McNichols Arena, novembro de 1987. Enquanto o U2 tocava uma versão vigorosa de "In God's Country", que seria lançado como o próximo single de 'The Joshua Tree', o diretor Phil Joanou sentou-se em uma cadeira de diretor na pequena cabine de controle nos bastidores, falando febrilmente em um fone de ouvido.
"Mais próximo Bono, câmera cinco. . . mais próximo", ele gritou, olhando para um monitor à sua frente". "Ótima imagem, câmera seis. Firme ali ... Câmera três, onde você está? Você está recarregando?"
Ao contrário de alguns shows relacionados a filmes - incluindo 'Chuck Berry Hail! Hail! Rock and Roll!' - estes shows não foram parados para que Joanou pudesse recarregar as câmeras ou ter uma segunda chance na ação.
Depois de 90 minutos olhando para os monitores e gritando instruções para as equipes de filmagem, Joanou sentiu que a primeira noite lhe dera metade do que ele precisava nos dois shows em Denver. O que foi bom, ele disse, porque as coisas provavelmente funcionariam mais tranqüilamente na segunda noite. Ainda assim, ele parecia esgotado.
Joanou fez uma pausa para recuperar o fôlego antes de se encontrar com a banda.
"Fazer da maneira que eles querem, torna meu trabalho muito mais difícil, mas se eles refizessem as coisas apenas para o filme ou se preparassem dois dias em uma arena vazia, eu não entenderia o que o U2 faz tão bem, que é a espontaneidade", ele disse.
"Bono age com impulsos e o resto da banda também. Eles têm coragem no palco para seguir em frente, e acho que é isso que eles estão exigindo de nós. Isso é emocionante para mim porque torna real o que estamos fazendo".
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