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terça-feira, 10 de março de 2020
"Eu nunca poderia arriscar perder amor para encontrar romance"
Steve Stockman, autor do livro 'Walk On: A Jornada Espiritual Do U2', em seu blog Soul Surmise:
Eu nunca poderia arriscar
De perder amor para encontrar romance
Na distância misteriosa
Entre um homem e uma mulher
O casamento de Bono e Ali é uma maravilha da história do rock. Bono e Ali confundem a imprensa de celebridades há muito tempo. Eles mantiveram os valores da família em destaque no meio da loucura de um estilo de vida de estrela do rock.
Na imprensa na época em que 'How To Dismantle An Atomic Bomb' foi lançado, os tabloides tinham um título "Six In A Bed" que não tinha nada a ver com super modelos, mas sobre a cama maior que Bono e Ali tiveram que comprar para caber toda a sua família na hora de dormir.
Bono diria ao tabloide irlandês Sunday World: "Ali é a mulher mais extraordinária. Eu ainda não consegui decifrá-la. Ainda sinto que não a conheço. Ela é uma mulher muito misteriosa e é muito independente". Daí a distância misteriosa de um homem e uma mulher.
O que a música faz é pregar a mentira do romance de Holywood. No mundo que gira em torno de Bono, catalogado melhor por colunas de fofocas das revistas de celebridades, os casamentos desmoronam em apenas alguns anos. Acordos pré-nupciais são mais vitais do que os votos. Ninguém parece ter a intenção de mantê-los. Eles se tornaram não mais do que um dia romântico.
"A Man And A Woman" desafia o âmago de tal superficialidade. Bono declara que não poderia arriscar o amor por romance. Em "Miracle Drug", ele disse que já teve bastante amor romântico e aqui está dizendo que há algo mais profundo, mais importante e muito mais gratificante.
Bono admite que é uma música pessoal, mas também é um antídoto furioso para todos os exemplos de amor que seus colegas veem na mente de adolescentes e pessoas muito mais velhas.
Ouvir essa música na Quaresma me atraiu para Efésios 5:
Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.
Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;
Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos.
Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.
Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.
Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.
Esses versículos foram abusados, e as mulheres com eles, por séculos. Eles têm sido usados para impedir que as mulheres sejam líderes na Igreja e na sociedade. Eles foram abusados por aqueles que queriam apoio bíblico para os casamentos mais opressivos.
Ao lê-los na Quaresma, ouço palavras de abnegação, tanto para o homem quanto para a mulher. Submissão um ao outro. Carregar amor como Cristo carregando a cruz. O casamento é difícil. É uma revolução. Se os nossos votos de casamento forem seguidos e cumpridos, será necessário a Quaresma como abnegação. Será necessária uma disciplina que coloque o amor sacrificial de Jesus por servidão sobre o romantismo de Hollywood. Não que eu, ou Bono, não acredite no romance, mas o amor é mais difícil e acredito no final na decisão mais satisfatória.
O amor quaresmal não é apenas vertical ou horizontalmente social. Eu devo amar aquele cujo anel eu uso.
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