Integrante do Horlips fez comentário sobre Larry Mullen Jr. e teve que se explicar para o outro Larry Mullen

A banda Horslips confirmou que o guitarrista veterano Johnny Fean faleceu em sua casa em Shannon, aos 71 anos. 

Em um comunicado, disseram: "Por mais de 50 anos, Johnny foi nosso melhor amigo, nosso colaborador criativo, nosso herói da guitarra. Johnny não foi apenas um dos maiores músicos de todos os tempos, ele também foi o homem mais doce do mundo rock and roll. Seu talento imensurável lhe rendeu inúmeros apoiadores ao longo dos anos. Continuamos sendo seus maiores fãs. Ele dedicou sua vida à música e seremos eternamente gratos por isso. A banda deseja expressar suas sinceras condolências. Johnny fará muita falta".

Eamon Carr e Barry Devlin foram integrantes do Horslips.

Vale lembrar que o título da canção "The Hands That Built America" do U2 foi inspirado pelo Horslips, na faixa-título de seu álbum 'The Man Who Built America'.

"Tivemos seguidores na Filadélfia, Carolina do Norte e do Sul, partes da Flórida, partes da Califórnia e de Nova York até a costa leste até o Canadá", diz Barry Devlin. "Também tocamos muito nas rádios – tanto que, quando o U2 começou a fazer turnê lá em 80/81, Paul McGuinness voltou e disse: 'Tudo o que os DJs queriam falar nas entrevistas era de vocês!' Mas isso parou assim que 'The Unforgettable Fire' foi lançado!"

"Barry produziu algumas de suas demos", Eamon Carr elabora, "e recebi uma ligação naqueles tempos de Paul perguntando se eu poderia ir a um show que o U2 estava tocando no McGonagle's – ele estava assinando com eles naquele momento - e queria uma opinião. A banda de Steve Averill, The Modernaires, tocou primeiro e depois os garotos fizeram sua coisa. Eu estava tipo: 'Sim, sim, isso é interessante'. Adam passou uma boa imagem como o baixista loiro mal-humorado; Bono subiu nas
pilhas de PA e mostrou estar à frente; e The Edge era sua arma secreta. Ele tinha um estilo totalmente único, que estava a meio caminho entre o Tom Verlaine do Television e a coisa sofisticada, discordante, exagerada e quase psicodélica que Jefferson Airplane havia feito nos anos 60. Eu senti - de forma bastante errada - que a América os amaria, mas o Reino Unido, que estava totalmente dominado pelo punk, talvez não entendesse. E porque eu achava que eles teriam que ir para os Estados Unidos onde você tinha que fazer duas apresentações bem longas por noite nos clubes, eu estava preocupado que Larry, que não tocava bateria por muito tempo, poderia não ter a resistência necessária. De qualquer forma, oito meses depois eu os vi novamente e eles foram absolutamente brilhantes. Eu tinha esquecido tudo isso até anos e anos depois, quando o pai de Larry, que morava na mesma rua que meus pais em Artane, veio até mim em um show e disse: 'Você é o cara que disse que meu filho nunca iria fazer isso!' Eu estava tipo: 'Bem, não, não foi bem assim!' O que eu suspeito que aconteceu foi que McGuinness fazendo a coisa motivacional de Brian Clough disse a Larry: 'O cara do Horslips não pensa você está à altura do trabalho, prove que ele está errado!'"

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A entrevista de Adam Clayton ao QN'A da Q104.3 - Parte II

No vídeo da Fender apresentando seu amplificador de baixo ACB 50, percebi que cada riff que você tocou no vídeo era tão identificável como uma música do U2, mesmo que você tocasse sem acompanhamento.

É muito gentil da sua parte observar isso. De uma forma engraçada, eu suponho intuitivamente que estou ciente disso, mas não tinha feito uma reflexão do que você está dizendo. Acho que fazia parte da filosofia do U2 desde o início, porque éramos essencialmente uma seção musical de três peças, cada músico tinha que entregar algo que fosse essencial para a composição, e cada peça contribuiria para o complemento da composição.

Em parte, acho que porque fomos educados como uma banda ao vivo e você queria ter esse fator de reconhecimento instantaneamente. Eu vi um documentário recentemente da MoTown, e o ponto que estava sendo dito era que todas aquelas introduções naquelas gravações antigas da MoTown, que se você não pudesse reconhecer a música nos primeiros dois ou três compassos, então não era uma introdução boa o suficiente.

O U2 viveu disso, certamente nos primeiros seis ou sete álbuns, foi assim que pensamos. É um pouco mais difícil agora criar esse tipo de parte porque o processo de gravação e o processo de tocar ao vivo mudaram, já que é dominado pelo processamento e pelo domínio digital. Com isso, quero dizer que vivemos em um mundo onde você pode basicamente traduzir qualquer som que possa imaginar. Esse é um headspace diferente daqueles dias analógicos quando você usava tecnologia básica e aprendia como distorcê-la, dar vida e criar algo novo.

No que diz respeito a ouvir, eu sei que você começou como guitarrista e mudou para o baixo mais tarde - eu me pergunto quando você começou a ouvir baixo na música?

Comecei ouvindo música em minúsculos toca-fitas portáteis. A verdade é que eu não estava realmente ciente de nenhum low end. Eu estava ciente da frequência do contrabaixo quando estava no midrange, porque você podia ouvir nesses pequenos alto-falantes.

Obviamente, como eu me desenvolvi como músico e como tínhamos um pouco mais de dinheiro para comprar equipamentos de melhor qualidade para ouvir música e entrar em estúdios de gravação, toda aquela riqueza de música rítmica americana e funk era realmente o sonho de um baixista. Você sabe, descobrindo James Brown, descobrindo James Jamerson, descobrindo esses titãs - Carol Kaye - da música americana. Isso mudou a forma como eu ouvia música e o que eu queria da música. Eu também entrei no reggae em grande estilo. O reggae sempre fez parte do que estava acontecendo com a música punk no Reino Unido, uma grande influência no The Clash.

Então comecei a ouvir baixo de uma forma diferente. Fundamentalmente, sempre tive consciência de que, para o baixo funcionar bem no U2, pela forma como Edge compunha suas linhas de guitarra, e ele ficava longe de acordes de guitarra grandes, pesados, cheios, havia um midrange que precisava de alguma atividade, alguma condução nele. É onde eu meio que acabei ficando.

E também a revolução musical que foi o punk ou new wave que aconteceu em meados dos anos 70, foi sobre encontrar diferentes heróis e diferentes estrelas na banda, e todo mundo tinha que ser uma estrela. Muitas vezes o baixista, tradicionalmente, era um cara meio gordinho que ficava no fundo do palco, ao lado do baterista... e ninguém dava muita atenção para ele.

Acho que com o som despojado do punk rock - muitas vezes havia apenas quatro caras na banda - todos precisavam assumir sua posição no palco e mantê-la. Então os baixistas viraram estrelas nesse período. Sempre achei que o baixo fica melhor em suas mãos do que uma guitarra. Gosto do equilíbrio, gosto da escala, gosto do tamanho; combina com meu corpo. Esse minimalismo de ter quatro cordas, há algo realmente poético nisso para mim.

O som que eu gravitei foi um Fender Precision Bass através de alguns amplificadores de compressão de válvula. Curiosamente, os amplificadores de baixo Fender realmente não conduziam o midrange, eles a extraíam. Então você tinha muitos agudos em um amplificador Fender Bassman e muitos graves e não muito médios. Portanto, não usei muito equipamento de backline da Fender.

Então, o que foi interessante quando comecei a conversar com a Fender sobre a ideia de fazer um amplificador, ficou claro para mim que poderíamos fazer algo que a Fender nunca havia feito antes e seria revolucionário para a Fender entrar nesse espaço. Eu os abordei porque estava com um pouco de inveja porque Edge tinha um amplificador! 'Eu posso fazer isso também!'

Ao longo de dois ou três anos, nos encontramos, toquei algumas coisas. Stan Cotey conseguiu uma reação minha, voltou para a prancheta e, finalmente, voltamos com o ACB50.

É um amplificador que em 50 watts lhe dá muito espaço. Eu me pergunto por que diabos eu já tive esses gabinetes de 4, 12 cabeçotes de 100 watts, quando você pode colocá-los em um combo. Acho que hoje em dia o monitoramento é muito mais sofisticado e a reprodução de som frontal é muito mais sofisticada.

Como será tocar no U2 sem Larry este ano em sua residência em Las Vegas?

O melhor sobre Larry e meu relacionamento como músico é que ele sempre me fez soar bem, e por isso sou muito grato. É muito difícil saber como será com outro baterista.

Mas você sabe que Bram é um baterista muito talentoso. Ele é um cara muito legal. Imagino que encontraremos um groove. Não será necessariamente igual ao que Larry e eu encontramos. Acho que, de certa forma, tenho algum receio de sair da minha zona de conforto e do que gosto, mas também acho que é uma oportunidade, sabe, de descobrir coisas diferentes. Trabalhar com outro baterista deve ser uma recompensa para mim, vou tirar alguma coisa disso. Tenho certeza que acabará sendo uma colaboração útil e valiosa.

Vai ser diferente. Você sabe que Larry conhece instintivamente meus pontos fortes e fracos, então ele operaria em uma determinada área que ele sabe que funcionaria para mim. Bram, eu sei, não vai ser assim. Então, você sabe que vai haver um pouco de pés firmes no chão, mas por causa disso podemos acabar em um lugar diferente às vezes e não há mal nenhum nisso. Isso só pode ser benéfico, tenho certeza.

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A entrevista de Adam Clayton ao QN'A da Q104.3 - Parte I

Como uma das bandas de rock mais impactantes da história, não resta muito para o U2 realizar, mas a banda ainda está explorando novas fronteiras.

Com mais de 45 anos de carreira, o U2 acaba de lançar seu primeiro álbum em seis anos, 'Songs Of Surrender', e estreou um novo documentário com Bono e The Edge aclamado no Disney+. A banda também está se preparando para seu tão esperado retorno aos palcos ainda este ano em Las Vegas no MSG Sphere, celebrando o legado de seu álbum 'Achtung Baby'.

Adam Clayton viu um projeto paralelo de anos se concretizar com o lançamento de seu amplificador Fender ACB 50 - um empreendimento que veio nos passos da própria parceria de The Edge com a renomada empresa.

"Eu os abordei porque estava com um pouco de inveja porque Edge tinha um amplificador", admite Adam. "'Eu posso fazer isso também!'"

Ele disse ao QN'A da Q104.3 de Nova York que a rivalidade entre bandas é uma boa diversão e, de fato, sua apreciação por The Edge, Bono e Larry Mullen, Jr. está no auge.

Adam descreveu 'Songs Of Surrender' como uma visão sonora da arte de The Edge, enquanto o livro que inspirou o álbum - as memórias de Bono, 'Surrender: 40 Songs, One Story' - foi uma lente literária para a constituição do frontman como ser humano, que até mesmo décadas de amizade não poderiam conceder.

"Eu estava muito interessado no que ele focava, no que era importante para ele", diz Adam sobre o livro de memórias. "É claro que havia muitas coisas que eu não necessariamente sabia sobre seus primeiros anos e sobre sua vida familiar. Como ele fala no livro, eles nunca falaram sobre sua mãe depois que ela faleceu. E isso certamente foi minha própria experiência com ele; ele raramente falava sobre isso, raramente comentava sobre isso".

Durante sua conversa via Zoom com o QN'A, Adam ofereceu mais informações sobre sua filosofia como músico, seu papel crucial no U2, seus pensamentos sobre as memórias de Bono e seus sentimentos sobre seguir em frente este ano sem Larry Mullen, que está tirando uma licença para se recuperar de lesões.

O que você está ouvindo esses dias?

Estou gostando muito do novo álbum do Paramore. Eu acho que eles são muito interessantes, e eles vão tocar em Dublin dentro de algumas semanas. Eu quero ir vê-los ao vivo.

Eles parecem músicos realmente enérgicos, o que eu meio que gosto. Eu gosto de alguma energia voltando para a música. Tudo tem sido tão controlado e processado. Eles realmente parecem tocar e dizer como isso é.

Estou muito curioso para saber se você leu o livro de memórias de Bono, ou se planeja lê-lo?

Eu li. Passei o lockdown lendo muito da minha geração e memórias mais jovens e mais velhas. Descobri quando entramos em isolamento que meio que perdi a noção de quem eu era ou a que geração eu realmente pertencia.

Foi porque eu passei essa vida extraordinária que é um pouco desorientadora, de viver com uma mala e viajar e ser aplaudido e elevado a um nível que não é exatamente igual ao que se faz. Eu meio que pensei que queria me reconectar com quem eu sou, qual é a minha geração e de onde eu vim. ...

Quando o livro de Bono saiu, eu estava muito interessado no que ele focava, no que era importante para ele. Claro que havia muitas coisas que eu não necessariamente sabia sobre seus primeiros anos e sobre sua vida familiar.

Como ele fala no livro, eles nunca falaram sobre sua mãe depois que ela faleceu. E essa certamente foi minha própria experiência com ele; ele raramente falava sobre isso, raramente comentava sobre isso.

Nos primeiros dias da banda, eu me lembro daquela casa na Cedarwood Road. Lembro-me de estar em casa quando Bob Hewson voltou para casa. Lembro-me de Bono preparando o jantar para nós, que consistia em salsichas e feijões cozidos, todos cozidos na mesma panela. Era assim que éramos. Se não tivéssemos o ônibus para voltar para casa naquela noite, dormiríamos todos na mesma cama em um dos cômodos da casa — no quarto do irmão dele, acho. Então o livro me trouxe de volta a isso.

O que realmente me abriu os olhos foi o compromisso e a obstinação com que ele assumiu seus vários projetos de ajuda com sua fama e com seu sucesso e com as pessoas que detinham o poder no edifício do Capitólio ou em qualquer outro lugar do mundo, para aliviar o sofrimento das pessoas com AIDS.

Eu não sabia muito sobre as minúcias do que estava envolvido naqueles briefings, sentado do lado de fora das portas das pessoas até que você conseguisse uma reunião, esse tipo de coisa. Eu não entendi muito disso. É claro que eu sempre estive ciente e tive muito respeito pela inteligência absoluta de rua de Bono, que ele poderia argumentar e fazer sentir. Você adiciona isso ao sistema de crenças dele e tem uma pessoa muito determinada que conquistou coisas incríveis. Isso se deve em parte por ser famoso, em parte por ser músico, em parte por ser irlandês e consideravelmente por ser inteligente e versado nos argumentos.

Você escreveria suas próprias memórias?

Acho que não é para mim. A coisa sobre o que Bono conseguiu fazer - e é tão raro - ele conseguiu escrever 600 páginas sem realmente insultar ninguém. Não sou tão caridoso na minha vida particular. Acho que provavelmente tenho muitos rancores para poder escrever um livro.

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As vendas de ingressos para os shows do U2 no MSG Sphere não estão correndo bem. Há reclamações. E agora, é informado que não haverá venda para o público em geral

Por Alan Cross - A Journal Of Musical Things

 

O U2 está agendado para fazer 12 shows no novíssimo MSG Sphere, ao lado do The Venetian Hotel, em Las Vegas, a partir de setembro (novas 5 datas foram anunciadas, com o mesmo esquema de venda). A pré venda de ingressos começou – e há problemas.

Depois de alguns dias de pré-cadastro e preparação do Ticketmaster Verified Fan, as coisas aparentemente não estão indo bem. As pessoas do fã-clube de depararam com recusas para chances de se obter os ingressos, que não foram vendidos além deste Verified Fan. Outros, no grupo Ultra de superfãs – as pessoas que se dedicaram para ganhar o direito de obter a prioridade para os ingressos – também foram barradas. E agora a venda geral foi cancelada por causa da alta demanda.

Há um grupo de superfãs que pagam uma taxa anual pelo privilégio de obter a chance antes que todos, de comprarem ingressos para shows. Dentro disso estão dois subgrupos: fãs de longa data (os ULTRAs) e inscrições mais recentes (os Violets). Aos ULTRAs foi prometido serem os primeiros na fila para a compra.

Algo deu errado com esta venda e até mesmo os membros super-fãs foram excluídos. Sim, o U2 conseguiu irritar seus fãs mais obstinados.

Então por que isso aconteceu? Um possível passo a passo.

O The Sphere comporta 18.000 pessoas. 12 x 18.000 = Um máximo de 216.000 ingressos. Não são muitos ingressos para uma temporada limitada de uma banda tão grande quanto o U2. Isso é o equivalente a pouco mais de quatro shows da turnê 360°. E a produção do The Sphere deverá ser tão espetacular quanto qualquer coisa que o U2 já fez.

O U2 tem uma base de fãs global que compraria todos os assentos para todos os 12 shows sozinho, se pudesse. Há certamente mais de 216.000 deles no planeta.

Mas esse número é enganoso. Você deve deduzir o número de "retenções" necessárias. Estes são os ingressos retidos para uso do local, do promotor, da banda, da gravadora, de produtos como o Front Of The Line da American Express e assim por diante.

Lá é Las Vegas. Hotéis, concierges e outros vários em toda a cidade precisam de ingressos para que possam acompanhar. Esses ingressos devem ter sido colocados no topo de prioridades.

Este é o primeiro evento do The Sphere, é uma festa de debutante. Atrairá público e curiosos.

Concluindo, se há espaço para 18.000 pessoas em cada show, seria de se surpreender se houvessem 10.000 ingressos disponíveis para fãs, super fãs e super fanáticos por show. Isso significaria que 100.000 ingressos nunca foram colocados à venda.

No centro de tudo isso está uma questão de oferta e demanda. Que os shows iriam esgotar era uma certeza. A questão é como esses ingressos foram administrados em primeiro lugar.

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“Não quero me martirizar. Eu ficava bêbado e usava drogas de vez em quando"

Adam Clayton pode ver a forma de sua própria vida, sua reconciliação com a idade adulta, em partes de 'POP' do U2. "De alguma forma, ele articula coisas com as quais você sabe que já lidou", diz ele sobre Bono, em letras autobiográficas como "Mofo".

Adam tenta não entrar em detalhes: "Não quero me martirizar. Eu ficava bêbado e usava drogas de vez em quando. E eu perdi um show", se referindo ao show da Zoo TV em Sydney, Austrália, que ele perdeu depois de uma festa épica (o baixo foi tocado naquela noite por seu roadie Stuart Morgan).

"São todas as pequenas coisas que se somam também", diz ele. "Os telefonemas que você esqueceu de fazer, todas as coisas que evitou fazer colocando-as no fundo da pilha. Nós nunca tínhamos feito faculdade, a coisa da educação completa. Na verdade, não foi difícil descobrir: 'Bem, se eu lidar com algumas dessas coisas, fica mais fácil e você não comete os erros horrendos que não pretendia cometer'.

"Foi essa coisa, para mim", conclui Adam, "que Bono foi capaz de transmitir. O que estava dizendo: 'Tudo bem crescer. Está tudo bem em ser um homem'."

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The Edge recorda quando as exigências da carreira e as tensões emocionais do trabalho na estrada se transformaram em violência física no U2

No final da turnê Zoo TV em 1993, Larry Mullen ainda estava tão envolvido com a febre e o rigor da turnê que queria continuar. "Eu e Edge conversamos sobre comprar um ônibus e continuar pela América por mais seis meses para relaxar", lembra Larry Mullen. "E nós estávamos falando sério - essa era a parte preocupante".

A única vez que Edge se lembra quando as exigências da carreira e as tensões emocionais do trabalho na estrada se transformaram em violência física foi durante uma das primeiras visitas do U2 à América. "Este é um exemplo de como éramos intensos", explica The Edge com um sorriso tímido. "Tudo o que fizemos, era como se nossas vidas dependessem disso.

De qualquer forma, uma noite, Larry parou de tocar no meio de uma música porque algo deu errado com sua bateria", relata ele. "Bono perdeu a paciência e começou a quebrar a bateria com o microfone. Larry simplesmente surtou e saiu do palco para o camarim. E Bono foi atrás dele. Eu e Adam estávamos pensando: 'Oh, meu Deus'. Lembro que os Talking Heads estavam na plateia. Então larguei minha guitarra. Eu não bati em Bono. Mas tive que agarrá-lo com bastante força porque pensei que ele iria estrangular Larry. E isso foi o mais longe que já fomos", diz The Edge com algum alívio. "Aqueles primeiros shows. Não há nada mais assustador do que tocar para um bar meio cheio de pessoas que realmente não estão interessadas. Isso é muito mais assustador do que acontecer na frente de 55.000 fãs que acham que você é ótimo".

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U2 diz que mais de um milhão de solicitações de ingressos foram registradas, e anuncia mais 5 shows de 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere'

Devido à extraordinária demanda contínua, que registrou mais de um milhão de solicitações de ingressos, a Sphere Entertainment Co. e a Live Nation anunciaram hoje mais 5 datas para 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere'. 

As novas datas são 27 e 28 de outubro, e 1, 3 e 4 de novembro. Já são 17 apresentações confirmadas.

A Ticketmaster informou que as 12 primeiras datas anunciadas foram esgotadas durante a pré-venda, e não terá venda para o público geral.

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Ingressos para série de shows do U2 no The Sphere, já estão sendo anunciados em sites de revenda a preços de até € 7.500 (47 mil reais)

O U2 anunciou sua série de 12 shows "imersivos" no novo local de Las Vegas, The Sphere - para os quais os ingressos já estão sendo anunciados em sites secundários a preços de até € 7.500 (47 mil reais). 

A pré-venda começou e os preços no site da Ticketmasters custam à partir de $ 140 (€ 127).

No entanto, apesar de os ingressos para os shows ainda não estarem à venda para o público geral, o site de revenda e troca Viagogo revelou que os ingressos para a noite de estreia foram vendidos ontem por € 2.036 (12 mil reais) cada. E os assentos principais em frente ao palco central em Las Vegas estavam sendo anunciados por até € 7.500.

O site se descreve como o maior mercado secundário do mundo, permitindo que os fãs comprem e vendam ingressos para eventos ao vivo. Ele observa que os preços podem ser definidos "abaixo ou acima do valor nominal".

O site disse ontem que vendeu ingressos de pista por € 1.340 (8 mil reais) cada e ingressos para uma seção que fica um nível atrás do palco por € 2.036.

O site U2.COM quando anunciou as datas, adiantou que teria uma alta demanda e escreveu que a venda iria garantir que mais ingressos chegassem às mãos dos fãs que desejam ir ao show, e não dos compradores que desejam revendê-los.

Sob o esquema de Verified Fan da Ticketmaster, a empresa disse que examina cada solicitação, confirmando que pertence a um indivíduo – não um bot – que não está vinculado a comportamentos irregulares que possam ser um sinal de um cambista tentando acessar a venda.

Uma boa parte dos assinantes pagos do U2.COM estão relatando nas redes sociais que não estão conseguindo ter acesso para a compra dos ingressos através do Verified Fan da Ticketmaster nesta pré-venda.

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Banda trazendo o ator Wagner Moura, lança álbum digital copiando capa do U2 e usando garoto com boné do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

A banda Sua mãe, formada pelo ator Wagner Moura com Gabriel Carvalho, Ede Marcus, Sergio Brito, Claudinho David e Leco lançou seu segundo álbum — 13 anos depois do primeiro. Chamou a atenção nas redes sociais a capa do trabalho, copiando a capa da coletânea 'U2 The Best Of 1980-1990'.

No caso da banda brasileira, com o álbum apenas digital sendo chamado de 'The Best Of Volume II', o menino em questão é o filho de Wagner Moura. 

Enquanto na versão original do U2, a capa mostra o garoto Peter Rowen com um capacete de guerra, na versão do Sua Mãe, o garoto usa um boné do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, um movimento de ativismo político e social brasileiro).

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Khatija Rahman diz que sua vida mudou ao gravar e estar no palco com o U2

Khatija Rahman, filha do compositor musical vencedor do Oscar AR Rahman, também é uma cantora talentosa.

Em um vídeo compartilhado por Rahman na quarta-feira, Khatija é vista falando sobre colaborar com o pai e com o U2: "Meu pai disse que minha vida iria mudar. Tínhamos gravado algumas falas de Thirukkural, mas mal sabia eu que era uma colaboração com a maior banda do mundo, o U2.

Bono e Edge foram as superestrelas mais gentis que já conheci. A maneira como eles me fizeram sentir e me deixaram à vontade foi incrível. Além de serem ótimos músicos, acho que eles são seres humanos incríveis porque defendem as coisas certas. A faixa que fizemos se chama "Ahimsa", e é uma colaboração entre meu pai AR Rahman e o U2. Nós nos apresentamos como parte da turnê Joshua Tree em Mumbai", acrescentou ela.

Khatija Rahman então lançou luz sobre seu novo álbum chamado 'Kuhu Kuhu', que será lançado em breve. O álbum foi inspirado por seu pai, que disse que Khatija deveria retrabalhar e apresentar as canções clássicas do cinema hindi para a geração mais jovem. 

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Bono conta para Zane Lowe no Apple Music 1 sobre seu momento favorito em Las Vegas

Bono estava na plateia em Las Vegas com The Edge, Larry Mullen Jr e Adam Clayton na década de 1980, quando Frank Sinatra, que morreu em 1998 aos 82 anos, os apontou em seu show e disse que não parecia como se tivessem gasto um dólar em seu visual.

Bono disse a Zane Lowe no Apple Music 1 quando questionado sobre seu momento favorito em Las Vegas antes do U2 tocar no novo local de apresentações de $ 2,1 bilhões de Vegas, o Sphere: "Então, o momento de Las Vegas é - é um pouco Hollywood também, mas então nós fomos para ver o Sinatra e as pessoas estavam pagando mil dólares por mesa ou algo assim, talvez mais.

Estávamos lá de graça. Estávamos meio que vestidos como o U2, o que quer que fosse nos anos 80.

Então Sinatra caminha até a frente do palco e ele está lá. E se você é um cantor, Sinatra está em um nível diferente.

E ele disse: 'Sim, quem mais está aqui?' Era como se a Elizabeth Taylor estivesse lá, tal pessoa ali, tal pessoa aqui.

Quero dizer, eram apenas estrelas por toda parte. E ele diz: 'Bem, esta noite nós temos, eles são o número 1 nos Estados Unidos. Estão na capa da revista Time, essas pessoas. Eles são da Irlanda. Eles se chamam U2 e estão aqui'.

E assim os holofotes vêm sobre nós. E então eu acho que já vimos isso nos filmes. Então todos nos levantamos e acenamos porque é isso que você deve fazer nessa situação.

E Frank simplesmente se afasta e diz: 'Vocês não gastaram um centavo em suas roupas'."

Frank também teria dito uma vez a Bono que ele não costumava "sair com homens que usam brincos".

Apesar das críticas de Ol 'Blue Eyes, a dupla fez um dueto em "I've Got You Under Ny Skin" em 1993.

Bono acrescentou a Zane sobre a amizade do U2 com o cantor: "Era uma banda de rock and roll querendo sair com um cantor. Ele era o presidente do conselho".

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Jackie Hayden encontra uma fita com uma gravação de Bono e Adam Clayton para uma promoção da 'NDC Milk Run' de 1983

Uma gravação em fita cassete extremamente rara de Bono e Adam Clayton datada de 40 anos atrás, foi achada em um galpão em Co Wexford. A gravação foi feita em 21 de janeiro de 1983 e apresenta a dupla do U2 dando voz a uma promoção para o 'NDC Milk Run' que aconteceria no domingo, 20 de março daquele ano.

O script da promoção foi escrito pelo ex-gerente geral da Hot Press, Jackie Hayden, que também assinou com o U2 seu primeiro contrato com uma gravadora.

A banda venceu uma competição como parte da Limerick Civic Week em 1978 e Jackie foi o jurado dessa competição, por causa de sua função de trabalhar para a CBS Records na época.

Como resultado, ele também foi a primeira pessoa a entrar em um estúdio de gravação para gravar uma demo da banda e, posteriormente, os contratou para sua primeira gravação. Jackie também supervisionou o lançamento de seu primeiro disco gravado, 'U2 Three'.

No que foi uma descoberta surpreendente, Jackie disse que estava mexendo em algumas fitas cassete antigas em seu galpão no condado de Wexford quando se deparou com a gravação da promoção Milk Run.

"Havia apenas duas ou três gravações em fita cassete feitas no máximo, então há chances de que esta seja a única que ainda existe", disse Jackie.

Na promoção, que começa com algumas músicas do U2, Bono se apresenta com as palavras: "olá, aqui é o Bono do U2", antes de Adam dizer: "e aqui é o Adam. Gostaríamos apenas de lembrar que o NDC Milk Run acontece no domingo, 20 de março".

Bono então termina a peça comentando: "É uma ajuda à Associação de Saúde Mental da Irlanda. Esta é uma causa digna, então por que não anotar a data em sua agenda agora? Domingo, 20 de março, para o NDC Milk Run".

Comentando sobre o pano de fundo da gravação, Jackie disse que em dezembro de 1982, o U2 havia encerrado uma turnê irlandesa com três shows esgotados no SFX em Dublin.

"Janeiro os colocou no 'Top Of The Pops' com "New Year's Day", antes de fazerem uma turnê pelo Reino Unido", disse Jackie.

"New Year's Day" foi um single do álbum 'War', lançado em fevereiro de 1983.

A gravação promocional foi feita nos estúdios Windmill Lane Recording em Dublin.

"Eu estive na gravação como produtor", disse Jackie.

"Era um procedimento padrão na época dar às pessoas envolvidas uma cópia em fita cassete", acrescentou.

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U2 anuncia mais 7 shows para 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere'

Após a grande demanda por ingressos desde que a janela de pré-venda foi aberta, mais sete datas foram adicionadas aos shows 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere'.

As novas datas anunciadas são 11, 13, 14, 18, 20, 21 e 25 de outubro.

Um comunicado de imprensa atualizando a série agora com 12 shows lembra: "Os ingressos para esta série de shows serão muito procurados, portanto, o Verified Fan será usado para garantir que mais ingressos cheguem às mãos dos fãs que querem ir ao show, não compradores que procuram revendê-los".

Se sobrarem ingressos, eles serão vendidos durante uma venda geral a partir de 28 de abril, no site da Ticketmaster.

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Bono sobre os shows do Sphere: "Não estaremos em turnê com 'Achtung Baby'. Com 'The Joshua Tree', levamos esse álbum ao redor do mundo. Esse só vai ser aqui"

O U2 anunciou as datas dos shows 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere'.

Falando com Zane Lowe, da Apple Music, Bono e The Edge o levaram para um tour exclusivo pelo local, compartilhando vários detalhes importantes sobre o Sphere, observando que ele foi construído especificamente para apresentações ao vivo e artes, em vez de uma arena típica que é construída para esportes.

Bono disse a Lowe: "A maioria dos locais de música são locais de esportes. São estádios, são arenas. Eles são construídos para esportes. Eles não são construídos para a música, eles não são construídos para a arte. Assim, este edifício foi construído para experiências imersivas em cinema e performance. Não foi construído para esportes, você não pode vir aqui e ver um jogo de hóquei no gelo. Não há alto-falantes. Todo o edifício é um alto-falante. Portanto, onde quer que você esteja, você tem um som perfeito, é o plano", enquanto Edge acrescentou: "Não há nada igual no mundo e não haverá por muitos, muitos anos".

The Edge continuou explicando como o edifício redefinirá o som imersivo e as apresentações ao vivo no futuro: "Então, o que isso foi projetado para alcançar é um som completamente imersivo. Portanto, você tem o conjunto principal de alto-falantes acima de nossas cabeças, mas em todo o edifício há alto-falantes focados para que você tenha a capacidade de colocar o público dentro de um espectro sonoro de 360 graus. Isso pode fazer esse tipo de mixagem Atmos em um contexto ao vivo, o que nunca foi possível antes. Portanto, não apenas o lado visual é inovador, mas o lado de áudio é, novamente, de ponta", acrescentou.

Bono diz acreditar que o perfil sonoro envolvente do Sphere ajudará o U2 a conseguir um show mais íntimo com o público, apesar de tocar para 18.000 pessoas. "Trabalhamos muito para conseguir essa intimidade nas arenas. Chegamos lá, trabalhamos muito para conseguir isso em um estádio ou festival. Mas aqui, o prédio é feito para funcionar para o público, é feito para funcionar para nós".

Bono compara os avanços da tecnologia ao longo dos anos, dizendo que o que o Sphere pode alcançar para a música é mais uma evolução no rock de estádio.

"Pense em quando os Beatles vieram para os Estados Unidos. Então eles tinham um pequeno sistema, eles tocavam no Shea Stadium em Nova York. Ninguém podia ouvi-los, é apenas o som da multidão. E eles inventaram o rock de estádio, se você quiser. E então levou cada década, cada geração, nos tornamos mais capazes de nos apresentar e que as pessoas pudessem ouvir nossa música e ver nossa banda. Este é o próximo nível, a próxima evolução nisso. Tudo começou com os Beatles no Shea Stadium".

No entanto, por mais revolucionário que o Sphere possa ser, ele não substituirá a turnê do U2, com Bono dizendo a Zane Lowe: "Não estaremos em turnê com 'Achtung Baby' de qualquer forma. Com 'The Joshua Tree', levamos esse álbum ao redor do mundo. Esse só vai ser aqui".

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A entrevista de The Edge para a Variety falando de 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere' - Parte II

Só para perguntar sobre áudio espacial, você tem um grande interesse nisso e algumas das demonstrações foram incríveis. Existe algo mais especificamente, do seu ponto de vista como músico, que você acha interessante de usar em termos dos vastos recursos de áudio existentes?

Sim. Quero dizer, sempre que você se apresenta em uma arena coberta ou em um estádio, você está se apresentando em um local projetado principalmente para esportes, como basquete, hóquei no gelo ou futebol. Portanto, o áudio é sempre uma prioridade muito baixa em termos de especificações de design. Portanto, a diferença aqui é que este edifício foi projetado para oferecer um som ideal em um grande local. Eu acho que vai ser o local com melhor som já construído até hoje, por razões que têm a ver com a preparação e o cuidado com que tudo foi projetado e instalado. E o que isso nos dá é a oportunidade de fazer esse som envolvente, que as pessoas estão experimentando com suas mixagens Atmos e tudo mais, onde você realmente está no meio da mixagem. Na verdade, você não está apenas ouvindo isso projetado em você. Está tudo ao seu redor. Então, do nosso ponto de vista, já estamos começando a pensar em como nossos arranjos e o espectro sonoro podem se prestar a esses mixes imersivos. E isso é como um tipo totalmente novo de cercadinho criativo com o qual estou pessoalmente muito animado.

Mas também lhe dá a oportunidade de fazer mudanças dinâmicas, de momentos radicalmente íntimos, onde você literalmente pode ouvir Bono sussurrando como se ele estivesse sussurrando em seu ouvido, com apenas um violão, possivelmente, e então os arranjos rock 'n' roll completos, mas soando melhor do que nunca. Você sabe, isso deveria ser como o equilíbrio e a fidelidade do estúdio de gravação, em comparação com o que sempre foi o caso nesses locais de esportes, onde há uma lacuna entre a intenção e o resultado. Você tenta lutar, tenta chegar o mais próximo possível da sua intenção, mas nunca consegue, porque o local está lutando contra você o tempo todo, sonoramente. Onde, neste caso, você não precisa lutar. É logo ali. O que quer que você pretenda, você pode entregar.

Em termos de grandiosidade disso, o U2 é uma banda que sempre se deu bem nos extremos, seja tentando reduzir o máximo possível ou fazer o mais avançado tecnologicamente, a maior coisa possível. A ironia em você é que este é um ano em que você acabou de lançar um álbum em que despe tudo de suas músicas mais antigas, 'Songs Of Surrender', e agora isso é o oposto disso em todos os sentidos. Parece que você gosta desses extremos.

Absolutamente. E bem no centro de uma contradição é, eu acho, o lugar mais interessante, se você conseguir equilibrar a tensão. Então, quero dizer, pretendemos tentar criar momentos íntimos neste local - o que fazemos ... em todos os shows que já fizemos, tentamos encontrar aquele momento para uma quebrada e realmente nos apresentar da maneira mais acústica possível. Portanto, este não será exceção. Mas acho que neste local teremos a oportunidade de realmente entregar isso. Então, sim... você está certo. Nós amamos isso. Nós amamos essas grandes mudanças na dinâmica, e isso faz parte da coisa do U2, tentar se sentir confortável no centro dessas contradições.

Você está satisfeito com a forma como 'Songs Of Surrender' foi lançado e como foi recebido? Você acha que o show do Sphere se referirá a isso de alguma forma?

Sim, com certeza faremos referência ao álbum. Mas ainda será um show completo de rock 'n' roll. Não é U2 Unplugged ou algo assim. Eu acho que ficou ótimo. Você sabe, quando começamos o projeto, era mais uma experiência. Não havia expectativa da gravadora ou dos fãs de que isso fosse lançado. Portanto, tivemos a liberdade de experimentar e ver o que acontecia com esses experimentos. E se gostássemos da direção, se gostássemos dos resultados, poderíamos lançá-lo. Mas se não gostássemos dos resultados, não precisávamos. Então, com essa liberdade total, estávamos apenas fazendo a música para nós mesmos. E, finalmente, acho que tínhamos em mente que este seria realmente um lançamento centrado no fã. Você sabe, não esperávamos fazer novos fãs com esta coleção. Mas, na verdade, tivemos muitas respostas realmente positivas de todos os setores, então podemos nos surpreender ainda.

Mas sim, para mim foi apenas um trabalho de amor servir essas músicas e tentar encontrar versões delas que pudessem ser tocadas a qualquer hora do dia ou da noite, ao invés de… Você sabe, muitas dessas primeiras gravações foram escritas e gravadas por uma banda que está tentando vencer no tipo de contexto gladiatório de um festival ao ar livre ou um local de rock 'n' roll. Então essa foi a nossa maneira de dizer: "Não, essas músicas, elas podem funcionar nesse outro estilo". Então eu acho que foi ótimo ver que esse era o caso.

De volta ao Sphere, isso pode ser considerado um desafio dos grandes de certa forma. Há algo sobre isso que deixaria você se perguntando: "OK, temos certeza de que isso vai funcionar?" Ou você tem essa confiança avassaladora de que está fazendo a coisa mais incrível de todas?

É sempre um pouco dos dois. E se você chegou ao ponto em que considerava o sucesso garantido, é aí que você está realmente se preparando para um terreno. Portanto, estamos longe de estarmos totalmente seguros, nesse sentido. Mas estamos extremamente inspirados e animados. E não tenho dúvidas de que haverá algumas qualidades imprevistas no show final. Esperançosamente, qualidades positivas - coisas boas. Mas inevitavelmente, você sabe, quando você está fazendo algo pela primeira vez, já que isso ocorre em vários níveis, haverá surpresas ao longo do caminho. E acho que estamos bem com isso. Você sabe, isso é rock 'n' roll. Deve parecer um pouco perigoso. Deve parecer um pouco como se houvesse algum perigo no ar.

É um pouco cedo para pular para 2024, mas é claro que as pessoas querem saber sobre novos álbuns e outras coisas, mas parece que uma coisa que provavelmente podemos dizer com segurança que o que você está fazendo não é uma versão simplificada desse show para enfrentar a estrada - que não haverá a turnê 'Achtung Baby' no próximo ano ou algo assim.

Não não. O que estamos fazendo é, necessariamente, exclusivamente para este local. Simplesmente não traduziria em nenhum outro lugar. Então, sim, nossa intenção é apenas fazer isso no local do Sphere. Mas isso não significa que estamos desistindo de fazer turnês. Isso não significa que não haja material novo em andamento. Há muitas músicas novas em andamento, mas ainda não há planos para lançar um novo álbum. Todo o nosso foco está neste show, e vai demorar um pouco até pensarmos em um show de turnê. Mas sim, estaremos na estrada em algum momento no futuro próximo.

Voltando a quanto tempo esses shows podem durar, você está colocando cinco datas, o que parece incrivelmente desanimador, uma vez que você vê a configuração, que poderia ser algo tão curto. Então você mencionou seis semanas como uma possibilidade. As pessoas esperam que haja mais datas - você acha que isso é algo que eles podem esperar?

Veremos. Estamos deixando todas essas perguntas em aberto, porque só queremos ver como será. Nós descobriremos isso conforme a história se desenrola. Quer dizer, eu adoraria pensar que haveria mais, mas… Sabe, esperamos que as pessoas queiram vir nos ver, mas não damos nada como garantido.

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A entrevista de The Edge para a Variety falando de 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere' - Parte I

O U2 anunciou as primeiras datas para uma série de shows anunciados como 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere'.

The Edge entrou no Zoom com a Variety na semana passada para discutir a série de shows extremamente ambiciosos, após uma demonstração do design e tecnologia do Sphere que foi realizada para um punhado de representantes da mídia em um modelo em escala do edifício em Burbank. 

Embora os shows tenham como tema o álbum 'Achtung Baby' de 1991 (com o "UV" no título do show referindo-se à faixa do álbum "Ultraviolet"), The Edge disse que o próprio Sphere foi a razão para conceber o novo show. "Quando descobrimos o que esse local realmente estava nos oferecendo criativamente, meio que vimos isso como um desafio", diz ele.

The Edge fala sobre o desenvolvimento do show; ensaios ainda em andamento com o baterista temporário Bram van den Berg (substituindo Larry Mullen Jr.); e se os shows serão uma homenagem à turnê Zoo TV de 1992-93, bem como ao álbum 'Achtung Baby' de 1991. 

Embora ele faça parecer que um retorno às turnês padrão está nos planos já no próximo ano, o guitarrista deixa poucas dúvidas de que ele acredita que se apresentar dentro da maior estrutura esférica do mundo poderia ser ainda melhor do que a coisa estádio / arena.

Você tem resistido ao termo residência, e talvez seja apenas porque parece que esteja se diminuindo. Isso é apenas por causa do escopo ou das conotações que as pessoas têm com uma experiência típica de Las Vegas?

Quero dizer, é uma série de shows, com certeza, mas não é como se tivéssemos que nos mudar para Las Vegas durante o ano. Devido ao tamanho do local, o escopo desta corrida provavelmente será de no máximo seis semanas. E não poderíamos realmente fazer mais shows do que isso. Portanto, não acho que realmente se qualifique como uma residência clássica.

E suponho que também haja isso... não quero chamar isso de estigma. Houve uma espécie de suposição sobre o que significa se você está indo para Las Vegas - e, você sabe, alguns dos meus artistas favoritos foram para Las Vegas, então não vejo isso como negativo. Mas, para muitas pessoas, eles pensariam nisso como sendo muito showbiz. E o U2, com certeza, somos uma banda de rock 'n' roll e fazemos um show, então não estamos olhando com desdém para o aspecto do show business do que fazemos. Mas, ao mesmo tempo, geralmente há algo que buscamos além de apenas um show bonito com boas luzes e músicas divertidas. E, você sabe, este local, tanto quanto somos fascinados por Las Vegas e alguns de nossos artistas favoritos, como Frank Sinatra e sua associação, Elvis, mas há uma espécie de Hunter S. Thompson e o fato de que é um lugar de aspirações, às vezes alcançadas, mas principalmente frustradas. É um símbolo de tanta coisa sobre a América que sempre achamos fascinante. E fizemos nosso vídeo para "I Still Haven't Found What I'm Looking For" nas ruas de Las Vegas nos anos 80.

Mas é o local e é a tecnologia que realmente nos atrai, e o gancho. Porque quando descobrimos o que esse local realmente estava nos oferecendo criativamente, ficamos completamente intrigados. E quanto mais descobrimos, nós meio que vimos isso como uma derrota... como um desafio. Você sabe, é como se fôssemos a banda que faz a famosa pergunta à nossa equipe criativa, quando estamos organizando uma turnê pela primeira vez, você sabe, nós os sentamos e fazemos a mesma pergunta: "OK, o que nunca foi feito antes?" E se apresentar no Sphere é a melhor oportunidade de ser a primeira banda lá, para realmente explorar o que poderia ser - e eu acho que pode ser - uma espécie de novo gênero criativo. Era apenas um tipo de possibilidade sedutora. E olhamos bem para isso por um tempo, porque há perigo ali - claro que há. Mas somos loucos por algo assim, um verdadeiro desafio criativo.

Quanto do show pode ser um retorno à Zoo TV, em vez de ser totalmente repensado em todos os sentidos?

Bem, estamos desenvolvendo todos os aspectos visuais do show. E decidimos fazer de 'Achtung Baby' a peça central, mas também tocaremos outras músicas. Eu diria que provavelmente faremos referência a Zoo TV em alguns dos visuais. Você sabe, quando a Zoo TV aconteceu pela primeira vez, era totalmente nova, inovadora. Ninguém nunca havia feito algo assim antes. Mas parte disso se tornou apenas rigor na indústria, em termos de recursos visuais que dão suporte a shows. E acabou de se tornar parte do mobiliário normal. Mas, na verdade, quando começamos a reaplicá-la na demonstração, a grande demonstração a que você foi outro dia, percebemos que, na verdade, havia coisas novas a serem feitas que você só pode fazer neste local com esse tamanho de tela imersiva. Então, eu diria que estamos entusiasmados por podermos usar a instalação como ela foi projetada para ser usada de tempos em tempos, que é um cinema imersivo, e realmente transportar nosso público para algum outro lugar, outra hora. Você sabe, podemos viajar no tempo com a tela. Quero dizer, há coisas que você pode fazer lá que são incríveis. Mas também acho que podemos entrar no mundo das artes gráficas e das artes digitais e vídeos IMAG muito legais, de maneiras que nunca foram tentadas. E novamente, essa é a beleza deste local. Ele oferece tantas oportunidades para fazer as coisas pela primeira vez. Haverá algumas referências, mas não é realmente um renascimento da Zoo TV tanto quanto é uma comemoração do álbum 'Achtung Baby'.

A turnê Zoo TV teve uma atitude, para dizer o mínimo, no uso irônico de recursos visuais. Isso ainda poderia ser relevante hoje, se você seguir esse caminho, embora 30 anos tenham se passado. Mas é fácil ver por que você pode não querer voltar a essa vibe exata.

Sim, foi um processo. Quero dizer, pensamos em outra turnê revival (depois da turnê de aniversário de 'The Joshua Tree'), mas pensamos, bem, aquele era um momento no tempo. E a Zoo TV estava realmente se baseando em muitos tópicos diferentes que existiam na arte e na música na época. Tinha muito a ver com uma sátira sobre como as notícias se tornaram esse formato de entretenimento, e tanta divulgação das notícias vinha com alertas. Não era mais uma espécie de serviço puro. E estávamos indo para alguns de nossos artistas favoritos. Os dadaístas eram um movimento ao qual estávamos nos referindo, especialmente John Heartfield, que era um artista alemão que se manifestou contra o movimento nazista na Alemanha, e ele usou humor e sátira para combater o fascismo - e esse foi um dos tópicos na ZooTV.

Bem, corte para hoje. Quer dizer, acho que seria quase impossível fazer uma sátira do que está acontecendo com a mídia no mundo. Foi tão longe nessa direção que está além da sátira. Então, acho que haverá um aspecto político, mas acho que vamos focar o máximo que pudermos nas músicas, no humor, na verdade dentro do material e nas possibilidades, e adotando uma abordagem diferente. Acho que tem que estar neste momento, então apenas tentar recriar a Zoo TV para hoje não pareceria novo, não seria relevante, da maneira que queremos que esse show seja. Então, estamos no processo de descobrir isso. E essa é a grande coisa. Esta é a minha fase favorita, onde você realmente está tentando encontrar essas conexões entre o visual e a música. Deixar a música ser seu chefe; deixando a música ditar para onde vão os visuais. Estamos muito animados com o que temos feito até agora.

Como tem sido ensaiar com um baterista diferente? Entendemos que você está ensaiando em uma esfera, então você já está pensando no espaço, é claro, enquanto faz isso. Como têm sido os ensaios?

Eles têm sido divertidos. O material, novamente, é muito poderoso. E nosso baterista substituto, Bram, está fazendo um trabalho incrível. Quero dizer, é um espaço sério para ser preenchido, e Larry é um dos maiores bateristas de sua época, então não há dúvida. Mas Bram está fazendo um trabalho incrível e acho que todos ficarão muito felizes quando puderem nos ver ao vivo. As músicas estão soando incríveis e é muito divertido tocá-las novamente. Nós nos divertimos muito na sala de ensaio.

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The Edge fala ao USA Today sobre a expectativa para os shows 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere'

O MSG Sphere está sendo construído em Las Vegas, com uma das maiores bandas do mundo inaugurando a arena de nível superior com 17.600 lugares.

O U2 anunciou oficialmente cinco datas para 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere', que abrirá oficialmente o local de $ 2 bilhões a partir de 29 de setembro. A tão esperada inauguração da maravilha da engenharia marcará os primeiros shows da banda em quatro anos.

A maior estrutura esférica do mundo foi mostrada em um anúncio do Super Bowl de fevereiro. Foi assim que Bono e The Edge se sentiram ao experimentar o som envolvente do local e a tela com resolução de 16K pela primeira vez.

"Foi como: 'Oh, meu Deus, isso é inovador em tantos níveis'. Esta é uma forma de arte totalmente nova", disse The Edge ao USA Today. "Isso está anos-luz à frente de qualquer outra coisa por aí. Achamos que é um salto quântico para os impactos sensoriais de um show de rock 'n' roll. É um áudio completamente imersivo, de alta fidelidade absoluta", diz The Edge, acrescentando que está à frente do som atual de estádios e arenas "que é uma espécie de reflexão tardia".

A tecnologia adaptável pode cobrir todo espectro de som de forma consistente para cada membro do público, dando à banda a oportunidade de explorar um som alucinante até a "intimidade radical".

"Podemos entregar um vocal suave e íntimo de Bono e as pessoas em todos os assentos poderão ouvir cada palavra", diz ele. "Isso seria perdido em qualquer outro lugar. Este local foi construído especificamente para oferecer um som perfeito, o melhor de todos. Isso já foi o suficiente para mim".

O local inclui tecnologia 4D (permitindo que os frequentadores do show experimentem tudo, desde aromas a mudanças de temperatura e vento) e há os recursos visuais da tela de 16K enorme ao redor dos assentos e ao redor de toda a arena. A tela LED de maior resolução do mundo é abrangente.

"É um cinema imersivo tão crível que você pode viajar para outro espaço e tempo, até mesmo para outro planeta", diz The Edge. "E é uma incrível tela de arte digital para o mundo dos shows ao vivo do U2. É realmente emocionante tornar esta tecnologia nossa".

Além de finalizar o novo álbum, 'Songs Of Surrender', o U2 tem trabalhado nos últimos nove meses para ensaiar e trabalhar com a nova tecnologia Sphere para os shows que começam em setembro. É um território desconhecido na capital do jogo, com o esforço de implementar efetivamente o visual e o som envolvente.

"Perfeito para o local, há uma grande jogada de dados aqui", diz The Edge. "Introduzimos uma nova tecnologia, mas cada aspecto do show é inovador. Não saberemos totalmente até vermos isso na tela como vai funcionar. Há algum perigo aqui".

Mas a banda se sente confortável em ser a primeira nesta casa. "É assim que o show de rock 'n' roll deve ser, um elemento de incerteza, risco e perigo. Operamos da melhor forma, movidos por pura inspiração", diz ele.

A pré-venda dos ingressos começará em 27 de abril, com prioridade para os fãs do site oficial do U2, antes da Ticketmaster em 28 de abril.

"Estamos cientes dos recentes problemas de venda de ingressos e estamos fazendo o possível para garantir que eles cheguem às mãos de fãs reais", diz The Edge, que está ansioso para voltar ao palco pela primeira vez desde 2019. Ele promete fazer do show uma verdadeira experiência do U2, com a tecnologia adicionada aumentando o esforço.

"Queremos que as músicas sejam o chefe", diz The Edge. "Acho que vai ser uma experiência de expansão da mente para todos. Mal podemos esperar para chegar lá".

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The Edge fala para a Rolling Stone sobre 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere' e pode voltar a cantar "Numb" após 30 anos

O U2 anunciou as datas dos shows 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere'.

The Edge é normalmente reservado e imune a exageros ao discutir os últimos planos do U2. Mas a agenda do grupo para inaugurar o Sphere em Las Vegas em setembro faz com que o guitarrista fale de forma atípica em termos grandiosos.

"Minha esperança é que isso seja uma espécie de salto quântico no sentido do que um show pode ser", disse ele à Rolling Stone.

O grupo iniciará sua residência em 29 de setembro, com shows adicionais ocorrendo em 30 de setembro e 5, 7 e 8 de outubro. Mais apresentações devem ser anunciadas quando estas datas tiverem seus ingressos esgotados.

O Sphere, que fica na Strip perto do resort veneziano, está em construção há cinco anos, com custos de construção chegando a US$ 2 bilhões. Apresentando-se como a "maior estrutura esférica do mundo", o Sphere pode acomodar 17.600 pessoas.

O U2 ouviu falar do Sphere pela primeira vez há pouco mais de dois anos. "Estamos sempre atentos às tecnologias emergentes no mundo dos shows e do áudio", afirma Edge. "Ouvimos falar sobre isso e começamos a perguntar aos membros de nossa equipe sobre isso. Descobrimos que as abordagens já haviam sido feitas de forma muito provisória para fazermos parte de uma possível inauguração".

A banda é um ajuste natural para o Sphere, dada a sua experiência de música ao vivo com a Zoo TV e PopMart nos anos 90, e mais recentemente com a U2 360° e iNNOCENCE e eXPERIENCE. Mas todos esses shows aconteceram em locais projetados para esportes. "Você está lutando contra a acústica longe de ser ideal nestes lugares, já que eles não foram projetados para o som", diz The Edge. "É apenas uma batalha constante para superar o que o local oferece ao áudio. A lacuna entre o que você quer transmitir e o que você realmente transmite costuma ser enorme".

O Sphere, no entanto, foi construído para criar experiências visuais e de áudio imersivas para shows ao vivo e filmes personalizados. "Seremos capazes de entregar o áudio que queremos que as pessoas ouçam sem nenhuma interferência da acústica do prédio", diz Edge. "Será um cercadinho para nós".

Este cercadinho inclui a tela de LED de maior resolução da Terra, 10.000 "assentos imersivos" vibratórios, efeitos ambientais como controle de temperatura e brisas frescas e 164.000 alto-falantes. Membros da imprensa, incluindo a Rolling Stone, foram recentemente levados a uma instalação de ensaio em Burbank, Califórnia, para mostrar algumas das ofertas do Sphere, o que faz com que a experiência IMAX tradicional pareça pitoresca e simples em comparação.

"Isso realmente lhe dá a oportunidade de trazer as pessoas de volta no tempo ou para mundos que são totalmente gerados por computador, mas completamente críveis", diz The Edge. "É um novo gênero de experiência imersiva, quase como uma nova forma de arte. A parte divertida para nós é esta fase em que estamos agora, onde estamos tentando imaginar o que faremos com esta tecnologia. É pura imaginação".

Cineastas imaginativos como Darren Aronofsky já estão fazendo filmes que serão exibidos apenas no Sphere, e o U2 está planejando suas próprias experiências visuais fantásticas, mas o foco permanece na música. O show contará com uma apresentação ao vivo completa de seu LP de 1991, 'Achtung Baby', bem como outras canções de sua carreira. (É improvável que o show varie significativamente de noite para noite).

"Infelizmente, devido à quantidade de tempo e despesas na criação visual de alguns desses cenários, é muito difícil sermos tão rápidos e espontâneos quanto poderíamos ter sido em outras turnês", diz The Edge. "Mas ainda estamos determinados em fazer seções do show que serão abertas à espontaneidade, e isso mudará de noite para noite. Acho que ninguém da banda vai querer ver o show engessado".

Os preços dos ingressos com tudo incluído começam em US$ 140 e 60% dos assentos custarão menos de US$ 300. Os assinantes do U2.COM terão o primeiro acesso aos ingressos via Ticketmaster Request. Os ingressos de pista não serão transferíveis por qualquer quantia em dinheiro acima do valor nominal.

"Estamos fazendo o possível para ser o mais justos e respeitosos possível com nossos fãs", diz The Edge. "Também estamos distribuindo os custos dos ingressos para que haja alguns acessíveis. Os ingressos mais procurados serão intransferíveis. Inevitavelmente, alguns acabarão no mercado secundário. Não há muito que possamos fazer sobre isso".

A noite de estreia acontecerá apenas alguns meses após o 30º aniversário de 'Zooropa'. "Acho que haverá alguns olhares para 'Zooropa', diz Edge. "Em nossas mentes, as turnês [para 'Achtung Baby' e 'Zooropa'] se fundiram em uma só. Mas acho que 'Achtung Baby' será o foco principal".

The Edge não canta uma favorita dos fãs de 'Zooropa', "Numb", há 30 anos. Eles podem voltar com ela neste show? 'Isso foi discutido", diz ele, "mas não há certeza se faremos isso. Veremos. Será sobre o que parece mais atraente e emocionante".

O U2 é apenas um dos muitos artistas que tocarão no Sphere nos próximos anos, e é improvável que a residência dure mais que estes dois meses. "Não queremos nos comprometer com nada ainda", diz The Edge. "Vamos dar um passo de cada vez e ver como tudo funciona. Não descartamos fazer mais shows. Neste ponto, estamos colocando cinco shows inicialmente. Vamos ver como isso vai acontecer".

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Datas de 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere' para 5 apresentações são confirmadas e trailer é lançado

É hora do show!

Na sexta-feira, 29 de setembro, 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere' terá início, uma experiência de música ao vivo inédita que verá a maior banda de rock do mundo inaugurar o local mais moderno do mundo, Sphere no The Venetian em Las Vegas.

As seguintes datas foram anunciadas:

 

SEXTA-FEIRA, 29 DE SETEMBRO

SÁBADO, 30 DE SETEMBRO

QUINTA-FEIRA, 5 DE OUTUBRO

SÁBADO, 7 DE OUTUBRO

DOMINGO, 8 DE OUTUBRO

Pelas próximas 48 horas, os assinantes pagos do U2.COM podem solicitar seus ingressos, até quatro para qualquer show. 

A tão esperada confirmação das datas vem depois que o U2 deu a última prévia - para uma grande audiência global - com um comercial do Super Bowl em fevereiro, que informou aos fãs que a banda voltará ao palco ainda este ano para uma série especial de shows marcando sua primeira apresentação ao vivo em quatro anos.

Os ingressos para esta série de shows estarão em alta demanda, portanto, o Verified Fan será usado para garantir que mais ingressos cheguem às mãos dos fãs que desejam ir ao show, não dos compradores que desejam revendê-los.

Os fãs que se inscreveram anteriormente no Verified Fan for U2 estão automaticamente cadastrados para a oportunidade de participar da pré-venda.

As inscrições para o Verified Fan serão encerradas na quarta-feira, 26 de abril.

Os fãs selecionados para receber um código de acesso poderão participar da pré-venda de Verified Fan a partir de quinta-feira, 27 de abril.

Os ingressos custam a partir de $ 140 e refletem o preço total. Isso significa que o preço do ingresso listado é o preço total, incluindo impostos e taxas. A grande capacidade do Sphere permite que 60% dos ingressos tenham preços abaixo de $ 300 e também haverá um número limitado de ingressos com preços premium por show.

Em um esforço para ajudar a minimizar a revenda e manter os preços dos ingressos no valor nominal para os fãs, os ingressos de pista para o 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere' terão restrição de transferência. Eles só podem ser revendidos pelo preço de compra original.

Os fãs ainda terão proteção contra imprevistos. Aqueles que comprarem ingressos e não puderem mais comparecer ao show poderão vender seus ingressos pelo preço que pagaram usando o Ticketmaster Face Value Exchange.

RED ZONE: A cada apresentação do 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere', 50 ingressos para experimentar o show de um riser VIP exclusivo serão disponibilizados para compra beneficiando a (RED), organização fundada por Bono e Bobby Shriver em 2006 para combater a AIDS e as injustiças que permitem que as pandemias prosperem.

"Estamos muito gratos mais uma vez ao U2 por sua generosidade. E estamos muito entusiasmados com o fato de que cada apresentação do 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere' apresentará uma zona icônica (RED), que permite aos fãs escolherem a (RED) e salvar vidas enquanto curte o show com uma excelente vista do palco", disse Jennifer Lotito, Presidente e COO da (RED). "Ao longo dos anos, a generosidade do U2 entregou quase US$ 23 milhões para a luta da (RED) para acabar com a AIDS. Obrigado ao U2 e aos fãs do U2 em todos os lugares por ajudar (RED) a tornar doenças evitáveis e tratáveis para todos".

VIP Hotel and Travel Package: Vibee, a nova empresa de experiência de música fundada pela Live Nation, é o provedor exclusivo de Pacotes de Hotel e Experiência VIP para 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere'. Vibee tem cobertura aos fãs desde o minuto em que chegam. A variedade de pacotes elevados de hospitalidade pode incluir assentos premium para concertos; quartos de hotel no The Venetian Resort Las Vegas, o único resort anexo ao Sphere; entrada prioritária no U2:UV Fan Portal, uma instalação imersiva e de ponta e uma loja pop-up no The Venetian; memorabilia U2 de edição limitada; acesso ao clube noturno; serviço de concierge sob medida e muito mais.

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Repórter da Jovem Pan é abordado por dois imitadores em Londres e acredita que eram Bono e The Edge

O jornalista Daniel Lian, repórter da TV Jovem Pan News, acredita que teve uma agradável surpresa em Londres, Inglaterra. Enquanto se preparava para entrar ao vivo, ele foi abordado por imitadores de Bono e The Edge, que queriam saber mais sobre a vida do repórter.

Ele achou mesmo que eram integrantes do U2.

"Quando disse que era jornalista brasileiro, a dupla abriu um largo sorriso", narrou Lian, em publicação nas redes sociais. "Conversaram comigo numa simplicidade ímpar, como se fôssemos velhos amigos. Curiosos, queriam saber o que eu fazia e como é o meu trabalho. O sucesso mundial desses caras não é à toa. Merecem cada fã pelo que fazem especialmente pela humildade e por serem incríveis".

Em seu relato, Lian conta que ficou surpreso com a abordagem humilde pela dupla. "Passei a admirá-los de uma forma ainda mais carinhosa. Aqueles que muitas vezes temos como intransponíveis, na verdade podem ser os que doam a maior dose de humanidade", acredita ele.

No fim da conversa, o jornalista conta que tentou pedir uma entrevista, mas os dois largaram um sorriso e o cumprimentaram, seguindo pelas ruas de Londres. "Ainda na dúvida se foi um sonho", finaliza Lian.

Após o relato, inúmeros sites de notícias no Brasil publicaram a matéria como se fossem realmente Bono e The Edge que tivessem falado com o repórter.

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Não pode haver um paralelo entre a faixa "Hold On To Your Dreams" de 'Snake Charmer' e "Wire" do U2?

Jah Wobble ficou conhecido como o baixista original do Public Image Ltd no final dos anos 70 e início dos anos 80, mas deixou a banda depois de dois álbuns. Em parceria com Holger Czukay (do grupo alemão Can) e The Edge, em 1983 lançou um EP pela Island Records chamado 'Snake Charmer', produzido por François Kevorkian, Holger Czukay e Jaki Leibezei.

Seria razoável construir algum tipo de ligação entre a contribuição de The Edge para o álbum 'The Unforgettable Fire' do U2 e o trabalho que ele contribuiu para 'Snake Charmer'? Não pode haver um paralelo entre a faixa "Hold On To Your Dreams" de 'Snake Charmer' e "Wire" do U2?

The Edge: "Acho que nós, como banda, estávamos passando por um renascimento em relação ao ritmo - quero dizer, éramos a banda que foi descrita como tendo uma 'postura anti-dance'. Para ser justo conosco, nunca fomos orientados para disco music, nunca nos interessamos originalmente por black music. Nossas raízes em termos de música eram muito brancas. Isso mudou, mas nessa época estávamos ficando cada vez mais conscientes do ritmo - a falta de ritmo - no que nós fazemos.

Não estou dizendo que 'The Unforgettable Fire' é um álbum incrivelmente rítmico, certamente não é, mas isso nos levou a experimentar mais nessa área e, consequentemente, faixas como "Wire" acho que são mais rítmicas do que coisas em nossos outros LPs. Eu acho que Francois Kervokian tinha um senso de ritmo muito bom e muitas de suas contribuições para 'Snake Charmer' eram rítmicas. Eu não acho que o U2 jamais será uma banda dance. Eu acho que é uma questão de aptidão, e habilidade. Eu não acho que o U2 tem isso para ser incrivelmente rítmico, e talvez não devêssemos tentar".

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'U2 UV: Achtung Baby Live At The Sphere' deve ter 10 shows em outubro e novembro com ingressos de $ 200 à $ 550

Bono e The Edge caminharam pelo The Sphere e também visitaram o Neon Boneyard há um mês para um vídeo promocional, que estreou na mídia social dias atrás.

Enquanto caminhava em direção ao The Sphere, Bono disse: "Não há nada igual no mundo".

O clipe promove a próxima série de shows da banda, 'U2 UV: Achtung Baby Live At The Sphere', e também mostra a entrevista do DJ e apresentador multimídia Zane Lowe com Bono e The Edge no Apple Music.

A segunda parte desse podcast estreia amanhã. Esse é um dia significativo para a banda e também para o The Sphere. Será o dia da divulgação sobre preços dos ingressos e datas dos shows. Anteriormente, se dizia que os shows seriam em setembro, e que não seria uma residência, mas sim uma "inauguração do local".

O site Las Vegas Review Jornal acredita que as datas, sempre aos finais de semana, serão 7 e 8 de outubro, 13 e 14, 20 e 21, 27 e 28 e em 3 e 4 de novembro. Ingressos a partir de cerca de $ 200 até cerca de $ 550.

Bono falou mais sobre o The Sphere: "A ideia sobre o U2 é fazer do pior lugar da casa, o melhor lugar da casa. Este edifício foi construído para cinema e performances imersivas. Não há alto-falantes. Todo o edifício é um alto-falante".

Ele também entende os riscos. "Há algo de bom em uma banda que não acredita na sorte em vir para Las Vegas". The Edge lembra: "Acho que você faz sua própria sorte".

Bono tem um plano para o Boneyard, se o show do The Sphere de alguma forma der errado. Ele e The Edge são mostrados na frente do néon do Boneyard. "Que aventura estamos vivendo", diz Bono. "Se falharmos, você estará vindo para cá, em 10 anos, e haverá um grande letreiro dizendo: 'The Edge'."

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Gavin Friday sobre o U2: "Eu falo a verdade. Não tenho medo deles"

Gavin Friday no ano de 2009, enquanto trabalhava na produção da turnê 360°, explicou sua função com o U2:

"Eu faço o que sempre fiz desde que eles fizeram 'The Joshua Tree' e a maioria das turnês. Porque crescemos juntos. Eu sou parteira estética, sabe, quando o bebê está na mãe, eu ajudo o bebê a nascer. Eu olho para todas as coisas... eles estão no palco, eles não podem ver tudo, então eu sou seus olhos e ouvidos, e eu entendo muito bem os quatro, porque eu os conheço há 30 anos, ou mais. E assim falamos a mesma língua. Eu não passo pano para eles. Você sabe o que eu quero dizer?

Tipo... eu falo a verdade. Também não tenho medo deles. Eu sou apenas... a verdade. Mas também… todos os diferentes departamentos, é um show tão grande e complexo, então eu ajudo a deixar tudo junto, bem amarrado. E então eu faço o parto do bebê e digo 'Bono, Edge, Larry, este é o filhão. Batizei de 360°, e Padre Friday está indo embora agora, de volta para Dublin para trabalhar em suas próprias coisas'.

Acho que como a maioria das coisas do U2, é sempre um desafio terminar algo novo. Você olha para o U2, eles continuam assumindo riscos e tentando melhorar cada vez mais. O incrível disso é que é tão grande, mas para mim é muito íntimo. O público vai sentir essa intimidade como nunca vi em um show do U2. Mas qual é o melhor, qual é o maior? Não sei, simplesmente adoro estar nisso hoje".

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U2 disponibiliza vídeo remasterizado de "Sunday Bloody Sunday (Live At PopMart 1997)"

O U2 disponibilizou no YouTube o vídeo remasterizado "Sunday Bloody Sunday (Live At PopMart 1997)". 

Na descrição: "Sunday Bloody Sunday", a faixa de abertura do álbum 'War' de 1983 do U2 tocada ao vivo no México para a segunda metade da PopMart Tour de 1997.

 

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The Edge diz que sua contribuição ao EP 'Snake Charmer' foi embaraçosa

Jah Wobble ficou conhecido como o baixista original do Public Image Ltd no final dos anos 70 e início dos anos 80, mas deixou a banda depois de dois álbuns. Em parceria com Holger Czukay (do grupo alemão Can) e The Edge, em 1983 lançou um EP pela Island Records chamado 'Snake Charmer', produzido por François Kevorkian, Holger Czukay e Jaki Leibezei.

Seria razoável construir algum tipo de ligação entre a contribuição de Edge para o álbum 'The Unforgettable Fire' do U2 e o trabalho que ele contribuiu para 'Snake Charmer'?

The Edge ponderou e então opinou que, enquanto 'Snake Charmer' foi um caos não guiado no estúdio, 'The Unforgettable Fire' foi propositalmente impulsionado por Bono e Brian Eno, homens que sabem o que estão procurando.

'Snake Charmer' foi uma educação, no entanto, embora The Edge só tenha conseguido dedicar três dias ao projeto, que ele estima ser aproximadamente metade do tempo que ele gostaria. "Quando cheguei, o esqueleto já estava lá, então, de certa forma, minha contribuição foi um pouco embaraçosa. Mas o que eu gostei foram as colisões dentro do projeto, porque foi ótimo trabalhar com Holger e Jaki, que são incrivelmente uma espécie de ciganos. Eles são caras legais, verdadeiros teóricos da música".

Jah Wobble falou sobre The Edge: "Foi muito fácil, ele era um cara muito legal… quando ele chegou no estúdio, eu estava tendo uma briga enorme com o François, eu o vi e disse rapidamente 'Olá, eu sei quem você é, mal posso esperar para falar para você, mas eu tenho que terminar essa porra de argumento! Prazer em conhecê-lo!' The Edge era um cara legal, François o conhecia porque ele havia remixado algumas faixas do U2. Ele fez um som adorável em "Hold On To Your Dreams", simplesmente lindo".

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Moya Brennan escolhe "In A Lifetime" para representar o Clannad e diz que é um dos melhores vocais de Bono de todos os tempos

Em 2022, a BMG lançou 'In A Lifetime (The Immersive Collection)', um novo mix "imersivo" das fitas originais dos sucessos globais do Clannad, incluindo um novo mix "imersivo" de 2022 do single "In A Lifetime" com Bono. 

A performance de Bono retém todo o seu poder e importância cultural com o novo mix envolvente, dando ao dueto entre Moya Brennan e Bono uma nova dimensão de intimidade.

Moya Brennan, solicitada a escolher uma única música para representar o Clannad, não hesitou em escolher "In A Lifetime", sem dúvida uma obra-prima do pop progressivo.

"Foi um experimento, não sabíamos se algo assim daria certo", diz ela. "Você está falando de um dos maiores cantores de rock do mundo… e de mim! É uma música incomum também. Estávamos no estúdio em Dublin e tínhamos a backing track, então houve trovões e relâmpagos enormes naquela noite… E todos vieram com as letras no dia seguinte – então até isso foi mágico! Eu acho que é um dos seus melhores vocais de todos os tempos. Toda vez que ouço, eu digo, 'Isso é especial'."

Fã do Clannad, Bono declarou a cantora Moya como "uma das maiores vozes que o ouvido humano já experimentou".

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Modificação é feita, e 'U2 The Complete Lyrics Vol. 1 (1979 - 1988)' é o título do novo brinde para assinaturas e renovações do U2.COM

Dias atrás, foram anunciados os brindes para assinaturas e renovações de 2023 e 2024 do U2.COM 

Serão livros, contendo todas as letras de canções lançadas pelo U2, de 1978 a 2023. Os livros serão divididos em dois volumes. O primeiro, publicado em 2023, foi anunciado inicialmente que incluiria os anos de 1978 a 1995. O segundo, que será distribuído em 2024, incluiria os anos de 1996 a 2023.

Agora, o U2.COM faz uma modificação, e anuncia que o primeiro volume cobrirá de 1979 a 1988. O segundo volume cobrirá de 1991 a 2023.

Então o novo título do primeiro volume é 'U2 The Complete Lyrics Vol. 1 (1979 - 1988)'.

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