Nascido na Alemanha em 1951, filho de um piloto da RAF de Liverpool e de uma professora de escola de Kerry, Paul McGuinness morou em Malta e na Inglaterra antes de chegar à Irlanda com 10 anos para continuar sua educação em uma escola famosa em Kildare; onde, nas palavras mais tarde de um colega da universidade, o economista Paul Tansey, ele adquiriu "a arrogância natural que é inculcada nos estudantes de Clongowes Wood".
A arrogância sobreviveu a seu período em Trinity, onde conheceu Kathy Gilfillan, com quem se casou em 1977. E a característica costumava aparecer nas relações com a imprensa e o público na carreira iniciada um ano depois.
Além de acusações de arrogância, Paul McGuinness ganhou uma reputação de ser hipersensível às críticas ao U2, especialmente da imprensa.
Quem conhece Paul McGuinness insiste que ele tem senso de humor e que recebia bem as críticas sobre a banda, daqueles que respeitava. Alguém sugeriu que sua antipatia pela mídia era um "mito urbano" que surgiu de alguns incidentes isolados porque, como Michael Colgan disse certa vez em uma entrevista: "Paul não é a pessoa mais sutil. Você nunca fica com nenhuma dúvida sobre o que ele pensa".
Sua atitude para com os jornalistas que tinham acesso à banda era qualquer coisa, menos espinhosa. "Ele gostava muito de criar uma atmosfera de bem-estar em torno da banda", disse um deles. "Ele tendia a ser muito receptivo, gostava de fazer o papel de anfitrião, levando você de carro, colocando você dentro da tenda, fazendo você se sentir parte de um círculo privilegiado".
Da mesma forma, no entanto, os convidados muitas vezes suspeitavam que existia uma metodologia em toda a aparente espontaneidade. O mesmo jornalista acrescentou: "Suspeito que existia muito cálculo em tudo. Mas talvez existisse uma margem de 10% para espontaneidade, porque ele acreditava que era necessário para que o resto funcionasse".
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