Bono estreou a canção "American Prayer", um trabalho em progresso, durante a sua 'Heart Of America Tour' em 2002, onde o vocalista realizava palestras.
A música era geralmente cantada por Bono, com acompanhamento de um CD com uma gravação da canção. A 'Heart Of America Tour' aconteceu para levar informações sobre a situação da AIDS na África ao coração dos Estados Unidos.
A canção foi escrita com Dave Stewart do Eurythmics.
"As pessoas têm pervertido os Evangelhos e as Sagradas Escrituras desde que foram escritos - principalmente a igreja. Esta emergência da AIDS na verdade é um exemplo valioso de tudo que está errado e pervertido no Cristianismo hoje", disse Bono em 2003 enquanto se dirigia para um estúdio de gravação em Manhattan para realizar novas gravações para "American Prayer".
"Deveria haver desobediência civil nisso. Você leu sobre os Apóstolos sendo perseguidos porque estavam lá assumindo os poderes constituídos. Jesus disse: 'Vim trazer uma espada'. Na verdade, é um monte de maricas correndo por aí com seus clubes 'abençoe-me'. E há uma guerra acontecendo entre o bem e o mal. E milhões de crianças e milhões de vidas estão sendo perdidas para a ganância, para a burocracia e para uma igreja que está adormecida. E isso me faz perder a cabeça de raiva. Isso é o que é importante e por que eu faria esta entrevista com o Christianity Today, para implorar à igreja para reconsiderar a graça, para pôr fim a esta hierarquia do pecado. ... Todos falharam. Vamos parar de atirar pedras nas pessoas que cometeram erros na vida, e vamos começar a jogar medicamentos".
"American Prayer" é uma música que Bono ficou feliz em explicar. "Minha oração é que este país, que tem um poder econômico, tecnológico, militar e cultural incomparável, repense suas origens humildes, o propósito que o tornou grande. Existem milhões e milhões de vidas em risco em partes do mundo, que dependem de decisões tomadas muito longe delas. E há a perspectiva de uma guerra ao virar da esquina. Não estou dizendo que sei o que fazer, ou o que qualquer um deve fazer. A América tem que decidir por si mesma sobre todos esses problemas e potenciais, mas tomará melhores decisões se revisitar o caldeirão de ideias do qual o país surgiu".