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segunda-feira, 13 de março de 2017
57 Anos de Adam Clayton - Parte 2
Hoje, 13 de Março, o baixista do U2 completa 57 anos de idade, sendo 41 anos dedicados ao U2! E 'The Joshua Tree' do U2 completou dias atrás, 30 anos de seu lançamento. O aniversariante relembra o registro:
30 anos atrás, quando 'The Joshua Tree' do U2 entrou na posição de álbum n º 7 na Billboard (mais tarde chegou ao n º 1, com os singles "With Or Without" e "I Still Haven't Found What I'm Looking For" indo ao topo do Hot 100), a banda sabia que eles tinham criado algo especial. "Todos nós meio que sentimos que iria ser um avanço para nós aquele disco", o baixista Adam Clayton disse em uma entrevista para o The Billboard Book Of Number One Albums. "Fomos muito claros sobre o álbum que queríamos fazer naquele momento. Nós tivemos essa imagem de um deserto espiritual, que foi o que nós sentimos que América tornou-se nos anos 80. Ganância e o dinheiro eram o grande problema. Queríamos dar um passo atrás e olhar para a espiritualidade do coração."
E ao fazê-lo, a banda irlandesa conectou-se com a América de uma forma que nunca tinham feito antes — ou desde então. Mas no momento, Adam Clayton e seus companheiros de banda não sabiam quão massivo ou duradouro impacto seu 5° álbum teria.
"Foi um verdadeiro choque, mas quando isso acontece com você, você está correndo tão rápido tentando se manter com o ímpeto, que você não tem tempo para pensar sobre isso,", disse Adam Clayton. "Eu me recordo quando chegamos nos Estados Unidos para a pré-produção da turnê, "With Or Without" tinha ido para o n º 1. Eu me lembro de ouvir na rádio, acho que foi na [estação de rock alternativo de Los Angeles] KROQ. Estávamos em Los Angeles editando um videoclipe e naquele momento, eu pensei: 'Certo, isso realmente vai ferrar com as nossas vidas por um tempo', e então isto voltava para o que fosse que iríamos fazer."
Antes da gravação de The Joshua Tree, é importante observar, que o U2 realizou algumas performances que iriam mudar sua carreira. Mais notavelmente, em julho de 1985, U2 se apresentou no Live Aid, no Estádio de Wembley de Londres, um evento que trouxe sua poderosa performance ao vivo para uma audiência de televisão em todo o mundo. Então em janeiro de 1986, quando o U2 começou a trabalhar em seu quinto álbum, outra oportunidade de se apresentar ao vivo surgiu: a turnê A Conspiracy Of Hope da Anistia Internacional, que contou com Sting, Lou Reed, Peter Gabriel, Bryan Adams, Joan Baez e Jackson Browne.
"Nós começamos a trabalhar em The Joshua Tree, mas nós já tínhamos nos comprometido com a turnê A Conspiracy Of Hope, então tivemos que parar no meio do caminho as gravações", lembrou Adam Clayton. A turnê colocou mais pressão sobre a banda, uma vez que eles já estavam sob pressão para entregar um novo álbum, mas havia também alguns benefícios. "Foi bom para nós, porque nós queríamos experimentar este novo material, e nós queríamos que fosse baseado em performances", disse Adam Clayton. "Nós tivemos a oportunidade de sair naquela turnê e experimentar com uma versão de "Maggies Farm" do Dylan e experimentar alguns tipo de ideias de guitarra [em passagens de som], e então voltamos daquela turnê e trabalhamos nos últimos meses do álbum".
Embora a arte de capa icônica de The Joshua Tree, fotografada pelo famoso fotógrafo Anton Corbijn, possa levar alguns a supor que o álbum foi feito no deserto da Califórnia, na verdade foi gravado em um número de diferentes locais na Irlanda, incluindo o Windmill Lane Studios. A maior parte das canções foram cortadas na Danesmoate House, que se tornaria mais tarde a casa de Adam Clayton, na área de Rathfarnham em Dublin. "Melhor do que usarmos um estúdio comercial, montamos um estúdio em um quarto que nós gostamos do som, e fizemos dele o quarto certo para nós" , disse Adam Clayton. "Nós alugamos a casa apenas para o álbum. Gostei do quarto, e nós gostamos de trabalhar numa espécie de nosso próprio local com luz natural, ao invés de estarmos presos dentro de um estúdio. E funcionou muito bem para nós, porque a banda tocou muito bem juntos."
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