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sexta-feira, 21 de junho de 2019

U2 modifica perfil de suas redes sociais para trazer consciência para a situação no Sudão


Em suas redes sociais, o U2 mudou a foto do perfil (que utilizava a foto da capa de 'Songs Of Experience') para uma imagem toda azul e a inclusão no texto do perfil de #BlueForSudan.


As pessoas e páginas nas mídias sociais estão mudando suas imagens de perfil para o azul para se solidarizarem com o Sudão e trazer consciência para a revolta que atualmente está varrendo o país do norte da África.
Isso começou depois que Mohamed Hashim Mattar, de 26 anos, foi supostamente morto a tiros pelas Forças de Apoio Rápidas paramilitares sudanesas durante a repressão aos manifestantes na capital do país, Cartum, em 3 de junho.
A cor favorita de Mattar, azul, foi usada em todos os seus perfis sociais, e seus amigos e familiares colocaram essa cor em seus perfis para homenagear sua morte.
Logo se espalhou entre os usuários de mídias sociais que usaram a cor não apenas para honrar Mattar, mas outros mártires da revolta do Sudão.
Hashtags como #BlueForSudan ganharam força na mídia social, como o U2, colocando a cor e usando a hashtag para trazer consciência para a situação no Sudão.
O estopim para o caos atual começou no início de 2019, quando manifestantes tomaram as ruas para protestar contra o presidente Omar al-Bashir. Ele estava sendo acusado de crimes ligados à corrupção, como posse ilegal de moeda estrangeira. Além disso, algumas pessoas ainda o acusavam de coibir com o terrorismo. Após 16 semanas de protestos, os militarem derrubaram o governo e prenderam Bashir no dia 11 de abril.
Desde então, o país vive um caos generalizado. A tomada de poder pelos militares transformou a então república em uma ditadura, e até a internet do país chegou a ser cortada pelo governo em formação com o intuito de censurar a comunicação entre as pessoas, numa tentativa de ilhar o Sudão do resto do mundo e fazer com que as pessoas tivessem o acesso mais restrito possível a informações.
O governo atual também é de transição, conforme relata a mídia internacional. Os militares ficam no poder até que outra autoridade máxima seja eleita. O abuso desse poder, entretanto, preocupa. Estima-se que, pelo menos, cem pessoas já tenham sido executadas pela junta militar. Estima-se também que mais de 500 mulheres e crianças tenham sido violentadas sexualmente. Com as tentativas do atual governo de abafar o que está acontecendo, esses números podem ser ainda maiores.
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