Enquanto o U2 gravava 'How To Dismantle An Atomic Bomb', Bono ficava fora para seu outro trabalho, como freelance do bem. "Salvar o mundo é agora uma tarefa diária", ele disse na época.
Enquanto o álbum estava sendo feito, Bono estava revezando suas missões políticas - entre elas o alívio da dívida para países pobres e conseguir remédios contra a Aids para a África - com suas funções no U2, onde sempre escreveu suas músicas cooperativamente. Isso deixou The Edge com mais tempo para trabalhar estruturas e arranjos para aguardar as melodias e letras de Bono.
"Acontece que eu sou muito melhor em pequenas doses", disse Bono. "Eu não preciso estar por perto para a mineração", acrescentou. "Eles colocam esses capacetes com luzes e eles entram em lugares muito escuros, e estão rastejando por aí procurando algo no encanamento ou arrumando os fios. Eu tenho que ir para um lugar escuro também, não, tecnicamente. É um lugar de honestidade. Chame de alma, chame de espírito, mas é o lugar onde você realmente está vivendo".
Os outros membros da banda disseram que não se importavam com as idas e vindas de Bono. "Eu não trocaria meu lugar com ele por um bilhão de dólares, nem em um milhão de anos. Eu faço música, é por isso que me juntei a uma banda", disse Larry Mullen.
"Quando Bono está longe, há uma química diferente", disse Adam Clayton. "Há muito mais contato e interação entre nós três do que talvez quando Bono está lá, porque ele tem certas necessidades e demandas. Pode ser como uma ditadura benevolente. Mas ele trabalha tão duro em nome da banda, e só porque ele não está na sala, isso não significa que ele está tendo um tempo melhor".
Enquanto Bono estava se encontrando com líderes mundiais, The Edge estava reunindo partes de guitarra agressivas. "O álbum começou com um lance de Edge", disse Bono. "'O.K., você quer rock' n 'roll? Isso é rock' n 'roll'. Ele tinha um monte de riffs de guitarra em sua manga e, acredite em mim, nem sempre é assim. Ele aparecer com rifferama é apenas: 'Olá! Pare as máquinas!'"
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