Em novembro de 2017, a bomba do Paradise Papers estourou. Bono foi nomeado neles por usar uma "empresa com sede em Malta para investir em um shopping lituano". Foi uma acusação de evasão fiscal.
Bono em nota para a imprensa afirma que era "um investidor passivo e minoritário na Nude Estates Malta Ltd, uma empresa legalmente registrada em Malta até sofrer uma liquidação voluntária em 2015. Malta é uma jurisdição bem estabelecida na União Europeia." Bono também era um investidor minoritário na empresa de Guernsey.
Por email, Bono explicou: "Eu acredito totalmente na transparência e não tenho interesse em meus investimentos escondidos, na Lituânia, Malta ou em qualquer lugar", ele respondeu. "Este investimento foi em 2006 e meu nome foi visível para as autoridades relevantes". Ele acrescentou que fez parte em 2013 de uma iniciativa para dar acesso à imprensa para quem possui o que e onde. "Eu não queria antes, e muito menos agora, ser cúmplice de um sistema que está fora de controle em termos de sua obscuridade. Eu acho que você pode ser um investidor, bem como um ativista - não há nada de errado em ser alguém que causa problemas".
Agora, a empresa pagou voluntariamente 53.000 euros após a investigação fiscal na Lituânia, disseram as autoridades.
A empresa que possui o shopping "pagou 34 mil euros em imposto de lucro para 2012 e 19 mil euros em multas pelo atraso", disse a porta-voz da State Tax Inspection, Ruta Asadauskaite, à AFP.
Após as notícias do acordo, Bono disse: "Eu apoio totalmente a fiscalização da autoridade fiscal e agradeço que esteja completo. Compreendo que a Nude Estates já efetuou voluntariamente um pagamento para cobrir um erro técnico na apresentação de 2012. Embora a receita não tenha sido cometida erroneamente pela empresa, não estou feliz por ter precisado desta inspeção para revelar esse erro, por isso instruí os meus conselheiros a finalizar meu investimento na empresa que eu não tinha mão em execução."
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