O U2 agendou uma apresentação em 26 de Agosto de 1997 em Belfast, Irlanda do Norte, pela turnê Popmart. Os legalistas renegados então passaram a ameaçar o show da banda em Ulster.
Centenas de oficiais da RUC foram informados sobre medidas de proteção para garantir que o show do U2 Belfast acontecesse, apesar dos alertas da Força de Voluntariado Legalista, um pequeno grupo paramilitar de lealdade do Ulster na Irlanda do Norte. Foi formado por Billy Wright em 1996, quando ele e sua unidade se separaram da Força Voluntária do Ulster.
Centenas de detetives e seguranças se misturaram com a multidão de 40.000 pessoas no show do U2.
Uma semana antes da apresentação, a organização tentou assassinar um taxista católico em Lurgan e depois avisou todos os católicos para que ficassem fora das áreas protestantes.
O grupo terrorista também disse que não apoiaria um cessar-fogo, descrevendo a República como "o maior mal" em um "falso processo de paz".
Uma fonte da RUC disse após as ameaças ao concerto do U2: "Não iremos arriscar. Fontes de inteligência relatam que este é exatamente o tipo de evento que o LVF tentará atingir e estamos tomando providências. À luz das recentes ameaças deste grupo, particularmente em relação à República e às pessoas de lá, temos que estar em guarda. Todos concordam que será o maior e melhor concerto já realizado aqui. Nós não vamos deixar o LVF estragar tudo para todos".
Os receios surgiram duas semanas depois de o The People informar que o governo enviou o SAS para combater os assassinos do LVF.
Bono disse sobre esta tentativa de acabar com o processo de paz: "Eu não pretendo abrir minha boca sobre algo do qual não sei tudo. A situação da Irlanda do Norte é complexa e muitas pessoas do Sul, inclusive eu, não entendem completamente a situação. Estou muito empolgado com o cessar-fogo. Acho que há pessoas muito corajosas de ambos os lados que querem fazer a diferença. É claro que há uma velha guarda que vai enfiar os pés, mas faz parte do século passado - somos parte do próximo".
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