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quarta-feira, 1 de abril de 2020
Canção do U2 fazia parte dos primeiros shows da Plebe Rude
Provavelmente uma das estreias mais importantes do rock brasileiro, o primeiro disco da Plebe Rude de 1985 continha os mega hits "Até Quando Esperar", "Proteção", "Johnny Vai À Guerra", "Brasília" e "Minha Renda".
O trabalho rendeu um Disco de Ouro quase que da noite para o dia. O jornalista Arthur Dapieve escreveu na antologia BRock, O Rock Brasileiro dos Anos 80: "O Concreto Já Rachou é sério candidato a melhor disco da história do Rock Brasileiro".
Plebe Rude. O grupo é apontado como um dos mais importantes e influentes da cena musical de Brasília dos anos 80.
Em 1983, uma noite histórica no Circo Voador, no Rio de Janeiro. A casa estava cheia e os Paralamas Do Sucesso estavam curtindo o recém sucesso de "Óculos".
A Legião Urbana, ainda sem disco, estava começando a arregimentar fãs. E todos na platéia pareciam ter ouvido falar da Plebe Rude. Uma demo tocava na Rádio Fluminense, com a música "Dança do Semáforo", com os vocais das Plebetes ainda e nunca regravado pela banda, além de "Sexo e Karate".
O até então desconhecido repertório do Concreto Já Rachou foi tocado na íntegra, mais as músicas "Censura", "Vote Em Branco" (só regravada pela banda no disco 'Erre Ao Contrário'), "Tá Com Nada" (gravado pelo Detrito Federal, nunca pela Plebe) e uma versão de "The Electric Co.", do primeiro disco do U2, que havia sido recém lançado.
A Plebe foi muito bem aceita. Logo após a apresentação, Philippe Seabra saiu pela arquibancada distribuindo folhetos, com letras, fotos e informações sobre a banda. A Plebe começou a transitar entre o eixo Rio-São Paulo chamando muita atenção e, conseqüentemente, os shows lotavam cada vez mais.
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