Em 'POP', The Edge falou sobre sua abordagem para o som da guitarra no disco e a exploração no que estava acontecendo na cultura dance:
"Há apenas uma regra: Está te deixando louco? É um som grande e incomum? Acho muito difícil ficar empolgado com sons de guitarra convencionais. Eles simplesmente não me interessam muito. Eu sempre me vi mais atraído pelos excentricidades da guitarra de Tom Verlaine aos sons dos discos do Captain Beefheart.
Estamos tocando com o Rage Against The Machine, e Tom Morello está fazendo coisas incríveis. O que ele criou é quase como um scratching de DJ. É realmente rítmico e expressivo de uma maneira diferente. E é isso que eu tento buscar - maneiras de fazer a guitarra falar, mas de uma forma que nunca foi ouvida antes.
Em cada disco, isso significa algo diferente. Acho que os sons se esgotam depois de um tempo.
Foi isso que foi interessante ao fazer esse novo disco. Partimos para explorar o que estava acontecendo na cultura dance. O que descobrimos foi que não queríamos abraçar suas técnicas, apenas queríamos abraçar sua sensação e estética. No final, a maioria das músicas são realmente tocadas pela banda e não criadas da maneira como os discos de dance são criados usando loops e samples. Até a bateria é ao vivo.
Quando fomos longe demais no mundo dance, estávamos perdendo a identidade da banda. E é por isso que essas músicas fazem sentido ao vivo porque foi assim que elas foram criadas no estúdio. Não são quatro caras tentando imitar uma máquina".