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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020
Alice, entediada com os garotos holandeses, migra para o Brasil em 1980, no auge da juventude, não sem antes ter feito amizade com empresário e músicos de uma então iniciante banda irlandesa chamada U2
O livro 'Gang 90 & Absurdettes – Essa Tal De Gang 90 & Absurdettes', recente título da série 'O Livro Do Disco', pelo DJ e escritor holandês Jorn Konijn, apresenta romance escrito com base em fatos reais, apurados em pesquisas e entrevistas com Alice Vermeulen, a vocalista, compositora e tecladista holandesa conhecida como Alice Pink Pank, nome artístico adotado com inspiração na bailarina alemã Liesel Pink-Pank; e com os coadjuvantes de história improvável do artista Júlio Barroso.
Alice, entediada com os garotos holandeses, migra para o Brasil em 1980, no auge da juventude, não sem antes ter feito amizade com empresário e músicos de uma então iniciante banda irlandesa chamada U2.
Com maestria, Konijn entrelaça os ingredientes da vida real de Alice – música, amor, sexo, drogas, rock'n'roll, prazer, encantamento, desilusão – em narrativa aliciante que dá sentido ao título da coleção quando Alice conhece Júlio Barroso na então recém-inaugurada danceteria Pauliceia Desvairada.
Jorn Konijn disse: "Eu estive pela primeira vez no Brasil em 2003 e desde então, volto a cada ano, cerca de 3 a 4 vezes. Sinto-me apaixonado pelo país, pelas pessoas e principalmente pela música. Venho cavando e colecionando músicas brasileiras desde então. Destas visitas, chegaram alguns trabalhos, principalmente curadoria de exposições, mas também projetos paralelos, como escrever o livro sobre Gang 90 e As Absurdettes. Eu meio que tropecei nesse disco, 'Essa Tal de Gang 90 E As Absurdettes' e - como sempre faço - verifico os créditos que o fizeram. Havia um nome que se destacava: Alice Vermeulen, um nome holandês muito típico. Fiquei imediatamente intrigado ao descobrir mais. A pouca informação que encontro nela na internet era, na melhor das hipóteses, confusa. Essa Alice Vermeulen foi uma backing vocal do U2? Mas ela era realmente australiana, nascida em Brisbane? E ela ganhou o De Grote Prijs em 1986, mas também morou na Grécia? Fiquei intrigado. Encontrei-a nas redes sociais, enviei várias mensagens para ela, mas não recebi resposta. A história continuou comigo por algum tempo, mas depois de várias tentativas de alcançá-la, desisti. Alice Vermeulen permaneceu um mistério. Quase um ano depois, finalmente recebi uma resposta dela de que ela ficaria feliz em falar sobre sua vida louca no Brasil. Então ela me contou essa história, que me surpreendeu completamente. Fiz um podcast sobre a vida dela, que foi adquirido pela editora brasileira Cobogo, que me pediu para escrever um livro sobre a história".
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