PARA VOCÊ ENCONTRAR O QUE ESTÁ PROCURANDO

terça-feira, 31 de março de 2020

A última vez que o U2 levou gramofones de ouro do Grammy para casa


Depois de tirar o troféu de 'Bad' de Michael Jackson por Álbum Do Ano com 'The Joshua Tree' em 1987, o U2 atingiu o topo novamente quase duas décadas mais tarde.
No 48º GRAMMY Awards de 2006, o U2 levou para casa cinco gramofones de ouro, incluindo os prêmios de Música Do Ano e Álbum Do Ano. Foi com seu 11º álbum de estúdio, 'How To Dismantle An Atomic Bomb'.
"Este é o nosso segundo prêmio de álbum do ano, mas perdemos dois, 'Achtung Baby' e 'All That You Can't Leave Behind'", disse Bono: "Esta é realmente uma grande, grande noite para a nossa banda. "Se alguma vez deveria haver um disco chamado 'Sometimes You Can't Make It On Your Own', deveria ter sido esse", acrescentou Adam Clayton. "Tivemos muitos produtores; Danny Lanois, Brian Eno, Flood, Nellee Hooper, Jacknife Lee, Carl Glanville, Chris Tomas e nosso amigo Steve Lillywhite".
O álbum vencedor do GRAMMY foi lançado em 22 de novembro de 2004. Os cinco GRAMMYs que a banda levou incluem 'Melhor Álbum de Rock' e 'Canção do Ano' e 'Melhor Performance de Rock de Duo ou Grupo com Vocal' por "Sometimes You Can't Make It On Your Own".
Considerado o retorno do grupo aos clássicos de grandes hinos produzidos nos anos 80, alcançou o No 1 na Billboard 200 e conquistou sete GRAMMYs adicionais em 2004 e 2005, incluindo Melhor Canção de Rock por "City Of Blinding Lights" e "Vertigo".

A canção do U2 cantada no funeral do radialista Larry Gogan


Em janeiro, centenas de pessoas compareceram a Templeogue, um subúrbio a sudoeste de Dublin, para se despedir do radialista Larry Gogan da RTÉ 2fm.
Entre eles, Larry Mullen.
A banda favorita de Larry Gogan era o U2 e Larry Mullen rinha uma preocupação e grande respeito pelo DJ.
O U2 prestou um tributo com uma grinalda e um cartão trazendo "Não há fim para a tristeza, é assim que sabemos que não há fim para o amor".
Cantando lindamente durante toda a cerimônia estava a sobrinha da filha de Larry Gogan, Rachel Goode, que além das músicas litúrgicas tocou "One" do U2.
Em seu Twitter ela escreveu: "Muito honrada por fazer parte de uma homenagem tão apropriada à lenda do rádio Larry Gogan".

Bono contou como Andy Warhol inspirou 'POP' e a Popmart


Em entrevista no ano de 1997, Bono contou como Andy Warhol inspirou 'POP' e a Popmart:

"Nós apenas pensamos o que Andy Warhol ou alguém que tem todo o material que nos foi dado faria?
Estamos trazendo 50.000 pessoas para um espaço, você não pode fazer algo especial com isso? Deve haver coisas que você pode fazer. Você tem esse sistema de som, essa música muito pessoal sendo lançada, você tem pessoas que querem ver, mas elas estão na parte de trás.
É uma chance de fazer algo extraordinário. Esse é o trabalho, o trabalho não deve ser monótono. Não quero falar muito sobre a turnê, porque ainda estamos trabalhando nisso. Mas digo uma coisa: na última vez nós levamos uma estação de TV para a estrada, desta vez, estamos levando um supermercado.
POP. Liberdade é a palavra, como com Andy Warhol. Nos anos 50 e 60, os pintores tiveram que viver em um sótão e passaram por muitas proibições. Ele se livrou disso, apenas disse: "Aqui estou, estou vivendo neste mundo, tenho liberdade para tirar dele o que quero e ignorar o que não quero".
Fui bastante inspirado por ele quando criança, cresci lendo Warhol e fiquei realmente excitado com ele. Agora eu só estou revisitando ele. Existem algumas coisas bonitas e depois descobri que ele também era católico, o que nunca contou a ninguém. Me deparei com Tony, o galerista e amigo de Andy Warhol, e ele me disse que Andy era realmente um cara muito engraçado. No Natal e muitas vezes durante o ano, ele estava literalmente na fila dos alimentos, alimentando as pessoas. Coisas que ele nunca contou a ninguém, porque sua persona pública era: "comercializado". Há algo nisso".

Abusando de efeitos especiais computadorizados, os shows da turnê utilizaram imagens das obras de artistas pop como Andy Warhol e Roy Lichtenstein para "ilustrar" as performances.
"Quisemos criar um show pirotécnico, com muitas luzes, desenhos animados, imagens cinematográficas...", disse Jake Kennedy, um dos responsáveis pela turnê.
"O público se sente dançando nas imagens. Criamos um filme de ficção científica ao vivo", afirmou o diretor Willie Williams.

Detalhes sobre a participação de Bono na versão em audiobook da nova autobiografia de Alicia Keys, 'More Myself: A Journey'


Bono é um dos vários convidados especiais que aparecem na versão em audiobook da nova autobiografia de Alicia Keys, 'More Myself: A Journey'.
O livro foi lançado pela Flatiron Books, e o audiolivro foi lançado pela Macmillan Audio. Bono se junta a Jay-Z, Oprah Winfrey, Michelle Obama e marido de Keys, Swizz Beatz, como convidados destacados na versão audiobook do livro, que tem duração de cerca de dez horas.
O site U2 Songs detalha que o audiobook é dividido em três seções, com um número de capítulos em cada seção. Em muitos dos capítulos, Keys faz com que alguém apresente o capítulo contando uma história sobre a época de sua vida. Bono aparece duas vezes, falando sobre Keys e suas experiências com Alicia. Bono é ouvido no início do capítulo 8, "Pilgrimage" e no início do capítulo 14, "New Vision".
Além disso, Keys também compartilha algumas histórias sobre seu tempo com Bono ao longo da autobiografia, incluindo seu primeiro trabalho com ele, no single "What's Going On?" de 2001, e detalhando uma reunião que ela e Bono tiveram com o presidente Obama na Casa Branca em 2011.
Em "Pilgrimage" Bono é apresentado como "irmão espiritual" de Keys. Ele fala sobre conhecer Alicia Keys e passar um tempo com ela ao longo dos anos. Ele fala sobre como ele reconhece um mal-estar nela, mas também uma solidão nela, da qual as músicas surgem. Ele continua falando sobre as viagens dela ao Egito, e como se tornou um momento crítico para ela, e como ela voltou com uma conexão mais profunda com "ela mesma, seu valor, sua arte e sua ancestralidade". Bono fala por um minuto no total. O capítulo a seguir mostra Alicia Keys lendo sobre suas experiências, planejando e visitando a África pela primeira vez.
O capítulo "New Vision" traz Bono falando sobre um dia em que Alicia Keys, Presidente Obama e Bono almoçaram na Casa Branca. Bono pegou uma guitarra e ele e Alicia cantaram "Norwegian Wood" e mais tarde foram surpreendidos pelo talento de Obama como cantor, em uma música de Bill Withers. Bono fala por cerca de dois minutos no total. Durante o capítulo a seguir, Alicia Keys também conta a mesma história do ponto de vista dela.

segunda-feira, 30 de março de 2020

Bono não quis que sua entrevista no 'The Meaning of Life' fosse exibida com o restante da série


Junho de 2013. Foi exibido um episódio do programa de TV 'The Meaning Of Life' (O Significado Da Vida), apresentado por Gay Byrne na RTE One.
Bono falou com Gay Byrne sobre a vida que moldou suas crenças e valores, e os valores e crenças que moldaram a sua vida.
Cobriu sua infância, o casamento inter-religioso de seus pais, Lypton Village, como ele conheceu Ali, seu relacionamento com seu pai, assuntos tributários, sua fé e ativismo.
Gay Byrne disse que Bono estava "muito exigente" sobre quando seu episódio de 'The Meaning Of Life' seria exibido na televisão.
O vocalista do U2 foi "inflexível" para que sua entrevista gravada meses antes fosse transmitida antes de toda a série ser exibida, pois iria se sobrepor à publicidade do novo álbum de sua banda.
"Ele é muito exigente", disse Byrne. "O U2 tem muita coisa acontecendo ainda este ano com atividades musicais, então ele foi inflexível quanto a isso não fazer parte disso. É claro que estamos respeitando os desejos dele, mas eu gostaria que a entrevista fosse repetida, então estou argumentando para ser exibida novamente".
Byrne abordou anteriormente o cantor para fazer a entrevista, mas devido à agenda de turnês do U2, uma data adequada não pôde ser marcada. Mas a dupla acabou se sentando por duas horas em um hotel em Killiney, Co Dublin.
Byrne estabeleceu uma amizade com Bono após a aparição do U2 no 'The Late Late Show' quando o grupo estava emergindo pela primeira vez.
"Eu o conheço há muito tempo, mas para as pessoas que não o conhecem, eu imagino que elas provavelmente serão surpreendidas por sua fé e conhecimento dos Salmos e Escrituras e o que o leva a fazer o que faz", Byrne explicou.
O disco do U2 acabaria sendo lançado somente em 9 de Setembro de 2014, com o título de 'Songs Of Innocence'.

Após cada apresentação, cada integrante do U2 recebe uma gravação para reverem conforme sua conveniência


Poucas bandas influenciaram a evolução da produção de shows ao vivo como o U2. Por mais de 25 anos, as turnês da banda quebraram constantemente as fronteiras criativas e tecnológicas e seu espírito pioneiro continuou a sério com a eXPERIENCE + iNNOCENCE.
Menos de um ano depois de repensar espetacularmente 'The Joshua Tree' para o trigésimo aniversário do álbum, o U2 voltou para a estrada para lidar com alguns negócios inacabados, com a nomeada eXPERIENCE + iNNOCENCE, a metade final de um ciclo de turnê autobiográfica que começou em 2015 com a iNNOCENCE + eXPERIENCE.
Jim Toten foi o engenheiro de vídeo da turnê. Na hora do show, Jim Toten assumia a posição atrás do rack fader para efetuar a correção em tempo real de todas as câmeras antes de chegar ao switcher do diretor de vídeo Matt Askem. A grande mudança entre a equipe de vídeo do U2 foi a introdução de Matt Askem que, por recomendação de Jon Shrimpton, substituiu Stefaan 'Smasher' Desmedt.
Askem disse: "Minha preferência é por câmeras operadas manualmente, mas também existem robocams da Panasonic e uma seleção de câmeras pequenas que podem ser colocadas em lugares estranhos, se necessário".
Toten também gravava todos os shows nas unidades multicanal Telestream Lightspeed que eram alinhadas com o sistema AJA Video Helo. À medida que a banda ia embora em seus carros, eles recebiam uma gravação no formato H.264 em cartões SD para reverem conforme sua conveniência.
Toten contou: "O U2 é incrivelmente cuidadoso em assistir a cada show para ver como eles podem melhorar. Eles conseguem ver imagens wide, um programa TX e uma câmera que chamamos de 'B-Follow', que é dedicada a Bono e também usada como referência para o pessoal do guarda-roupa. Outro bônus é que posso fornecer gravações para a imprensa e a equipe do U2.COM".

A maior crise da história do mercado de música ao vivo


Folha De São Paulo

Um dos primeiros setores da economia a parar, devido ao avanço do novo coronavírus no Brasil, foi o de shows e eventos musicais. "Antes mesmo de chegar aqui, já estávamos sentindo o impacto dela", diz Rafael Farah, sócio da produtora e selo independente paulistana, Balaclava. "Tínhamos negociações travadas com artistas que estavam vivendo isso em outras partes do mundo".
Assim como praticamente todas as produtoras, a Balaclava cancelou seus eventos até junho. Na conta, estavam shows esgotados de artistas internacionais pequenos. A maioria, já pago.
O cenário, na opinião unânime do setor, é a maior crise da história do mercado de música ao vivo. Lá fora, festivais imensos como o Coachella e o Glastonbury foram adiados. No Brasil, ela afeta tanto gigantes como a T4F, que teve seu Lollapalooza adiado para dezembro, quanto casas com agenda cheia e produtores independentes.
"É como quando acaba um espetáculo e você fecha as cortinas", diz Pedro Augusto Guimarães, presidente da Apresenta Rio (Associação dos Promotores de Eventos do Setor de Entretenimento e Afins do Estado do Rio de Janeiro), que tem 170 empresas associadas. "Parou toda a atividade, fechamos as portas. Uma interrupção abrupta como essa jamais aconteceu. Não se tem referência na história do país. No mundo, só na guerra".
A Apresenta, que atua não só na música, mas em eventos de entretenimento num geral, fez um manifesto com medidas que podem ajudar o setor a se reerguer. Os eventos, diz Pedro, são uma das atividades econômicas mais importantes do Brasil, representando 13% do PIB e movimentando cerca de R$ 936 bilhões na economia anualmente, além de gerar cerca de 25 milhões de empregos diretos e indiretos.
Pedro coloca na conta não só shows, mas eventos de lazer, congressos, turismo, esporte e até gastronomia. "Esse mercado inclui carregadores de grade, a turma da limpeza, segurança, produtores culturais, designers, arquitetos, gente das mais variadas profissões que atua de forma temporária em eventos".
Para se ter noção, ele diz, apenas uma edição do Rock in Rio movimenta 30 mil empregos diretos, e o festival está intimamente ligado ao turismo, já que mais da metade dos ingressos são vendidos para fora do Rio.
Entre os grandes, conta-se os zeros no prejuízo, mas a base da cadeia apresenta necessidades primárias. A Balaclava, com operações menores, tem só cinco colaboradores fixos e em geral movimenta trabalhadores terceirizados.
"Roadies, técnicos de som e de luz, diretores de palco, carregadores, empresas que alugam equipamento. Muita gente que não tem fonte de renda alternativa", diz Farah. "Já existem movimentos inclusive para ajudar o pessoal a ter o que comer. Porque o sustento foi todo cortado. Como é um mercado muito informal, não tem nada para segurar".
Ele se refere às campanhas Ajude a Graxa, que reúne doações de castas básicas para quem trabalha nas equipes técnicas de shows. Iniciativas do tipo já existem em São Paulo e Belo Horizonte.
Para a Balaclava, que também comanda o Breve —casa para 180 pessoas— e um selo musical, são os shows e festivais que seguram a conta. Na prática, um evento acaba viabilizando o outro. "Nossa arrecadação com streaming não chega a 8% do total anual".
No Espaço das Américas e Villa Country, duas das casas de grande porte em São Paulo, cerca de 600 a 700 pessoas devem ficar sem emprego nos próximos meses. É o que revela Marco Tobal Jr., sócio do grupo que comanda as casas.
Ele já conta 60 shows entre cancelados e adiados até agora. "Sem dúvidas é a maior crise de todos os tempos", diz. "É uma interrupção total, mas os custos de manutenção das estruturas e dos funcionários permanecem. A conta não fecha".
Outra classe diretamente afetada é a dos compositores. O Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) lidera conversas com a Secretaria Especial da Cultura para amenizar a crise.
A empresa calcula que, entre março e maio de 2019, ocorreram uma média de 6.600 shows e eventos em todo o país, gerando uma arrecadação média de cerca de R$ 11 milhões mensais em direitos autorais. Sem os shows, esse dinheiro deixa de ir aos compositores.
Entre os pedidos da classe estão a regularização dos débitos relativos aos direitos autorais, especialmente das rádios e TVs. Já a abertura de linhas de crédito especiais é exigência unânime entre as empresas do setor, e iniciativa já tomada por Sérgio Sá Leitão, que comanda a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do estado de São Paulo.
Para ele, serão necessários nove meses — três meses de impacto direto e outros seis de recuperação — para que a situação se estabilize.
"Estamos enfatizando as medidas de crédito, em um primeiro momento, porque é o que está mais ao nosso alcance. Em segundo, uma injeção de recursos que vai permitir que muitas empresas respirem por aparelhos e depois possam se recuperar", ele diz.
O governo de São Paulo recentemente ampliou as linhas de crédito para a cultura. A gestão já havia anunciado R$ 500 milhões de crédito subsidiado para empresas do estado e, agora, pequenos negócios poderão recorrer a linhas especiais de microcrédito, que totalizam R$ 25 milhões.
Para Pedro Guimarães, as linhas de crédito são importantes para salvar empregos, mas o planejamento tem de focar a retomada.
"Não podemos esperar. Se for parar pra pensar, muita gente já vai ter quebrado", diz. "Também estou falando do turismo, agências de viagem e hotéis, fora restaurantes, bares e toda a cadeia produtiva que se alimenta dos eventos".
Adiamento e parcelamento tanto de ingressos que devem ser reembolsados quanto de impostos também são demandas.
"O show tem que continuar" tem sido o mantra de Pedro na crise. "O projeto econômico passa muito ao largo do que vai impactar na nossa indústria. Queremos organizar a retomada, trabalhamos no pós-crise, mas precisamos que o governo compre essa ideia. Queremos voltar mais fortes".

Bono sobre Morrissey, The Smiths e as bandas separadas pela "revolução cultural"


Bono para o The Irish Times, respondendo sobre Morrissey:

"Lembro-me de ouvir "How Soon Is Now" pela primeira vez. Você sempre pode contar uma música como realmente ótima quando não consegue falar depois de ouvi-la; precisa parar o carro com medo de bater.
Edge era um fã imediato do The Smiths, por causa de "This Charming Man", e eu vi isso com humor. Lembro-me de tocar no Manchester Poly, lá atrás, e ele estava por perto. Ele é certamente muito mais interessante do que o estábulo indie de onde ele veio. Eu detestava aquela cena. Mas Morrissey - ele é como Oscar Wilde em um Ford Escort.
Aquela cena indie de onde ele veio - foi um monte de mentiras vendidas para as pessoas e tornou nossa vida muito menos interessante e muito mais solitária, mesmo em termos de com quem estávamos compartilhando hotéis.
Todas aquelas bandas que foram separadas por essa "revolução cultural" - não estão mais lá. Foi uma "revolução cultural" disfarçada por palavras como "street cred". Este é o léxico do que vivemos durante a década de 1980, as desculpas usadas para não ter uma boa música. Foi hipnotizante, realmente hipnotizante. Nós éramos inteligentes o suficiente para ir para a América e contornar isso. Demos alguns golpes nisso, alguns certeiros. Aquela cena era uma loucura, era mesmo. Acabou com o The Smiths, terminou o The Clash, parou uma banda chamada Echo And The Bunnymen. E então mudou-se para Seattle - Kurt Cobain - por mais cinco minutos e ele estaria fora de cena".

Perguntado sobre a alegação de que os The Smiths são mais irlandeses que o U2 (sete dos oito pais dos Smiths são irlandeses - mais que o U2), Bono respondeu: "The Beatles são mais irlandeses que o U2! Mas há um presbiteriano no The Smiths? Temos o Edge, que é sangue metodista, coração presbiteriano".

domingo, 29 de março de 2020

The Formosa Cafe nos agradecimentos do filme-concerto 'Rattle And Hum'


"Está escuro à luz do dia, você não pode ver muito longe / Passando pelos fantasmas de Sam Goldwyn no velho vagão de trem." - Bono

Nos créditos finais do filme-concerto 'Rattle And Hum' do U2, há um agradecimento ao The Formosa Cafe.


The Formosa Cafe é um restaurante e bar fundado em 1925 e localizado na 7156 Santa Monica Boulevard, no cruzamento com a North Formosa Avenue, em West Hollywood, Califórnia. Formosa foi fundado em 1925 por Jimmy Bernstein, lutador dos anos 20.


Em 1945, Lem Quon entrou em parceria com Bernstein, tomando posse total em 1976, quando Bernstein morreu.
Em 1991, The Formosa Cafe quase desapareceu. A Warner Bros., que comprou o antigo Samuel Goldwyn Studios em 1980, queria transformar o local em um estacionamento para funcionários. No entanto, um grupo de patronos de base formou um grupo chamado "Amigos Do Formosa". Bono ligou para Quon, expressando seu apoio. Um protesto de duas horas trouxe centenas de pessoas acenando placas dizendo: "Let The Formosa Live" e "Don't Scud The Formosa".
Lem Quon confirmou que Bono telefonou para ele para falar: "Lem, temos que salvar o Formosa".
Eventualmente, a Warner Bros. desistiu de seus planos e o Formosa foi salvo. Quon morreu dois anos depois.

A decisão de Flood entre mixar 'The Joshua Tree' do U2 e produzir 'The Circus' do Erasure


Desde sua primeira tarefa digna de nota como engenheiro assistente no álbum de estréia do New Order, há mais de 38 anos, o currículo do produtor britânico Flood parece um quem é quem na música popular moderna. Dos seus primeiros anos com influentes bandas pós-punk, como Cabaret Voltaire e Psychic TV, até seu trabalho com artistas sombrios e chocantes como Nick Cave, PJ Harvey e Nine Inch Nails, até seus enormes sucessos comerciais com Depeche Mode, Smashing Pumpkins e U2.
O nome Flood foi concedido pela primeira vez a Mark Ellis no final da adolescência, quando ele corria pelo Morgan Studios de Londres.
Em 1987, Flood teve que decidir entre mixar The Joshua Tree do U2 e produzir The Circus do Erasure. Ele escolheu o último, e passaria a chamar isso de a decisão mais difícil que já tinha tomado e um momento decisivo em sua carreira. "... eu decidi que se eu continuasse como engenheiro, isso era tudo o que eu sempre seria".
Talvez não seja coincidência que, quando os anos 80 estivessem terminando, a série de sucessos do Flood estivesse apenas começando. Primeiro, seu trabalho com Trent Reznor em Pretty Hate Machine, no final de 1989. Em 1990, Depeche Mode lançou Violator, sua primeira colaboração com o Flood e ainda o álbum de maior sucesso até hoje.
Flood continuou seu relacionamento com o U2, mixando e sendo o engenheiro de som de 'Achtung Baby' em 1991, antes de ser promovido a co-produtor ao lado de Brian Eno em 'Zooropa' de 1993 e finalmente atuando como o único produtor (e tecladista) em 'POP' de 1997.
Ganhou um Grammy por seu trabalho com o U2 em 'How To Dismantle An Atomic Bomb' de 2004.

sábado, 28 de março de 2020

U2: a maior experiência rock and roll que o fotógrafo Rankin já teve


John Rankin Waddell, também conhecido sob seu nome de trabalho Rankin, é um fotógrafo e diretor britânico de fotografia de moda.


A maior experiência de rock and roll que ele já teve?
"Provavelmente foi quando eu fui a Miami com o U2 em turnê. Fui encorajada pela modelo Helena Christensen a subir no palco com a banda, o que eu relutava em fazer inicialmente, mas ela meio que me pressionou!
Após o show, que foi incrível, pulamos de bares a clubes ao longo da costa até o amanhecer, quando vi o sol nascer com Elvis Costello".

A desvantagem de ser o ativista rock star mais famoso do mundo


Julho de 2009. Amsterdã. Dentro do Arena da cidade, a cor verde inunda um mosaico gigante nas telas de vídeo, abaixo do qual estão os quatro membros do U2, na terceira semana de sua turnê 360.
Quando a banda inicia "Sunday Bloody Sunday", as telas exibem imagens de manifestantes nas ruas de Teerã, ao lado de linhas em farsi do poeta persa Rumi. Assim, uma música escrita 26 anos antes sobre violência política na Irlanda do Norte encontra um contexto novo e urgente.
A sequência ilustra vividamente a marca única de ativismo de estádio do U2. Havia também uma homenagem à líder da oposição birmanesa encarcerada Aung San Suu Kyi durante "Walk On", e uma mensagem gravada de Desmond Tutu para a ONE Campaign, co-fundada por Bono para mobilizar apoio ao alívio da dívida dos países em desenvolvimento e tratamento de HIV / Aids, entre outros problemas.
Nenhuma banda de rock globalmente bem-sucedida havia colocado em primeiro plano a política há tantos anos, muito menos perseguido os corredores do poder para ajudar a fechar acordos, e é por isso que representantes da Anistia e do Programa Mundial de Alimentos cruzaram caminho com Helena Christensen e Anton Corbijn na área VIP.
Igualmente, a sequência demonstrava os limites da abordagem do U2. A banda sempre trabalhou com o princípio de que, nos negócios de conscientização, algo, por mais imperfeito que seja, é melhor que nada, mas os observadores do Irã podiam justificadamente argumentar que uma montagem emotiva de um minuto simplificava, até banalizava, uma situação complicada. Realmente dependia de quanta imperfeição você estava disposto a aceitar.
Para os críticos mais obstinados do U2, a resposta era: não muito. Na época do Live 8, o escritor de turnês Paul Theroux chamou Bono de um dos "mitomaníacos - pessoas que desejam convencer o mundo de seu valor". Depois que o U2 mudou parte de seus negócios para a Holanda para reduzir sua carga tributária em 2006, o Daily Mail apelidou o cantor de "St Bono the Hypocrite". O escritor irlandês Eamonn McCann rotulou a música do U2 "como uma nuvem tóxica de retórica fofa, uma trilha sonora para os que se satisfazem terminalmente".
O assunto desse opróbrio estava em sua suíte de hotel em Amsterdã, tomando café da manhã com café preto e flocos de milho, e ponderou a desvantagem de ser o ativista rock star mais famoso do mundo. "Um pouco de informação pode causar muitos danos", disse ele, com a voz rouca da noite anterior. "Muitas pessoas não sabem o que eu faço, e pensam: 'Ele está aparecendo em fotografias com africanos famintos ou algum presidente ou primeiro ministro. Nós não gostamos disso. Estrelas do rock dizendo aos funcionários eleitos o que fazer, e então eles correm de volta para suas vilas no sul da França. Foda-se'."
Mas ele insiste: "se você olhar para isso, você pensa: 'Esse cara trabalha dois dias e meio por semana com isso, não sendo pago por isso, e a custo para sua banda e sua família, e não se importa de levar um chute'."

Agência de design recria capa de disco do U2 para os tempos que vivemos


Manter a distância é a ordem do dia. E se capas de discos levassem isso à letra?
A agência de design Activista encarou o período de isolamento social com humor, redesenhando as capas de álbuns clássicos e adaptando-as para os dias atuais, colocando os resultados no Instagram.
Entre as capas alteradas pela agência estão a de 'Abbey Road', dos Beatles, onde os fab four passam agora a ter uma distância socialmente aceitável. 'Rumours, do Fleetwood Mac, foi outra das contempladas, bem como 'The Joshua Tree', do U2.
Esta "coleção" é obra de Paco Conde e Beto Fernandez, diretor de arte e copywriter da Activista, respetivamente. A ideia original, contou Paco à Adweek, era a de fazer o mesmo com posters de filmes icônicos.
"Achamos que capas de discos seriam uma solução visual simples", continuou. O critério de base era que a capa fosse icônica o suficiente, de forma a que as pessoas a reconhecessem à primeira vista".
"Estamos fazendo as pessoas sorrirem, mas ao mesmo tempo estamos passando a mensagem, importante, de manter distâncias. Como disse um amigo meu, é melhor estar sete palmos afastados que sete palmos debaixo de terra", completou.
O projeto foi batizado de "6 Feet Covers" ("Capas De 1,8 Metro"), em referência ao distanciamento mínimo entre duas pessoas enquanto a pandemia de coronavírus ainda estiver ocorrendo.

sexta-feira, 27 de março de 2020

Noel Gallagher sobre o U2: "Eles são os caras mais legais do mundo, eles são músicos brilhantes, eles escrevem músicas brilhantes"


Noel Gallagher para o The Irish Times décadas atrás:

"U2, cara. Desde os primeiros dias, para quatro ficarem juntos por tanto tempo, é impressionante.
A América não os rompeu, eles romperam a América e esmagaram tudo ao redor do mundo. Eles passaram por sua fase religiosa e tudo mais, e fizeram uma música bem de ponta.
E quando você os conhece, eles são os caras mais legais do mundo, eles podem beber qualquer porra nesta sala, debaixo da mesa. E eles são músicos brilhantes, eu não ligo para o que alguém diz, eles escrevem músicas brilhantes.
Para mim, eles sempre foram... Eu queria que o The Smiths tivesse continuado e tivesse o tamanho do U2, sabe o que quero dizer, apenas porque me senti mais próximo do The Smiths porque eles vieram de Manchester, mas se eu fosse ter uma gangue de músicos substitutos seria o U2".

"New Year's Day" como título e trilha sonora de episódio da série 'Billions'


'Billions' é uma série de TV criada por Brian Koppelman, David Levien e Andrew Ross Sorkin, estrelada por Paul Giamatti e Damian Lewis.
A série tinha tudo para dar errado. Com um tema que muitos consideram entediante (o mundo das finanças), a série desafiou um cenário televisivo em que histórias sobre "anti-heróis complicados" não eram mais a regra e chegou a sua quarta temporada como um dos títulos mais bem-sucedidos da emissora Showtime.
O 10° episódio da 4° temporada, exibida em 2009, tem o título de 'New Year's Day', e logo no início da episódio, a trilha utilizada é "New Year's Day" do U2.
Um review da Vulture: "Ao ouvir pela primeira vez o uso da clássica canção do U2 de 1983, "New Year's Day", para abrir esse episódio, parece um cruzamento entre preguiça e ânsia de mostrar novamente o orçamento musical de 'Billions'.
Mas a energia da linha de baixo e do piano realmente fornecem a quantidade certa de energia para bombear sangue. Porque nem tudo está quieto no dia de Ano Novo no mundo de 'Billions' - não quando há audiências em conselhos médicos para se preparar e leis bancárias internacionais para contornar".

Entendendo "13 de Dezembro de 2004"


Na edição de 20 anos de novembro de 2006 da Q Magazine, há uma entrevista muito interessante com o U2.
A Q perguntou qual foi o ponto mais baixo dos últimos 20 anos, e The Edge respondeu apenas dizendo "13 de Dezembro de 2004".
A entrevista segue sem mencionar mais nada ou explicar sobre isso.
Mas a resposta é fácil de descobrir, pegando o livro U2 BY U2, onde Edge diz: "No início de dezembro, estávamos gravando um vídeo para "Sometimes You Can't Make It On Your Own" em Dublin quando recebi a notícia de que minha filha, Sian, estava gravemente doente. Eu disse aos caras: 'Eu tenho que ir embora'. A partir desse momento, meu mundo mudou completamente".
Em março de 2006, logo após os shows na América Do Sul, uma notícia pegou os fãs do U2 de surpresa: a banda divulgou no seu site oficial, que a turnê 'Vertigo', que passaria pela Austrália, Nova Zelândia e Havaí em março e abril daquele ano, tinha sido adiada devido a problemas de saúde de um membro da família de um dos integrantes da banda.
Naquele momento, todos os fãs já sabiam que Sian, a filha de 7 anos de The Edge, estava com leucemia.
No final, foi Sian que deu força para Edge continuar com a turnê. Ele sentou com ela e disse: "Eu não tenho que fazer isso. Eu posso passar mais tempo com você se eu não for". Ela disse: "Não se preocupe papai. Vai ficar tudo bem. Eu quero que você faça isso".
O U2 voltou aos palcos no final de 2006 para cumprir a agenda de shows, e a turnê foi finalizada em dezembro de 2006, em Honolulu, no Hawaí. Em certo momento do show, Bono mandou uma mensagem para Sian: "Querida, está terminando já, e papai daqui a pouco está indo para casa".

Então, um "vai se foder" a todas as pessoas que disseram "Larry sempre será aquilo"


1996. Larry Mullen e Adam Clayton foram para Nova York onde trabalharam em uma releitura para "Theme From Mission: Impossible" para o primeiro longa-metragem para os cinemas de Missão Impossível, estrelado por Tom Cruise.
A canção foi um sucesso!
Foi uma grande satisfação para Larry Mullen? Ele conta:

"Sim, o sucesso foi incrível, mas isso foi apenas um bônus.
A verdadeira emoção disso foi que, quando começamos como uma banda, o pessoal da gravadora disse coisas como "A banda é ótima, mas o baterista precisa ir embora".
Havia algo de bom em sair de trás da bateria, fazer algo que foi bem-sucedido e muito divertido de se fazer. Então, um "vai se foder" a todas as pessoas que disseram "Larry sempre será aquilo". E foi uma experiência totalmente diferente. Porque no U2 você sempre tem o cantor ou o guitarrista para tirar você da vista, e agora você está por sua conta. Então foi bom".

quinta-feira, 26 de março de 2020

Johnny Marr respondendo pergunta envolvendo 'Songs Of Innocence' do U2


No ano de 2014, Johnny Marr, ex guitarrista do The Smiths, lançou seu segundo álbum solo em menos de dois anos, chamado 'Playland'. Foi o mesmo ano em que o U2 lançou seu álbum 'Songs Of Innocence'.
Johnny Marr foi entrevistado e a pergunta foi: "É engraçado que o U2 tenha tentado desesperadamente gravar um álbum, que deveria soar 'fresco' e 'contemporâneo' e acabou com um disco pop bastante comum. E você lançou um disco realmente com frescor..."
Marr respondeu: "Eu acho que ajudou, porque eu estava escrevendo quando estava em turnê. Assim que 'The Messenger' foi terminado, começamos a turnê e eu queria continuar escrevendo. Eu não tenho que esperar para me sentar em algum hotel, ou ir para uma ilha deserta ou sentar no parque olhando em meu interior. Estou sempre tocando e acho que essa energia entrou no disco.
Um músico que com mais de 35 anos diz "Quero ser relevante" é um idiota. Se você diz isso, você é trágico. Você deve apenas fazer o que quiser. Você pode ter muitas considerações ao fazer um disco. Você pode estar preocupado com o seu legado, com os críticos ou com a sua relevância. Você não deveria fazer isso. É bom ignorar isso. Você vai ficar bem com quem você é. Eu acho que se o U2 soasse como U2, então teria sido bom para as pessoas que gostam disso. Mas quando você vai para o "críticos, por favor, gostem de mim", está fudido. Bandas cools não fazem isso".

"Best Years" é a canção em que The Edge toca guitarra no novo álbum do 5 Seconds Of Summer


O 5 Seconds Of Summer está lançando seu novo álbum 'CALM' e agora foi revelado que a canção que The Edge toca guitarra se chama "Best Years".
A música é a faixa de número 7 do novo álbum, tem 3:10 de duração e é uma das músicas que foram compostas pelo produtor Ryan Tedder, que trabalhou com o U2 em 'Songs Of Innocence' e 'Songs Of Experience'.
A música não fazia parte das faixas previews do álbum.



A Interscope Records é a gravadora do 5 Seconds Of Summer.

Quando a conta do café da manhã no hotel sobrou para Larry Mullen


'U2 At The End Of The World', por Bill Flanagan:

Bono está sentado a uma mesa no salão privativo do andar reservado de um hotel em Colônia quando Larry aparece e vê os ovos, torradas e batatas que Sheila Roche, da Principle, havia pedido mas teve que abandonar quando o dever a chamou pelo walkie-talkie.
"Ótimo!" diz Larry, puxando uma cadeira. "Eu só estava me perguntando como eu iria conseguir tomar o café da manhã!"
Larry mal tinha levado o primeiro garfo à boca quando entra um garçom com a conta de todos cafés da manhã consumidos naquela mesa enquanto Larry estava dormindo.
Bono faz um sinal pedindo que o garçom entregue a conta ao Larry, que olha para a quantia, levanta uma sobrancelha e assina.
Então eu peço uma garrafa de Evian e começo a assinar por ela. Bono diz: "Não, Bill, não, não!"
Isso é demais para Larry. "Deixe-o pagar a água, Bono! Eu paguei pelo desjejum de todos vocês!"
Eu assino e Larry diz: "Tenho certeza de que um adiantamento vai cobrir isso".
Adam entra, suando depois de malhar no ginásio do hotel, e puxa uma cadeira. Paul McGuiness aparece um pouco depois e pergunta ao Adam se ele e Naomi realmente vão se casar em 15 de setembro.
"Bobagem", Adam responde. "Pura bobagem".
"Mas eu estou lendo isso em todos os lugares", diz o empresário.
"Provavelmente é você que está contando isso a eles", Adam replica.

Tradução feita pela equipe do U2 Ultraviolet Fan Club Brazil

Chris Vrenna conta como o U2 quis regravar "Elevation" para o remix da trilha sonora de Tomb Raider


Chris Vrenna é um músico americano. Produtor, engenheiro, remixer, e fundador da banda eletrônica Tweaker. Vrenna tocou também bateria para o Nine Inch Nails de 1989 a 1997.
Vrenna tem uma grande lista de bandas para qual trabalhou como produtor / engenheiro / remixer.
Ele conta: "Uma das melhores experiências para mim foi quando eu fiz o remix para o U2. Nosso remix foi para a música "Elevation", o remix acabou na trilha sonora de Tomb Raider e realmente explodiu.
De qualquer forma, quando eles estavam olhando os remixes, a Interscope me ligou e disse que o U2 não utilizaria aquele remix, fiquei chocado e perguntei o porquê. Eles disseram que o U2 gostou tanto do remix que queriam regravar a canção para os remixes.
Tão pouco eu sabia que o remix que eu estava fazendo era de fato uma demo muito cara. Então reservamos uma sala por alguns dias e entramos no estúdio para ver uma parede inteira cheia de equipamentos e Edge passando por diferentes sons. Ele dizia coisas como "eu não conheço cara, acho que seu som tem muito mais força do que o meu, eu gosto mais do seu".
Tudo o que eu conseguia pensar era "cara, você é Edge, e você está me perguntando?" Mas é assim que eles são legais, sempre abertos ao que os outros pensam. Eles são uma das bandas de maior bilheteria do mercado e são algumas das pessoas mais agradáveis ​​e respeitosas que você já conheceu. Muitas pessoas pensam que, por serem grandes, suas ideias são melhores e seu caminho é o caminho certo. Mas esses caras são simplesmente humildes".

quarta-feira, 25 de março de 2020

The Smiths eram mais irlandeses que o U2?


The Smiths eram mais irlandeses que o U2?
Tony Fletcher, autor de 'There Is A Light That Never Goes Out: The Enduring Saga Of The Smiths' respondeu à essa pergunta em 2012 quando marcou o 30º aniversário da formação da banda e o 25º aniversário de sua separação.
The Smiths são vistos como uma banda essencialmente inglesa, mas os irlandeses os reivindicam como deles. Afinal, considerando que sete de seus pais eram irlandeses, eles são mais irlandeses que o U2. Morrisey proclamou isso.
Mas quanto da herança irlandesa do The Smiths é informada em suas letras e músicas?
Tony Fletcher: "Acho que isso acontece de maneiras muito sutis, mas distintas, e acho que é evidente na educação do grupo em Manchester, que foi definitivamente católica irlandesa de Manchester. Você está falando de pais que vieram depois da Segunda Guerra Mundial e a experiência do grupo foram escolas católicas irlandesas e que eram minoria.
As escolas em que estudavam eram muito, muito rigorosas e, pelos padrões de hoje, os professores teriam sido processados ​​por parte de seu comportamento. Eu acho que é isso que se infiltrou nas músicas deles, uma sensação de classe trabalhadora, de ser imigrante recente e esse sentimento de que você está contra e é um estranho. Não estou falando apenas das letras de Morrissey; a música não era feita por pessoas que se sentiam confortáveis ​​por dentro. Grande parte da música pop dos anos 80 era de pessoas que queriam entrar, queriam o Yuppie-ism, queriam dinheiro, fama e glória. The Smiths estavam sempre olhando de fora. The Smiths ressoaram com essa geração e continuam. Eles falam pelos forasteiros e é aí que o irlandês se infiltra. Em "Still III" Morrissey canta "A Inglaterra é minha, me deve a vida" ou "Eu nunca tive um emprego porque nunca quis um". São pessoas de fora olhando. Baladas de Johnny Marr, a influência irlandesa estava presente. Lá tudo no ritmo de valsa 6/8. Algo como "Please, Please, Please", ele diz, foi influenciado por suas férias na Irlanda quando ele era criança".

Bono sobre linha em "Gone": "nunca senti nenhum apego às coisas"


Em "Gone", do disco 'POP' do U2 de 1997, uma frase diz "O que você deixa para trás, você não sente falta, de alguma maneira". Mas Bono sempre foi conhecido por deixar coisas para trás.
Após o lançamento do disco, ele comentou: "Isso é verdade e talvez seja porque nunca senti nenhum apego às coisas. Eu costumava almoçar na casa de Larry e dormir na casa de Edge.
Mesmo quando não tinha dinheiro, sempre me sentia rico. Obviamente nesta música eu estou falando sobre o passado.
Você sabe que as pessoas reclamam de serem estrelas do rock & roll, você as ouve o tempo todo, essas estrelas pop mimadas, quão difícil é.
A partir do momento em que Larry me pediu para estar nesta banda, foi apenas uma grande aventura e quando "Gone" foi escrita, senti que era praticamente a última música para nós. Mas era isso que eu estava sentindo naquele dia. O que eu queria dizer, foi fantástico, eu amei tudo isso, até as besteiras, eu gostei de tudo, então eu poderia perder isso também".

Rob Kirwan: de garoto do chá no Windmill Lane, à operador de fitas em 'Zooropa' do U2 e produtor de Hozier


O enorme sucesso de "Take Me To Church" de Hozier provou ser uma mudança de carreira para o engenheiro / produtor Rob Kirwan, bem como para o artista.
Kirwan tocou bateria no início de sua carreira musical, mas nunca teve ambições de se tornar um músico. Em vez disso, ingressou no lendário Windmill Lane Studios, em Dublin, em 1992, quando era garoto do chá, e subiu. Em um ano, ele era o operador de fita de 'Zooropa' do U2, ao lado de Flood (Mark Ellis).
Três anos e meio depois, o U2 ofereceu a ele uma posição em tempo integral no estúdio, onde trabalhou com produtores como Brian Eno, Flood, Alan Moulder e Mark 'Spike' Stent.
Kirwan se mudou para Londres em 1998, onde viveu por 10 anos, continuando a trabalhar com Flood e com artistas como Depeche Mode, Erasure, Gary Numan, New Order e Editors.
Depois de um ano trabalhando e morando em Berlim, Kirwan voltou para sua cidade natal, Dublin, em 2009. Desde então, ele trabalhou com PJ Harvey em seu álbum 'Let England Shake', e também teve grande sucesso na Irlanda com a banda Delorentos.
O engenheiro, mixer e produtor Rob Kirwan foi abordado pelo selo irlandês Rubyworks em maio de 2013 para trabalhar em um EP para um cantor, compositor e guitarrista desconhecido que eles haviam assinado recentemente. Andrew Hozier – Byrne estudou música no Trinity College em Dublin, mas desistiu de seguir uma carreira musical e foi membro do grupo vocal An na de 2008 a 2012, aparecendo como solista em uma das faixas do álbum Illumination. Hozier-Byrne não tinha nenhum histórico além disso. Na medida em que Kirwan estava preocupado, o pedido da Rubyworks dizia respeito a um típico projeto de desenvolvimento de baixo orçamento.
"Enquanto trabalhava na música de Hozier, eu não fazia ideia do impacto que isso teria. Andrew é um homem adorável, honesto e incrivelmente inteligente, e eu realmente gostei de trabalhar com ele. Ele é extremamente talentoso, e eu pensei que ele teria uma carreira lenta, com uma escalada gradual para o sucesso internacional, como um artista do tipo Nick Cave ou PJ Harvey. Mesmo quando ouvi "Take Me To Church" pela primeira vez, não achei que se tornaria um grande sucesso de rádio. Mas o rádio na Irlanda ficou louco por isso, mesmo antes do lançamento do vídeo. Eu nunca pensei que Andrew teria o sucesso instantâneo que está desfrutando atualmente".

Bono recrutado para versão em audiobook de 'More Myself: A Journey' de Alicia Keys


A Rolling Stone escreve que Alicia Keys recrutou seu marido Swizz Beatz, Jay-Z, Bono, Oprah Winfrey, Michelle Obama, entre outros, para contribuir com sua versão em audiobook de 'More Myself: A Journey'.
Descrito como uma perspectiva de 360 ​​graus que é parte autobiografia, parte documentário narrativo, as edições de capa dura e audiobook serão lançadas em 31 de março via Flatiron Books e Macmillan Audio, respectivamente.
Keys aproveitou no típico audiobook narrado para adicionar gravações musicais inéditas que detalham seu processo de gravação, incluindo idéias de músicas e riffs musicais. O audiobook produzido por Guy Oldfield também contará com contribuições da família de Keys, incluindo Swizz Beatz, ao lado do já mencionado elenco de amigos.
"Este audiobook tem tanta energia incrível que nunca experimentei algo tão íntimo. Há nuances e é surpreendente, musical e emocional! Eu amo isso e sou grata a todos os meus amigos e entes queridos por se juntarem a mim nesta jornada", disse Keys em comunicado. "Gravar isso foi uma experiência meditativa e mal posso esperar que o mundo ouça minha história com minha própria voz".

terça-feira, 24 de março de 2020

Letra e Tradução: "Sing For Life"


Em tempos de distanciamento social, a música segue como uma das principais ferramentas para unir as pessoas. Essa foi a ideia de Bono, ao se unir à Will.I.Am, à cantora Jennifer Hudson e ao músico japonês Yoshiki (X Japan) para criar uma faixa que representasse esse sentimento durante o período de pandemia do coronavírus.
A música se chama "Sing For Life", e nasceu primeiramente pelas mãos de Bono na semana passada, sob o título de "Let Your Love Be Known", inspirada na quarentena e com a intenção de homenagear os profissionais que continuam na luta ao combate ao coronavírus.

Sing For Life

Yes there was silence
Yes there was no people here
Yes I walk through the streets of Dublin
And no one was near
We all wait for the science
To make everything clear
Now I walk down the streets of London town
It seems like everyone's disappeared

Oh, no one to reach
But I can ring
You can't touch
But you can, you can
Sing across rooftops
Sing down the phone
Sing and promise me you won't stop
Sing your love be known
Oh let your love be known

Everybody talk 'bout isolation
Everybody try not to feel the fear
And times got me worried 'bout my occupation
And I can't find tissue for my tears

Maybe I said the wrong thing
(No, you didn't, no, you didn't, no, you didn't, no)
Yes, I made you smile (yes, you did)

Everybody talk 'bout social distance
But we just wanna go and cry
And we just dance away the pain (away the pain)
But you can't touch
But you can, you can
Sing across rooftops
Sing to me down the phone
Sing and promise me you won't stop
Sing and you're never alone
(And again)
Sing as an act of resistance
Sing though your heart is overthrown
Sing, when you sing there is no distance
So let your love be known
Oh let your love be known

Though your heart is overhtrown
Let your love be known
Oh, let your love be known
Though your heart is overhtrown

Let your love show

Cante Pela Vida

Sim, havia silêncio
Sim, não havia pessoas aqui
Sim, eu andei pelas ruas de Dublin
E não havia ninguém por perto
Nós todos esperamos pela ciência
Para esclarecer tudo
Agora eu ando pelas ruas da cidade de Londres
Parece que todo mundo desapareceu

Oh, não, ninguém para ver
Mas eu posso ligar
Você não pode tocar
Mas você pode, você pode
Cantar nos telhados
Cantar no telefone
Cantar e prometer que não vai parar
Cantar para que saibam do seu amor
Oh, deixe que saibam do seu amor

Todo mundo fala sobre isolamento
Todo mundo tenta não sentir medo
E o tempo me deixou preocupado com o meu trabalho
E não consigo encontrar lenços para as minhas lágrimas

Talvez eu tenha dito a coisa errada
(Não, não disse, não, não disse, não, não disse, não)
Sim, eu te fiz sorrir (Sim, você fez)

Todo mundo fala sobre distância social
Mas só queremos chorar
E dançamos para nos livrar da dor (nos livrar da dor)
Mas você não pode tocar
Mas você pode, você pode
Cantar nos telhados
Cantar no telefone
Cantar e prometer que não vai parar
Cante e você nunca estará sozinho
(E novamente)
Cante como um ato de resistência
Cante mesmo que seu coração esteja derrotado
Cante, quando você canta não há distância
Cante para que saibam do seu amor
Oh, deixe que saibam do seu amor

Mesmo que seu coração esteja derrotado
Deixe que saibam do seu amor
Oh, deixe que saibam do seu amor
Mesmo que seu coração esteja derrotado

Deixe seu amor aparecer

"Assegurei ao The Edge que o desejo de seu coração era fruto do maravilhoso amor de Deus" - Brennan Manning


Philip Yancey é um escritor e jornalista cristão americano. Seus livros venderam mais de 14 milhões de cópias, desde a sua estreia em 1977 e são lidos em 25 idiomas pelo mundo todo, fazendo dele um dos mais vendidos autores cristãos.
Philip conta: "Acho que não há problema em contar essa história. O U2 veio a Nova Orleans e tocou no Superdome.
Brennan Manning [conhecido por seu livro best-seller The Ragamuffin Gospel, e que faleceu em 2013] estava em Nova Orleans, então eles o procuraram porque leram seus livros. Edge disse: "OK, Brennan, tenho duas perguntas para você". Eu esqueci a primeira. A segunda foi: "Posso glorificar a Deus sendo o melhor guitarrista de rock que posso ser?" E Brennan disse: "Absolutamente sim, você pode. Se esse é o seu chamado, você pode ".
De várias maneiras, Edge é um cara mais atencioso e orientado ao conteúdo do que Bono. Mas ele sabe que Bono é o cara de frente. Ele provavelmente pensa: "Bono é o especialista em mídia. Ele pode lidar com as multidões, e esse não é o meu objetivo, e esse não é o meu chamado. Eu provavelmente não seria muito bom nisso. Mas posso ser "Guitarrista de Deus"!"
Manning era conhecido por esconder maneiras práticas de confortar as pessoas com as boas novas sobre o amor de Deus. Um dia, ele foi convidado a se encontrar pessoalmente com The Edge, porque precisava de alguns conselhos espirituais.
O guitarrista estava se esforçando ansiosamente para ser fiel a Deus, mas estava preocupado em ter uma vida de oração significativa. Ele disse a Manning que queria ser o melhor guitarrista do mundo. Mas esse objetivo o faria arrogante? Esta não era uma característica que ele queria ter como um discípulo sincero de Deus. "Eu garanti ao The Edge que o desejo de seu coração de ser o melhor guitarrista do mundo era fruto do maravilhoso amor e vontade de Deus por ele e sua vida", explicou Manning.
O autor deu-lhe alguns conselhos práticos. Deus concede a cada um de nós uma variedade de talentos e uma paixão ardente por buscar a excelência, para que possamos refletir a glória e louvar de volta ao nosso Criador que nos formou no ventre de nossa mãe, disse Manning.
Ao contemplar o conselho de Manning, o guitarrista transformou sua vida de oração e ele experimentou a paz de Deus de uma maneira que nunca havia sentido antes.

"É quando você não acredita que eu existo que faço o meu melhor trabalho"


O alter-ego contrário de Bono, MacPhisto, o filho secreto de Lúcifer, o Coringa de Batman e a deusa do cabaré de Weimer, Anita Berber, fez um retorno na eXPERIENCE + iNNOCENCE Tour 2018 após uma ausência de 25 anos.
Referenciado durante o filme em animação gráfica de "Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me" do intervalo, o antagonista MacPhisto ganhou vida no segundo ato, lembrando-nos que "é quando você não acredita que eu existo que faço o meu melhor trabalho".
Usando uma cartola, o cantor foi maquiado para essa parte do show e se dirigia ao público através de um dispositivo iPad personalizado que funcionava como um espelho. Ao captar a imagem de Bono, a câmera era "sequestrada" pelo software de reconhecimento facial que envia uma versão grotesca para a tela grande via Apple TV.
Ric Lipson explicou: "Chegamos na quarta geração do espelho. Gavin Friday e eu nos unimos a um cara que projetou um filtro de reconhecimento para o Facebook para criar um MacPhisto mais velho, mais sujo e mais sinistro. Demorou um pouco para chegar ao ponto em que não parecia falso e a persistência valeu a pena, porque o efeito pode ser bastante alarmante".
A face da ZooTV, MacPhisto é o veículo de Bono para pregar o oposto de suas próprias crenças.
Acompanhando os assuntos atuais, o roteiro mudava todos os dias, com Bono fingindo um sotaque excêntrico inglês. "No palco, é como se Bono estivesse vendo o reflexo de MacPhisto no espelho", disse Matt Askem. "Depois de "Acrobat", gravamos por cima do ombro dele, enquanto ele removia a maquiagem e o mal se dissolvia gradualmente".

will.i.am, Bono, Jennifer Hudson e Yoshiki lançam um novo single para "trazer alegria"


will.i.am disse que ficou tão comovido com as palavras que Bono escreveu para a faixa inspirada na Itália, que ele teve que se envolver em #Sing4Life.
O coach do The Voice UK foi convidado no Good Morning Britain na terça-feira, enquanto trabalhava com música em seu estúdio na Califórnia.
"Bono, ele escreveu a música", explicou will.i.am. "Ele colocou em um grupo que estou sobre este assunto - e antes de colocá-la no Instagram, ele o compartilhou conosco no grupo com seu filho tocando piano e Bono cantando essas belas palavras sobre cantar dos telhados, inspirados pelos cidadãos da Itália em quarentena".
"Fiquei realmente emocionado e inspirado por isso, acrescentei e enviei para ele no grupo", continuou ele.
"Então, ele publicou no Instagram e conversamos sobre a criação de um cabo de força para que as pessoas em casa possam participar - estejam elas apenas ouvindo, comentando, cantando ou fazendo suas próprias interpretações. Há muitas músicos por aí no mundo que podem continuar a espalhar vibrações impressionantes e produtivas por aí nesses tempos".
Enquanto elogiava a colaboração, que também conta com Jennifer Hudson e Yoshiki, o apresentador do Good Morning Britain, Piers Morgan, também mirou a cover ridicularizada das celebridades de "Imagine" - mas will.i.am só queria ver o bem.
"Uma coisa que não podemos fazer quando as pessoas estão tentando elevar o espírito de todos é julgar", respondeu ele. "Então, as pessoas que fizeram a versão de "Imagine", estavam fazendo o melhor que podiam para elevar o ânimo de todos".
"Agora não é hora de ser super-crítico ou crítico", enfatizou. "Nós devemos divertir. Nós devemos elevar o espírito de todos, e eu os aplaudo por seus esforços. Isso foi criado para trazer alegria e elevar o espírito de todos durante esses tempos. E está cantando pela vida em agradecimento a todos os médicos e todas as enfermeiras e todas as pessoas que estão tentando cuidar das pessoas e manter a saúde em dia e em seu nível mais alto. Durante esses períodos de preocupação e durante esse surto, queremos apenas espalhar amor e trazer alegria".
Abaixo um novo mix da canção que havia sido intitulada por Bono de "Let Your Love Be Known". Elijah é quem deve estar tocando o piano na gravação de Bono, segundo will.i.am

"Esta música foi criada para trazer ALEGRIA..

Em tempos como esses, as pessoas criativas devem continuar colaborando ...

Seja você um cientista da computação, um engenheiro, um terapeuta ou um professor, só porque estamos auto-isolados ou em quarentena não significa que você está sozinho ...

A beleza da conectividade internacional é que ninguém está sozinho na internet!

Use esse tempo para ser criativo e colaborar remotamente para resolver problemas ...

Um corpo saudável também significa uma mente saudável ..."

segunda-feira, 23 de março de 2020

Seria verdade que Bono quase bateu seu carro ao ouvir a música "Theme From Harry's Game" do Clannad?


Quando Bono afirmou: "Acho que ela tem uma das maiores vozes que o ouvido humano já experimentou", ele estava anunciando o que muitas pessoas já sabem sobre Moya Brennan, a voz do Clannad.
Seria verdade que Bono quase bateu seu carro ao ouvir a música "Theme From Harry's Game" do Clannad?
Moya responde: "Eu acho que é um pouco exagerado. Ele disse que parou o carro e parou para ouvir direito. Eu sei que isso causou uma grande impressão nele e, por muitos anos, o U2 usou "Harry's Game" como sua música de 'walk-out' em seus shows".
Situado na Irlanda do Norte durante o The Troubles, Harry's Game foi transmitido pela ITV em 1982.
Sua música tema assombrosa foi do grupo irlandês Clannad, apresentando os vocais etéreos da família Brennan - três irmãos da super estrela Enya e dois de seus tios. Enya havia deixado a banda antes de Harry's Game ser gravado.
A letra foi escrita para representar a história do The Troubles entre todos os lados da Irlanda do Norte. Derivadas de um texto antigo de Galway, as palavras explicam como, na guerra e na violência, nenhum lado vence - que todos perdem. O coro "Fol lol the doh fol the day, Fol the doh fol the day" é conhecido como "música de boca" irlandesa antiga, comum na música tradicional.
A música ganhou um prêmio Ivor Novello e lançou o Clannad internacionalmente. Atingiu o número 5 na parada de singles do Reino Unido em novembro de 1982 - o único single do Reino Unido a ser cantado inteiramente em gaélico irlandês. Foi também um enorme sucesso na Irlanda, onde alcançou o segundo lugar.



Desde então, tem sido usado em vários filmes, principalmente no Patriot Games, nos quais um membro do IRA é visto assistindo o videoclipe da música em sua televisão.
Também foi implantado em um comercial da Volkswagen, apresentando o Clannad a um público americano.
O tema teve um novo sopro de vida quando o U2 o utilizou no final de cada show durante sua turnê 'War' de 1983 e na primeira perna da 'The Joshua Tree Tour', em 1987.

Quando o clima mudou em 'POP'


Um feriado de três semanas em Miami definiria a alma de 'POP' do U2.
Qualquer que fosse a possibilidade de o disco se tornar a última celebração brilhante e feliz das alegrias da vida vivida no éter evaporaram de alguma maneira, enquanto a banda planejava seus voos de volta da terra da Disney.
Eles voltaram de Miami em maio de 1996 para assistir ao funeral de Bill Graham, um homem que havia sido essencial em sua carreira de maneiras cruciais nos primeiros dias e que continuara a escrever sobre eles com uma suprema percepção na Hot Press.
As notícias da morte de Bill, de um ataque cardíaco, foram um choque feroz para o sistema.
O clima no campo mudou, disse Flood. Ninguém poderia articular com precisão como isso afetou o resultado final, mas a evidência está presente em "Gone".
O que Bono tinha falado em março como uma saudação de dois dedos para os guardiões auto-denominados do terreno moral ideológico do rock, e uma dispensa da ética indie que vê algo inerentemente suspeito em uma banda que é bem-sucedida, foi transformada em outra coisa: uma meditação sobre a superficialidade e transitoriedade do próprio sucesso, sobre a qual o espectro da morte paira como uma premonição gritante.
"Mais perto de você todos os dias", cantou Bono. "Eu não queria tanto isso, de qualquer maneira", e o eco é inconfundivelmente do hino "Nearer My God to Thee".
Isso também não é característico do registro como um todo. Com "Discotheque", o álbum pode abrir com o que parece ser um hino aos prazeres do momento, mas há um rio de escuridão correndo por 'POP' que se aproxima do desespero às vezes.

Paul McGuinness comenta sobre os livros lançados sobre o U2


Houve dezenas de livros do U2 ao longo dos anos, mas um dos primeiros a causar impacto foi 'Unforgettable Fire', de Eamonn Dunphy.
Paul McGuinness: Eu conhecia Eamonn como jornalista por sua escrita esportiva e lembro-me de sugerir que ele escrevesse sobre a minha banda.
Eu fui até ele primeiro para cobrir o show do U2 em Milton Keynes, em 1985, e como sabíamos que haveria livros sobre o U2, com cooperação nossa ou não, decidimos cooperar com ele no seu.
Houve algumas críticas a ele - mas não foi autorizado, não controlado editorialmente por nós e ele escreveu de seu jeito. Naquela época, era muito melhor do que algo que poderia ser considerado hagiografia, algo que parecia um trabalho interno.

Nos anos 90, veio um dos melhores livros do U2, 'At The End Of The World', de Bill Flanagan.
Paul McGuinness: Capturou a banda em um momento muito interessante com a ZOO TV e os dois álbuns, 'Achtung Baby' e 'Zooropa'. Novamente, não era um trabalho interno, ele pegou sua própria opinião e a expressou. Ele ficou sob a pele deles - e a minha, na verdade!
Existem muitas biografias assustadoras do showbiz nas quais você quer bater no assunto, porque não aprende nada que ainda não conhece e tudo é claramente dirigido pelo assunto, mas o livro de Bill foi excelente.

Existe um livro sobre a banda que dê para voltar nele várias vezes?
Paul McGuinness: O livro que eu realmente gosto é o que eu uso como referência o tempo todo, o volume 'U2 Live' original pelo escritor holandês Pimm Jal de la Parra, alguém que fez um enorme serviço na coleta desse arquivo.
É algo que carregamos na estrada e quando tocamos em uma cidade que tocamos pela primeira vez há 25 anos, é extremamente útil verificar em que local tocávamos na época ... em Milwaukee ou Berlim ou em qualquer lugar e que músicas estavam no setlist.

Há também o livro 'U2Show'.
Paul McGuinness: Diana Scrimgeour produziu um livro muito bom sobre a evolução do U2 como um show ao vivo. Ela era bem conhecida pelo nosso pessoal de produção. Ela foi capaz de mostrar como os shows são concebidos, organizados e temáticos com o disco atual. Gosto do livro dela, porque destaca como o U2 sempre teve carreiras paralelas como artistas de gravação e intérpretes.

domingo, 22 de março de 2020

Bono tentando explicar a linha "Miami, my mammy"


Em "Miami", do disco 'POP' do U2, lançado em 1997, Bono escreveu a linha "Miami, my mammy" (Miami, minha mamãe). E não conseguiu fugir de uma pergunta sobre o significado disto, se era de um complexo edipiano sério:

"Al Jolson estava por ali! Não sei, é apenas o humor disso. Essa é uma mãe ruim, Miami (risos). Eu poderia ter dito "Miami, my granny" (Miami, minha vovó) mas acho que não teria mesma força, de alguma forma! Ou "nanny" (babá) teria feito.
Não era o que eu pretendia, mas as letras foram escritas muito rapidamente no final. Eu pretendia fazer um registro mais sobre palavras.
Escrever é mais como pintar do que as pessoas pensam. Imagens, sentimentos em sua cabeça - você é instintivamente levado a eles. Você se inspeciona intelectualmente, mas primeiro é liderado por instintos. E eles não são necessariamente autobiográficos.
Você tem um braço de uma pessoa e a perna de outra. De certa forma, é isso que os torna difíceis de se falar".

Howie B durante as sessões de gravações ainda discutia com Bono sobre a letra de "Miami", e como resultado o verso final só foi escrito e gravado enquanto a faixa estava sendo mixada.
Al Jolson, nome artístico de Asa Yoelson, foi um cantor e ator que se consagrou nos Estados Unidos, tanto no cinema como na música. Nascido na Lituânia, tornou-se um dos grandes ícones da cultura popular dos Estados Unidos durante a primeira metade do século 20.
Uma de suas canções tem o título de "My Mammy", que foi a inspiração de Bono.

Diretor Phil Joanou disponibiliza versões masterizadas de performances que ficaram de fora do filme-concerto 'Rattle And Hum' do U2


O diretor Phil Joanou em sua conta no VIMEO, disponibilizou nos últimos meses versões masterizadas em alta definição de imagem e som de performances que ficaram de fora do filme-concerto 'Rattle And Hum' do U2, além de trailers.




























sábado, 21 de março de 2020

Título de episódio de Os Simpsons pode ter sido referência à canção do U2


Sunday, Cruddy Sunday (Um Domingo Terrível) é um episódio da 10° temporada de Os Simpsons, exibido em 31/01/1999.
O título do episódio deve ser uma referência a música do U2 com o mesmo nome, mas também pode vir do filme Sunday Bloody Sunday (1971).
Quando Homer compra bilhetes falsificados para uma excursão de fãs que vão assistir ao Super Bowl, ele tem que encontrar uma forma de colocar os torcedores irados dentro do estádio, para que eles possam assistir ao jogo de futebol.
Os Simpsons, ao longo de 30 anos de história estiveram presentes em praticamente tudo, e agora, graças a alguns gênios os veremos nas capas de discos de bandas e cantores icônicos da história da música, com seu toque único.
Usuários de todo o mundo colaboraram para criar esta jornada através da história musical, com um toque muito engraçado e amarelo, e olha onde Bart apareceu:

Sharon Corr sobre Bono: ousado, atrevido


Sharon Corr é a violinista e vocalista de apoio do The Corrs. Sharon começou a aprender violino aos seis anos.
Sharon fala sobre Bono:

"Desfile de moda da Brown Thomas em 2003. Naomi Campbell e Helena Christensen estavam na passarela e era o auge do Celtic Tiger. Foi Dublin em toda a sua decadência.
Bono estava sempre fazendo você rir com algo ousado e que ele não deveria estar dizendo. Não me lembro do que ele me disse neste momento, embora tenha certeza de que foi muito atrevido. Eu amo isso nele.
Nós nos conhecemos por estarmos em Dublin, no Lillie's Bordello, mais ou menos. Estávamos sempre no círculo um do outro e, lenta mas seguramente, construímos um relacionamento.
Um ano, fizemos um grande show nosso no Point Depot. Bono foi lá e lembro-me daquela noite em que ele nos chamou de "o sussurro mais alto do mundo". Muitas pessoas tinham essa ideia que o The Corrs era silencioso e tímido e ele ficou surpreso com a agilidade da performance. Foi enorme e agressivo. Ele não esperava por isso".

sexta-feira, 20 de março de 2020

Paul McGuinness diz que qualquer outra gravadora teria terminado o contrato do U2 após 'October'


Paul McGuinness em 2006:

"As pessoas esquecem - e fico feliz por terem esquecido - o quão difícil foi para nós conseguirmos um contrato de gravação.
Fiquei impressionado com a qualidade, talento e ambição desses quatro músicos, e ainda assim não conseguimos um contrato de gravação. Todos no mundo passaram pelo U2 antes de finalmente encontrarmos uma casa na Island Records.
E era uma posição de negociação muito fraca quando chegamos para fazer o acordo - apenas uma empresa em jogo!
Através de uma combinação da cultura da própria Island e sua falta de recursos - eles eram realmente muito pequenos -, tivemos que nos tornar auto-suficientes desde muito cedo.
Achamos que era absolutamente normal que uma gravadora saísse do caminho e nos deixasse fazer isso, mas depois descobri que isso era bastante incomum nos negócios, que as gravadoras eram muito mais propensas a interferir e vetar e geralmente se envolviam em coisas que consideramos nossos negócios e não deles.
O que alguns considerariam o apoio inadequado da Island, aliado ao nosso instinto de autoconfiança, fez com que os primeiros anos fossem do jeito que eram - e acho que se estivéssemos na EMI ou em outra grande major talvez fosse bem diferente.
Isso também me lembra o quão perto do osso estávamos financeiramente, muito perto do limite nos primeiros anos.
Mesmo no início dos anos 80, levamos uma existência muito difícil, pois não tivemos sucesso imediato como um ato de venda de discos. 'Boy', por exemplo, agora considerado uma obra-prima, não vendeu bem e as vendas de 'October' também foram muito fracas.
Outra gravadora poderia ter desistido de nós. Hoje, uma gravadora teria nos abandonado".

Neil McCormick explica 'I Was Bono's Doppelganger'


Neil McCormick sabia desde cedo que estava destinado ao estrelato. Talvez esse tipo de ambição em homens jovens seja mais comum do que pensamos. Certamente a Mount Temple Comprehensive em Dublin teve sua parte justa.
Tornou-se famosa como o lugar onde Bono, The Edge, Larry e Adam frequentavam a escola, mas havia outros estudantes que eram igualmente vigorosos em sua busca pela fama e fortuna. Um deles era Neil.
Aos 16 anos, ele estava "otimista em relação ao futuro… Se algum viajante do tempo no futuro me dissesse que um dia a Mount Temple se tornaria uma instituição lendária nos anais do show business irlandês, eu não ficaria surpreso. E se eles tivessem me informado que entre essa geração de estudantes havia quatro indivíduos que se tornariam as exportações irlandesas mais famosas desde a Guinness? Por que eu teria encolhido os ombros timidamente antes de olhar em volta para meus colegas de escola para tentar descobrir quem eram os outros três".
Em 'I Was Bono's Doppelganger', Neil McCormick escreveu um livro muito engraçado sobre adolescência, ambição e fama, e um retrato afetuoso de um de seus colegas - mais tarde, para se tornar a maior estrela de todos eles, Bono.
"Pensar em mim quando jovem foi uma experiência bastante dolorosa. Você é confrontado com uma versão mais fina de si mesmo - suas ingenuidades, superficialidades e obsessões infantis. Muitos de nós tendem a mitologizar nosso passado, mas, para escrever este livro, tive que examinar objetivamente essa mitologização e procurar a verdade; e foi um pouco chocante às vezes! Muito do livro é sobre lutar, mas não alcançar a fama, mas, para escrevê-lo, tive que analisar por que estava tão obcecado com a fama. Como jornalista, me diverti muito às custas do Pop Idol e das infelizes audições e, ao escrever o livro, tive um momento horrível quando percebi que provavelmente estaria no topo da fila, esperando ser abusado por Simon Cowell.
Queria escrever um bom livro, divertido e que fizesse as pessoas rirem. Eu tinha certas ideias e teorias que queria explorar. Eu queria que ela tivesse uma narrativa anti-heroica, então pensei muito em quais incidentes incluir. Eu também queria que fosse sobre a fama no século 20, e como é uma obsessão generalizada. E para ver quantos são chamados, mas poucos são escolhidos - quais são os critérios pelos quais alguns alcançam o estrelato? Finalmente, quis incluir um retrato de Bono, talvez mais abrangente do que alguns que já vi, e incluir algumas das ideias sobre Deus e mitologia, coisas sobre as quais conversei com Bono por mais de 25 anos. Espero que tenha saído uma história engraçada sobre uma banda falida de rock and roll, mas também um pouco mais do que isso".
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...