RYAN TEDDER - NO U2 E TRABALHANDO COM OS SEUS HERÓIS
Oh, isso foi o de maior intimidação. Trabalhar com eles foi a última parede que eu precisava subir para permitir-me ser destemido. Tenho trabalhado com tantos artistas por tanto tempo que não fico intimidado, mas U2 foi um nível diferente. Eu fui trazido na última fora para Songs Of Innocence, no final mesmo, para finalizar algumas coisas. O primeiro papel que eu tive foi de sentar e ouvir tudo, e fazer uma crítica sobre ele. Foi literalmente como chamar um crítico de música quando o álbum ainda não está terminado e dizer: "O que há de errado com ele?!" Ali estava eu com todos eles na sala olhando para mim. Literalmente, eu tinha me reunido com eles cinco minutos antes, e eles estavam colocando canção por canção, eu ouvia um trecho e eles paravam: "Ryan, Ryan, o que você acha?" Eu tive que sentar lá e destruir suas canções e dar minha opinião sincera. Este era o seu julgamento. "Se esse cara se sentar aqui e nos dizer que tudo está ótimo, vamos colocá-lo para fora daqui". Eu não. Eu tive que identificar rapidamente as músicas que valiam a pena insistir nelas, porque tivemos uma quantidade limitada de tempo.
Isso foi uma prova de fogo. Agora, depois de trabalhar com o U2, não sou mais aquele garoto esquisito que era apenas um fã. Quanto ao seu novo álbum, 'Songs Of Experience', já trabalhei com eles por um ano. Nós estamos finalizando alguns remixes realmente bons que irão abrir uma porta totalmente nova para os fãs do U2. O mundo agora está ouvindo música muito diferente, de modo que você não pode esperar que uma pessoa de 20 anos de idade se interesse por um disco do U2, se ela não é colocada no contexto do que eles escutam na atualidade.
Do site: Consequence Of Sound
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