No ano de 2001, com a Elevation Tour, o U2 resolveu deixar de fazer shows em grandes estádios para voltar a fazer shows em arenas menores.
Foi uma ideia criativa, e o empresário da banda na época, Paul McGuinness, indicou que a publicidade resultante sobre shows esgotando em minutos ajudou a melhorar a imagem da banda. "Tocamos ao ar livre desde 1987 e tem sido muito gratificante de uma maneira gladiadora, mas foi emocionante levar a energia desses lugares enormes para locais fechados, para o que chamamos alegremente de pequenos lugares - de 20.000 lugares. De certa forma, é bom não suprir a demanda. Queremos esgotar todos os locais em que tocamos e deixar a cidade ou país com as pessoas pensando: ah, não conseguimos entrar naquele show, a banda ainda continua quente".
Rob Partridge, que trabalhou com Paul McGuinness e U2 entre 1977 e 1990, como diretor de mídia da Island Records, diz que turnês sempre foram um elemento-chave da estratégia de McGuinness. "O U2 viajou incansavelmente pelos EUA nos primeiros dias - e não apenas nas costas leste e oeste, mas também no Centro-Oeste. Eles fizeram isso por tanto tempo que o público americano começou a ver o U2 como uma banda americana".
Paul McGuinness em entrevista em 2001 disse que não entendia por que mais novas bandas não faziam turnês nos EUA de maneira agressiva. "É terrível que as pessoas agora aceitem que é praticamente impossível que os atos do Reino Unido invadam os Estados Unidos. É uma conseqüência da pressão financeira para obter resultados rápidos e uma certa falta de esforço e energia por parte dos artistas. Acho extraordinário quando eu conheço jovens bandas inglesas que dizem que acabaram de fazer uma turnê americana, e eles fizeram apenas 12 shows. O público americano está lá por causa da aceitação, mas você precisa gastar muito tempo trabalhando lá".
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