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domingo, 11 de março de 2012

Especial 25 anos de 'The Joshua Tree' - Parte2

Steve Averill

A IDÉIA DA “GHOSTOWN” FOI O NOSSO PONTO DE PARTIDA. As ‘Duas Américas’ do título inicial, o lugar onde a civilização e a natureza se encontram, era a cidade de Bodie, em Mono County, Califórnia.
Esse foi um momento excitante, especialmente pra mim porque essa era minha primeira vez na América, e se transformou numa viagem inesquecível. Partindo de Bodie, nós viajamos pelo Joshua Tree National Park, mas no meio do caminho, os olhos de águia do Anton enxergaram uma árvore joshua posando ao lado da estrada, sozinha – pouco comum para uma joshua tree, que normalmente é avistada em grupos.
A foto da capa, entretanto, foi tirada em outro local – Zabriskie Point, uma paisagem lunar, coberta com limo seco, que foi exibida no filme homônimo do Antonioni em 1970. Havia várias outras paradas e locações no caminho, incluindo uma intrigante chamada de Death Valley Junction (Junção do Vale da Morte).
As sessões de fotografia são ocasiões onde a banda tem tempo para se concentrar na capa do álbum e nos gráficos que irão acompanhar, e além do aspecto físico da fotografia é um ótimo momento para se discutir conceitos, direções e títulos. A sugestão do Anton, ‘The Joshua Tree’ parecia se encaixar perfeitamente. Igualmente, o enquadramento cinematográfico das fotografias parecia se somar à música, ao temperamento e à banda de forma apropriada. O que a capa não contemplava entretanto, era o lado iluminado da banda e o seu humor. Isso veio depois.
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