Revista Spin - 1997
Por Thomas Beller
"Backstage em Oakland. Liam dirá a Bono o quão bom é o disco do Oasis, enquanto ele explode no estéreo do camarim do U2.
Ele vai agarrar os ombros de Bono e insistir para que ele cante junto. Bono faz. Ele canta: "All my people right here, right now / D'you know what I mean?"
A banda abrirá duas noites para o U2 em Oakland, os primeiros shows em quase dez meses.
"Eu gosto do U2, você sabe, mas eu não dou a mínima para toda essa merda de palco chique. É besteira, cara, é como se você não acreditasse na sua música o suficiente", diz Liam. "Não há nada melhor do que cinco rapazes no palco, ou quatro rapazes ... ou 25 lésbicas, apenas fazendo sua coisa, porque você é desviado e acaba não assistindo o show com aquele limão de milhões de libras no ar".
Após uma longa caminhada através de uma extensão de concreto, há um elevador. E finalmente sou introduzido no santuário do Oasis, a um andar inteiro de onde o U2 está escondido. E então eu sou levado.
"Descendo para ver o show", diz Noel. "Encontro você aqui depois". Então, eu vou ver o U2. No meio do set, Bono faz uma pausa para fazer um discurso. Ele descreve como o U2 ficou assustado com o enorme aparato comercial da indústria da música. Ele explica que, em vez de deixar "esse monstro nos comer, decidimos comê-lo". Ele acena para a enorme engenhoca que é o palco deles. Tendo passado a última semana na proximidade geral do Oasis, sua música, sua comitiva, não posso deixar de pensar que esse discurso de Bono é patético".
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