Stewart Copeland revela que houve uma pressão para Andy Summers entregar uma guitarra desafinada para The Edge na 'A Conspiracy Of Hope'

Foi perguntado para Stewart Copeland, baterista do The Police: "A Conspiracy Of Hope, Anistia Internacional. Você deixa o palco para o U2. Na época, você viu isso como uma passagem da tocha, como Bono afirmou?"

Copeland: "Ahh, todos nós fizemos um grande momento de passagem da tocha porque isso oferece um pouco de dramacidade. Afinal, é showbiz, e a piada entre as bandas era que Andy estava sob muita pressão para entregar desafinada sua guitarra a Edge. 

Desnecessário dizer que ele era muito cavalheiro para tal ato de covardia. E foi ótimo. Até hoje, ainda sou muito, muito próximo dos caras do U2, bons amigos. Na verdade, nós os havíamos conhecido muitos, muitos anos antes, na Irlanda, no Leixlip Festival, onde eles eram uma banda local bem abaixo dos headliners. Mas você poderia dizer nos bastidores que eles tinham uma vibe. Eles estavam indo para algum lugar, esses caras.

Então, quando fizemos a coisa da Anistia, acho que foi o que pareceu apropriado. Foi um momento engraçado, porém, porque eu entreguei minhas baquetas para Larry e eu fui até a frente do palco, e havia três cabeças loiras no microfone, cantando alguma música que eu não conhecia as palavras. E então eu sinto uma cutucada no meu ombro. Eu olho e é Elton John. Oh ok. E então sinto outra cutucada. Oh, é Mick Jagger. Então, eu imaginei que tinha que dar espaço para cantores de verdade, então eu meio que saí do palco de alguma forma.

E eu dei a volta para o lado do palco e olhei para trás, e a bateria agora tinha cinco bateristas; todo mundo estava batendo em um prato ou algo assim. Havia um teclado ali e cinco caras no teclado; todo mundo na mesma nota. Dez guitarras plugadas, meu Deus, eu nem sabia que havia tantas tomadas no palco. Na frente do palco estava uma fileira das principais celebridades da época, todas cantando com o coração. Mas, por trás, eu estava olhando por trás de todas as cabeças, e havia um executivo de uma gravadora e sua esposa tirando uma selfie. E eu pensei, uau, essa é uma foto legal. Sim, aquele cara tem uma memória de lá".