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terça-feira, 17 de março de 2020
Linha de canção do U2 é usada em arena de shows como mensagem em apoio as pessoas nas chamadas profissões vitais que precisam manter a sociedade funcionando durante a crise
O Ziggo Dome em Amsterdã na Holanda deve fechar as portas nas próximas semanas. Mas, durante o período sem concertos, o público ainda quer dar um apoio para todas as pessoas nas chamadas profissões vitais que precisam manter a sociedade funcionando durante a crise.
Isso diz respeito, por exemplo, a pessoas na área da saúde, educação e polícia, mas também a funcionários de transporte público, coleta de lixo ou jornalismo.
"Os deslocamentos e cancelamentos de shows são obviamente muito irritantes para nós e os fãs", escreve o diretor Danny Damman nas redes sociais. "Mas, neste momento, vamos pensar em todas as pessoas que trabalham em profissões vitais. Eles são as pessoas que estão mantendo nosso país funcionando agora".
Para apoiar esse grupo, o Ziggo Dome está projetando um texto com uma linha de canção do U2 na fachada. É a frase 'Temos que carregar um ao outro' (We get to carry each other) de "One". "Gostaríamos de agradecer a este grupo e expressar nosso enorme respeito", enfatiza Damman.
Desde que os primeiros casos começaram a ser reportados na China em dezembro, o coronavírus já infectou mais de 180.000 pessoas. Nas últimas três semanas, o número de novos casos fora do território chinês vêm aumentando mais do que os casos no país onde o vírus começou — na China, o pior já parece ter passado e o número de casos segue estabilizado em pouco mais de 81.000 pessoas.
O espalhamento rápido do vírus fez a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificá-lo como pandemia e levou a quedas de dois dígitos nas principais bolsas de valores.
Em meio ao caos, governos começam a dar uma série de respostas para conter a crise. Para além de pacotes de estímulo econômico, como cortes de juros e planos de investimento e socorro a alguns setores afetados, uma série de países estabeleceu ordens para cancelamento de aglomerações, toque de recolher e fechamento ou maior controle de fronteiras.
Os cenários mais críticos estão na Itália e no Irã, que já têm mais de 24.000 e 13.000 casos confirmados, respectivamente. O número de mortes no mundo passa de 6.500 pessoas, com idosos e pacientes com doenças crônicas mais sujeitos a ter complicações por causa do coronavírus.
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