No ano de 2008, Paul McGuinness, Bono e outros pagaram tributo ao falecido Rob Partridge. Rob foi uma figura extremamente respeitada na indústria musical do Reino Unido, e desempenhou um papel crucial nos primeiros dias do U2. A primeira pessoa na indústria da música britânica, lembra Bono, "a cantar nossos louvores."
Paul McGuinness: "Eu conheci Rob Partridge em Dublin por volta de 1976 com Bill Graham da revista Hot Press, um pouco antes de eu conhecer o U2. Eu reconheci seu nome de seus dias na Melody Maker, embora quando eu o conheci ele já tinha começado a trabalhar para a Island Records executando no seu departamento de imprensa lendário. Ele foi o nosso primeiro suporte na Island, quando o U2 estava procurando um contrato de gravação. Neil Storey da Press Office, Nick Stewart e Annie Roseberry na A&R juntaram-se a ele mais tarde e nós assinamos nosso contrato. O Press Office foi o coração da campanha U2. Rob costumava me deixar usar o telefone dele. Que homem bom, inteligente e decente. Nós vamos sentir muito a falta dele."
Bono: "Rob Partridge foi a primeira pessoa na indústria da música britânica a cantar os nossos louvores. Ele não só tinha um olho para o talento, ele era um nutridor... uma pessoa que iria educá-lo sobre o tipo de obstáculos que você ia encontrar."
Neil McCormick, amigo de longa data da banda, crítico musical do Daily Telegraph no Reino Unido, chama Rob de 'um herói desconhecido': "como chefe de imprensa na Island por volta dos anos 70, ele foi o mais antigo campeão de negócios da música do U2, e ajudou a persuadir Nick Stewart que ele deveria assinar com o U2 quando ninguém mais na Grã-Bretanha pensou que valesse a pena a arriscar. Seu apoio foi como fã, com entusiasmo, instinto e generosidade....
É realmente impossível subestimar sua importância na história do U2. Principalmente, como fãs (e críticos), nos concentramos na música e no que os músicos fazem e no impacto que eles têm em nossas vidas. No entanto, sem Rob, é provável que U2 poderia ter caído no primeiro obstáculo, como tantos outros talentos perdidos, e nunca teria assinado com um contrato de gravação internacional. E não pára por aí, porque Rob tornou-se um aliado vital da banda e do empresário Paul McGuinness naqueles primeiros anos, ajudando a orientá-los através de águas agitadas e apoiando-os dentro da gravadora quando outros estavam prontos para deixá-los por vendas ruins..."
Sean Hagan, outro amigo da banda, pagou tributo pessoal no The Guardian: 'Minha primeira conexão com Rob foi quando ele me levou para Dublin para ver o U2 tocar seus grandes shows de volta para casa no Croke Park em 1987 assim como o sucesso global do álbum The Joshua Tree os impulsionou para o topo. Ele era um anfitrião generoso, modesto e muito tímido até que você chegasse a conhecê-lo. Então, as piadas viriam, grandes histórias como uma sobre como Bob Marley foi convocado para atender o Príncipe Charles, e respondeu que Charlie poderia vir e vê-lo se ele quisesse. Rob tinha um profundo conhecimento de reggae e soul. Ele era um fã, um especialista e um entusiasta, e nem mesmo os seus anos solitários como assessor de imprensa que lidavam com jornalistas truculentos e artistas neuróticos, prejudicavam esse entusiasmo ... "
Rob faleceu após dois anos de batalha contra um câncer, aos 60 anos, em Londres, em 2008.
Nascido Robert John Partridge em 2 de junho de 1948, após assinar com o U2 na Island, ele se tornou agente publicitário do grupo, além de amigo de Bono.
A famosa colaboração em 'Rattle And Hum' entre o coral New Voices Of Freedom e o U2 veio depois que o diretor do coro Dennis Bell gravou uma versão gospel de "I Still Haven’t Found What I’m Looking For" e enviou para Rob Partridge.
Partridge tocou a demo para o U2 e, alguns meses depois, a banda estava se encontrando com o coral e ensaiando em uma igreja do Harlem. O vídeo do ensaio entrou no filme, enquanto a versão ao vivo de sua colaboração, realizada no Madison Square Garden, foi lançada no álbum.
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