Em 1982, o mais famoso fotógrafo de rock conheceu quatro jovens irlandeses que estavam destinados a se tornar o maior grupo de rock do mundo.
Naquela época, Anton Corbijn - um holandês implausivelmente alto - trabalhava para a NME e carregava apenas duas câmeras de 35mm. Naquela época, o U2 parecia um bando de desleixados de Dublin, todos usando rabos de cavalo e cortes desgrenhados, e soava tão resolutamente fora de moda quanto sugeria o gosto deles em chapelaria.
"Eu usando o que Larry costumava chamar de "o suflê" na minha cabeça", disse Bono. "Uma boina que eles me pediram para não usar". Ele suspira de uma forma que sugere que eles - os outros três - estavam certos. Corbijn, de alguma forma, até mesmo fez o jovem Bono usando boina, se não legal, certamente credível.
"Eu penso em Anton como um colaborador, visualmente", diz Bono. "Ele nos ensinou a experimentar".
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