Depois do U2, a próxima grande chance de Jacknife Lee como produtor de álbuns aconteceu quando o REM bateu à porta.
"Michael (Stipe) estava em uma festa em algum lugar e Edge estava lá. Eles estavam procurando um novo produtor. The Edge me recomendou a Michael". Como muitas dessas coisas, você recebe um e-mail do nada dizendo: 'Você quer se encontrar?' E eles são sempre muito empolgantes. Um bom e-mail aparece e você diz: 'Droga! O que é isso?'"
E o "o que é isso" naquela ocasião acabou sendo uma oferta para produzir o álbum 'Accelerate' do REM de 2008, aclamado pela crítica. "REM foi um pouco intimidante. Eu era um grande fã. Eles tinham alguns dos melhores discos da era do rock. Como o disco do U2, há muitos produtores trabalhando nisso. Então eu não era a única voz naquele disco".
Jacknife Lee acabaria por fazer sua mágica nos dois últimos álbuns do REM, além do brilhante álbum 'Live At The Olympia' e nas novas faixas colocadas na coletânea 'Part Lies, Part Heart, Part Truth, Part Garbage 1982-2011'.
Jacknife Lee conta outra história que tem ligação com o U2 e REM. "Minha primeira banda era só eu e um baterista – e o nome dele é Pat McCarthy. Ele morava na minha rua e acabou produzindo REM antes de mim!" ele disse. "Foi selvagem, porque éramos melhores amigos por anos e então ele conseguiu um emprego no Windmill Lane Studios, começou a trabalhar com U2 e The Waterboys. E ele se mudou para os Estados Unidos e começou a produzir o REM. E então recebi uma ligação em 2006 dizendo que eles queriam me encontrar para falar sobre produção. E eu queria saber se eles sabiam que eu era amigo de Pat. Na primeira reunião eu nunca mencionei isso. E então eles não sabiam que eu era irlandês.
Foi só quando estávamos trabalhando juntos que eu disse: 'Sabe que eu conheço Pat muito bem'. É realmente engraçado. Não sei quais são as chances de dois caras que eram amigos de Greenhills produzirem REM. Mas aí está'."
Dublin é um dos lugares favoritos do REM, O álbum R.E.M. Live foi gravado no Point Depot em 2005.
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