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sexta-feira, 27 de outubro de 2017
Herstory No Brasil Parte II: as mulheres que apareceram nas noites de shows em São Paulo da 'The Joshua Tree Tour 2017'
O U2 realizou no Brasil os quatros shows finais da 'The Joshua Tree Tour 2017'.
No mês passado o Facebook da ONE escreveu:
"Nomeie uma mulher inspiradora a ser destaque em um show do U2! É um dos momentos mais falados da 'The Joshua Tree Tour 2017' do U2 - a visualização deslumbrante no telão de "Herstory" à medida que a banda toca "Ultraviolet (Light My Way)".
Da ativista dos direitos das mulheres, Sojourner Truth, para Ellen Johnson Sirleaf, Presidente da Libéria, Malala Yousafzai e Wangari Maathai, as dezenas de imagens impressionantes que aparecem e desaparecem na tela destacam a história de mulheres "luminosas" que "abrem caminho" para um mundo melhor.
A ONE convida você a nomear uma ativista inspiradora ligada ao Brasil e ela pode acabar sendo mostrada nos shows em São Paulo."
Foi então que o público ajudou na escolha das mulheres brasileiras. Taís Araújo, Irmã Dulce, Maria da Penha, Conceição Evaristo, Tarsila do Amaral, Ivone Guimarães e Bertha Lutz foram mostradas no telão em "UltraViolet (Light My Way)" na primeira noite de shows no Brasil. "As mulheres estupendas", disse Bono em português. "Quero dedicar essa música para todas as mulheres maravilhosas que dividimos a nossa vida. Mulheres que resistem, insistem e persistem".
Na segunda noite, foi adicionada mais uma figura feminina, a de Chiquinha Gonzaga, e junto com as relatadas acima, formaram o 'Herstory' de mulheres brasileiras no telão até o quarto e último show no Brasil, que fechou a turnê.
A compositora e maestrina carioca Chiquinha Gonzaga (1847-1935) destaca-se na história da cultura brasileira e da luta pelas liberdades no país pelo seu pioneirismo. A coragem com que enfrentou a opressora sociedade patriarcal e criou uma profissão inédita para a mulher, causou escândalo em seu tempo. Atuando no rico ambiente musical do Rio de Janeiro do Segundo Reinado, no qual imperavam polcas, tangos e valsas, Chiquinha Gonzaga não hesitou em incorporar ao seu piano toda a diversidade que encontrou, sem preconceitos. Chiquinha Gonzaga lutou pelo direto de voto das mulheres brasileiras e que só foi conquistado em 1932.
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