Em 1981, após o lançamento do segundo álbum, Bono, The Edge e também Larry Mullen se aproximaram do empresário da banda, Paul McGuinness, sobre a possibilidade de saírem do U2.
Eles faziam parte de uma comunidade cristã, Shalom, que achava que o rock 'n roll era incompatível com a tentativa de fazer a diferença em um "mundo destruído". Eles disseram a Paul McGuinness: "Está acabado".
McGuinness então lhes disse para perguntar a Deus sobre compromissos e quebra de contratos.
Então eles continuaram com a turnê programada.
Bono: "Começamos a perceber que nossa música era a maneira como falávamos ao mundo, essas eram orações e o que estávamos fazendo era sair com pessoas que não entendiam isso".
Na véspera do lançamento deste mesmo disco, o U2 estava prestes a ser abandonado pela gravadora Island.
Paul McGuinness foi ver a administração da empresa. "Dê-me um milhão de libras e nós vamos estourar na América", disse ele.
"A banda irá morar nos Estados Unidos e sair em turnê - eles vão se tornar uma banda americana e sair em turnê constantemente. A percepção será que eles são uma banda americana".
E a aposta funcionou. O U2 vendeu mais de 50 milhões de álbuns nos Estados Unidos para se tornar a maior banda do mundo.
O U2 prosperar por décadas, com a relação de trabalho completamente intacta, tem muito a ver com o antigo empresário. O U2, e especialmente Bono, foram agraciados com uma auto-estima naturalmente alta - que não é uma qualidade incomum na indústria da música. Mas sem a aliança de negócios que eles formaram, eles provavelmente teriam ido ao cemitério lotado de bandas de Dublin que "poderiam ter sido grandes".
O homem que apresentou McGuinness à banda, o falecido Bill Graham, pensava assim: "Sem Paul, Bono e Edge poderiam ter deixado os outros dois integrantes para trás ou Bono poderia ter seguido sozinho e o Edge voltado para a faculdade. O talento sempre esteve lá ... e certamente teria havido sucesso, mas é discutível se isso seria para todos os quatro".
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