Adam Clayton e a trilha sonora de sua vida:
"A escola secundária que eu fui para Dublin foi onde eu conheci Edge, Bono e Larry. Eu preferi muito mais isso. Isso veio com a liberdade da qual eu fui privado, incluindo o comprimento do meu cabelo e as roupas que eu usava.
O punk estava começando e eu me conectei imediatamente. De repente, havia uma linha entre as pessoas que ouviam o Led Zeppelin e as pessoas que ouviam o punk e eu sabia de que lado eu estava. E para contextualizar, nossa geração estava enfrentando um futuro incerto. Estávamos com o racionamento de gasolina e uma semana de três dias. O punk parecia um movimento que poderia questionar a autoridade, embora não pareça tão radical agora. Lembro-me de ouvir o baixo em 'Hanging Around' do The Stranglers (1977) e imediatamente sabendo que seria o instrumento para mim. Punk significava que você não precisava necessariamente saber como tocar tão bem - você poderia fazer o que quisesse. E nas mãos de Jean-Jacques Burnel, do Stranglers, o baixo era uma arma de destruição em massa. Foi a agressividade do jeito que ele tocava que eu aprendi.
Não muito tempo depois, Larry colocou uma nota no quadro de avisos da escola, procurando por interessados em formar uma banda. Demorou alguns meses para encontrar a nossa voz e no começo não estava acontecendo rápido o suficiente. Paul Weller estava fazendo discos aos 18 anos e nós também queríamos isso".
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