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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Adam Clayton se disse impressionado com o poder sustentado de 'All That You Can't Leave Behind'


Em 2002, o U2 entrou em um estúdio em Dublin para compor, fazer jams e revisitar outtakes do álbum 'All That You Can't Leave Behind'.
"Eu odeio fazer previsões", Adam Clayton disse naquele momento à revista Rolling Stone. "Se conseguirmos seis músicas, talvez isso se transforme em um projeto. Talvez".
Adam continuava impressionado com o poder sustentado do álbum. Foi um disco escrito, ele diz, "sobre a jornada pela qual passamos como banda, como homens em relacionamentos, como filhos de mães e pais. Era sobre a bagagem com a qual você tem que viver, a sensação de perda, como o fato de que o pai de Bono estava doente terminal durante todo esse período".
O 11 de setembro de 2001 mudou isso. "De repente, isso aconteceu com a América como um todo", disse Adam, com um choque prolongado, "o que significa que as pessoas reavaliam seus discos e músicas de uma maneira totalmente diferente". Quando o U2 chegou ao Madison Square Garden, em Nova York, em outubro de 2001, "foi como quando tocamos em Sarajevo [em 1997], onde o ato da banda estar lá era apenas uma razão para todo mundo sair de suas casas. No Garden, todo mundo apareceu porque eles sabiam que a banda estaria no palco às nove horas. Mas, por mais loucos que fossem os shows, era o público nos levando em uma jornada, não nós levando-os".
"Uma vantagem de se tocar em arenas é que a banda está tocando muito melhor agora. Nós podemos realmente nos ouvir no palco. Então a banda soa bem".
Sobre revisitar outtakes do álbum 'All That You Can't Leave Behind'. "Tudo o que sobrou das sessões foi concluído, o que foi incomum para nós. Há talvez outras dez peças que são mais imediatas, um pouco mais pop, as músicas que eu sei que vão aparecer, porque são boas".
Ele então explicou o que acontece por trás das portas dos estúdios: "Edge tende a fazer o dever de casa e a disciplinar algumas sequências de acordes. Então, como um grupo, encontramos uma interpretação, uma maneira única de se encaixarem. Ou um som será tirado de uma jam, e nós descobriremos uma melodia para acompanhar. "Elevation" veio de um som, aquela guitarra abrasiva. 'Nós realmente temos que fazer algo com isso'. "Walk On" veio de duas músicas que tinham ótimos acordes, mas não eram ótimas músicas. Nós as costuramos juntas".
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