"Eu ainda tenho o que as pessoas podem chamar de raiva", disse Bono em uma entrevista publicada no Reino Unido em 2001 durante a Elevation Tour do U2. "Não é uma raiva moral; Não sei bem de onde vem. É apenas raiva. Sempre espero uma saraivada de golpes, mesmo quando eles não estão lá".
Um ingrediente útil no processo artístico, ironizou Edge. "Isso é como as grandes bandas de rock'n roll são realmente. Encontrar uma maneira de transformar falhas pessoais em seu próprio benefício comercial".
A entrevista foi publicada na edição da The Big Issue, revista vendida por moradores de rua, na qual 60% do preço de capa ia para o vendedor.
Comentando sobre uma série de TV britânica chamada POPSTARS, que mostra a luta de novos cantores e bandas desesperadas para fazer sucesso, Edge foiu compreensivo: "Lembro-me do calor branco da ambição. Era como ser um drogado, querer tanto fazer isso".
Em relação ao anos 90, Bono disse: "Tivemos que nos livrar de grande parte de nossa bagagem moral. Para os artistas, pode ser como uma camisa de força. Acho que na década de 1990 nós meio que nos desfiguramos a ponto de agora termos os altos e baixos da vida normal do álcool".
E o álbum 'All That You Can't Leave Behind' ressou nas mudanças: "A ironia agora é que não há ironia nessas canções".
Questionado sobre se a chegada de seu quarto filho , se seria 'a hora do cachimbo e dos chinelos', Bono pareceu surpreendentemente resistente à ideia. "Sabe, ter filhos realmente me tornou mais militante. Você pensa que isso poderia o deixar desanimado. Mas realmente me fez começar a entender o que está em jogo".