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sexta-feira, 7 de julho de 2017
Preparando a 360° no Brasil com muita chuva em São Paulo
Do diário de Willie Williams
12 de Abril de 2011 - São Paulo - Dia de Ensaio
Há uma grande transmissão de áudio do show de amanhã, por isso viemos hoje para fazer um teste de som para o caminhão de transmissão. Quando a equipe de back-up começou o teste de som, eu estava na torre do mixer com os meus operadores de iluminação. Do nada, do lado de fora, o riff de guitarra de "Zooropa" tocou tão alto e um dos meus rapazes praticamente caiu, tropeçando em seu console de iluminação.
A banda deveria estar fazendo alguma gravação e entrando no palco por volta das 20h. Chovia muito.
Tomamos nossa posição no mix, eu precisava fazer um pouco mais de trabalho em "Zooropa", pois o elemento visual usado em sua estreia não era nada mais do que um esboço. Felizmente, apesar do dilúvio, ainda era possível para nós trabalharmos. A tela de vídeo não se importa muito com a chuva e mesmo que algumas das luzes pudessem ficar de mau humor e explodir, o sistema de iluminação essencialmente continuará funcionando. O único obstáculo era que o barulho da chuva na cobertura de vinil do mix era tão alto que nós tivemos que aumentar bastante o som para conseguirmos ouvir algo. Nestas condições muito improvável de tempo, fizemos um trabalho produtivo, entretidos todo o tempo pelos relâmpagos no céu que que lançaria toda "A Garra" em silhueta.
Os corredores estavam inundando, todo o campo estava encharcado e nos divertimos ao notar que o sistema de drenagem para os assentos superiores do estádio direcionam a água da chuva através de canos que enviam uma torrente de água com espuma branca diretamente para os assentos de baixo. Às 10 da noite, ficou claro que a tempestade duraria a noite toda, então o trabalho foi finalmente abandonado.
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