Atualmente experimentando os efeitos de longo prazo de uma infecção quase fatal por COVID-19 no ano passado, a cantora Marianne Faithfull usa uma máscara de oxigênio para respirar e sofre de fadiga crônica. "Então, basicamente, eu sou foda", diz ela.
Apesar de sua doença, ela conseguiu completar seu 21º álbum solo, 'She Walks In Beauty', que apresenta 11 de seus poemas favoritos do século 19 (de Keats, Shelley, Byron) com música de Warren Ellis, colaborador de Nick Cave.
Courtney Love a visitou para falar sobre poesia, reputação e seu amigo em comum Hal Willner, um produtor prolífico que trabalhou pela primeira vez com Faithfull em seu álbum 'Strange Weather' de 1987 e morreu de complicações do COVID-19 em abril de 2020.
"Bono ligou para Marianne no hospital por Zoom e ela literalmente se levantou", diz Love. "Ela estava tipo, 'Vamos fazer isso por Hal'. E ela melhorou. Diabos, Bono funciona".
Marianne disse: "Keith [Richards] me ajudou muito. E Marlon, seu filho. E Bono. Eu tive muitos problemas de dinheiro e eles me ajudaram muito".
Em 2016, Marianne revelou: "Vou ver quem toca em Paris, onde moro agora - Blur, Nick Cave, Steve Earle. Eu deveria ir ao show do U2 na noite dos ataques terroristas de novembro, então fiquei muito orgulhosa por eles terem voltado um mês depois. Foi uma boa decisão. E muito emocionante".
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