Contra a antiga máxima de que não há nada pior do que uma má publicidade, o infame musical do Homem-Aranha na Broadway, "Spider-Man: Turn Off The Dark", tem quebrado recordes na véspera de seu 1° aniversário.
O espetáculo de 70 milhões de dólares, que foi atormentado por uma série de lesões de atores durante ensaios e apresentações em seus primeiros dias em cartaz - sem mencionar um longo período de pré-estreia que resultou na saída da diretora Julie Taymor - quebrou o recorde do Teatro Foxwood na semana passada, arrecadando 2,07 milhões de dólares de bilheteria.
Apesar de sua história conturbada - ou talvez em parte por causa da atenção dada pela mídia a ela - o espetáculo, que teve sua primeira exibição em 28 de novembro de 2010, tem tido público esgotado recorrentemente.
Desde a abertura oficial em junho, que atraiu críticas severas mesmo depois de uma revisão feita após a saída de Taymor, mais de 600 mil pessoas ocuparam os assentos do teatro.
"Nós estávamos firmemente comprometidos com a estreia desse show e fazer o que podíamos para que o Homem-Aranha estivesse em Nova York neste ano e pelos anos que virão", disseram os produtores Michael Cohl e Jeremiah Harris em comunicado, acrescentando que ficaram emocionados com "a resposta incrível do nosso público fantástico a cada apresentação."
Taymor, que ganhou um prêmio Tony pelo musical "O Rei Leão", passou anos trabalhando em "Spider-Man". No início deste mês, ela processou os produtores do show em um tribunal federal acusando-os de violação de direitos autorais e quebra de contrato.
Seus advogados afirmam que houve "uso não autorizado e ilegal de trabalhos escritos por Taymor" por parte dos produtores do musical do Homem-Aranha.
"Spider-Man: Turn Off The Dark", com músicas da dupla do U2 Bono e The Edge, ficará fechado por três semanas em abril para uma grande reformulação e será reinaugurado oficialmente em junho.
Do site: Terra