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terça-feira, 11 de agosto de 2015
O Julgamento de Adam Clayton - 1° Parte
06 de Agosto de 1989, domingo. Adam Clayton conta: "Alguns membros da banda Hothouse Flowers e outros amigos estavam todos reunidos em um pub nas montanhas de Dublin. Nos dias em que o tempo estava bom, as pessoas costumavam sair dos carros e ficavam apreciando a vista sobre Dublin.
Estávamos todos sentados fora dos carros, bebendo uma cerveja. Acredito que alguém estava fumando maconha, como era comum naquela época, em praticamente todos os parques de estacionamento de todos os pubs do país.
Apareceram dois caras que se identificaram como agentes de narcóticos à paisana. Nenhum de nós os levou a sério. Não sei qual é o aspecto dos agentes de narcótico, mas pensava que esses não passavam de dois policias que estavam de folga e que encontraram uma boa oportunidade de deter uma celebridade.
Começaram a nos revistar e não descobriram nada, mas depois entraram no meu carro e encontraram um pouco de haxixe. Fui detido e levado para a polícia local e acusado de posse e intenção de venda de droga. Não foi nada agradável. Foi uma estupidez ter me envolvido em uma situação daquelas, uma vez que eu sabia que o haxixe era uma substância ilegal, mas penso que havia problemas mais sérios em Dublin, em termos de cultura de droga, do que eu estar fumando maconha. A ideia de sugerir que eu estava vendendo drogas é completamente absurda. Não passou de um pequeno delito, que algumas pessoas tentaram fazer passar por algo muito mais sério, para seu próprio benefício. Entre os membros do U2 havia um certo receio de que aquilo me impedisse de sair do país para os shows."
Adam tinha 29 anos na época, e o local em que foi detido era próximo de sua casa. No dia 07 de Agosto, segunda-feira, vestido todo de preto, Adam compareceu ao Tribunal do Distrito de Dublin, e sob a lei da Irlanda, ele não era obrigado a fazer nenhuma declaração. Adam ficou com as mãos cruzadas atrás das costas de frente para o juiz, e o detetive deu seu depoimento.
O detetive era Michael Moody da Garda Siochana, uma força policial da Irlanda. Quando a primeira acusação foi lida para Adam, ele disse: "Não houve nada encontrado em minha posse."
Quando uma segunda acusação foi lida para Adam, ele permaneceu em silêncio.
A polícia disse que não havia nenhuma penalidade fixa para uma condenação por posse de droga com intenção de fornecimento, e o juiz geralmente levava em conta as circunstâncias da prisão e da quantidade de droga envolvida.
Adam então foi libertado pelo juiz Desmond Windle, sob fiança, até a audiência seguinte, marcada para 1° de Setembro para o Tribunal Distrital de Dundrum, também em Dublin.
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