Adam Clayton pode ver a forma de sua própria vida, sua reconciliação com a idade adulta, em partes de 'POP' do U2. "De alguma forma, ele articula coisas com as quais você sabe que já lidou", diz ele sobre Bono, em letras autobiográficas como "Mofo".
Adam tenta não entrar em detalhes: "Não quero me martirizar. Eu ficava bêbado e usava drogas de vez em quando. E eu perdi um show", se referindo ao show da Zoo TV em Sydney, Austrália, que ele perdeu depois de uma festa épica (o baixo foi tocado naquela noite por seu roadie Stuart Morgan).
"São todas as pequenas coisas que se somam também", diz ele. "Os telefonemas que você esqueceu de fazer, todas as coisas que evitou fazer colocando-as no fundo da pilha. Nós nunca tínhamos feito faculdade, a coisa da educação completa. Na verdade, não foi difícil descobrir: 'Bem, se eu lidar com algumas dessas coisas, fica mais fácil e você não comete os erros horrendos que não pretendia cometer'.
"Foi essa coisa, para mim", conclui Adam, "que Bono foi capaz de transmitir. O que estava dizendo: 'Tudo bem crescer. Está tudo bem em ser um homem'."