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quinta-feira, 16 de agosto de 2018
O produtor Howie B fala sobre um show do U2 que o impressionou pelo número de pessoas presentes
Criar trilhas sonoras aprimorou as habilidades de gravação de Howie B e no início dos anos 90 ele produziu alguns dos grandes discos da época e se estabeleceu, com seus próprios álbuns, como um pioneiro ao lado de Coldcut, DJ Shadow e U.N.K.L.E. Provavelmente é assim que ele conseguiu o trabalho de produtor do U2.
"Isso foi ótimo, uma experiência muito boa", ele diz sobre trabalhar com a banda, que com ele no comando, incorporaram elementos de dance experimental em seu álbum de 1997, 'POP'. Ele também foi para a estrada com a banda, tornando-se O DJ na extravagante turnê Popmart.
"Eu trabalhei com eles por cerca de três anos e meio", explica ele. "Foi ótimo ver o que acontece por trás de um grande show de rock de estádio, viajar com a equipe e conhecer todas estas pessoas e roadies. Foi como um grande vilarejo saindo em turnê, incluindo o prefeito do vilarejo, Bono. Eu chamaria o Bono de prefeito!"
Howie B foi convidado até mesmo para ser o DJ na festa de aniversário de 40 anos de The Edge, e também participou do casamento do guitarrista com a coreógrafa e dançarina Morleigh Steinberg.
Howie B acabou tendo que deixar a turnê Popmart, e a imprensa chegou a dizer que o U2 o dispensou. Não foi o que aconteceu, e Howie explicou: "Eu não fui expulso da turnê. Basicamente, fui expulso da América. Foi o que aconteceu. As autoridades disseram 'Tchau. É hora de você ir. Este lugar é muito grande para você'. Foi um problema relacionado com drogas".
Howie relembra um show que abriu para o U2 na turnê, com um enorme público: "O maior foi de 165.000 pessoas na Itália. Pelo amor de Deus! Foi o maior show que o U2 fez e foi simplesmente louco. Foi neste campo na parte norte da Itália e haviam muitas pessoas até onde se podia enxergar. Esse é um ambiente completamente diferente. E o cheiro é diferente - o cheiro de 165 mil pessoas é totalmente diferente do cheiro de 400 pessoas. Quando faço o meu set de DJ na frente de uma multidão tão grande, não estou tentando fazer com que essas 165 mil pessoas pulem para cima e para baixo. Essa é a última coisa que pretendo fazer. A primeira coisa é tocar música, conectá-las à música e criar uma atmosfera alegre - é nisso que me concentro. Nos clubes, o foco é fazer as pessoas se movimentarem e nada mais - fazê-las se divertir com o ritmo".
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