Adam Clayton e a trilha sonora de sua vida:
"Quando eu tinha cerca de 13 ou 14 anos de idade, a música se tornou algo que manteve meus sonhos vivos, em vez de algo que estava apenas em segundo plano.
Meus pais eram ingleses, mas mudaram-se para a Irlanda e me colocaram em uma escola preparatória aos 8 anos de idade, depois um internato aos 13 anos. Nunca gostei desse tipo de educação: toda a autoridade parecia antiquada e não era o que a educação deveria ser. Então, minha vida escolar era uma rotina de pequenos delitos de individualidade. Eu nunca estive envolvido em bullying ou roubo, eu só tinha um problema com todas as regras que afetavam quem eu era. Eu deixei meu cabelo crescer, usava roupas hippie, qualquer coisa para se destacar da multidão.
Eu era freqüentemente colocado em detenção. Uma das punições favoritas do meu supervisor era fazer-me acordar uma hora mais cedo, às 6h30, e estar à sua porta às quinze para as sete, só para provar que eu estava de pé. Pelo menos ele não estava batendo em meninos com uma bengala.
Eu não tenho certeza se o The Who inspirou minha resistência à vida que estava sendo planejada para mim, ou se as sementes da rebelião já estavam no meu DNA, mas 'Won't Get Fooled Again' de 1971 tocou um acorde. Foi provavelmente o último".
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