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segunda-feira, 6 de abril de 2020
Dolores O'Riordan e a diferença em lidar com a fama que tiveram The Cranberries e o U2
15 de janeiro de 2020 marcou os dois anos da morte de Dolores O'Riordan, a vocalista do The Cranberries.
Quando a banda lançou seu quinto disco, 'Wake Up And Smell The Coffee' em 2001, Joe Jackson conduziu em Limerick uma entrevista com Dolores O'Riordan, Mike Hogan e Fergal Lawlor.
Um pergunta foi: "Vocês perceberam que a vida é mais do que apenas vender milhões de álbuns?"
Mike: Isso foi parte da decisão, após o terceiro álbum, de que era hora de fazer outra coisa, se isso é dar uma sossegada ou o que quer que seja. E não era apenas por estarmos em turnê sem parar por cinco anos, o fato era que amigos e famílias haviam sido deixados para trás.
Fergal: E a diversão de ser parte de uma banda de rock tinha acabado. Foi muito divertido durante o tempo dos dois primeiros álbuns e a gravação do terceiro, mas quando saímos em turnê, tudo começou a dar errado. Porque nós basicamente terminamos a turnê de 'No Need To Argument', entramos no estúdio, gravamos 'Faithful Departed' e saímos em turnê noovamente algumas semanas depois.
Mike: Verdade. A mesma vibe não estava lá.
Dolores: E, ao contrário de outros artistas da Irlanda, o sucesso veio rapidamente para o Cranberries. Nosso primeiro álbum vendeu seis milhões de cópias e o segundo, dezesseis milhões. Mas você é jovem, ingênuo e imaturo. E quanto mais imaturo você é, mais um choque é para o sistema. Para o U2, o sucesso deles, maciçamente, veio com o terceiro álbum, eu acho. Mas pelo menos eles tiveram tempo de se adaptarem, eram mais durões e mais velhos. Considerando que éramos um monte de adolescentes e não tínhamos a menor ideia!
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