Após 'The Joshua Tree', o U2 sentiu que as pessoas estavam chamando-os de melancólicos, sérios e pomposos. Em resposta, explica Steven Averill, "eles começaram a se colocar para cima e a colocar o rock n roll no topo também." 'Achtung Baby' trouxe uma "mudança sônica", com elementos de dance music. "Sabíamos que, musicalmente, isso ia ser muito diferente, então a capa tinha que ser muito diferente".
Uma outra mudança importante durante este período foi que Averill trouxe Shaughn McGrath para trabalhar com ele em projetos do U2. "Eu sempre senti quando eu trazia alguém, que eu precisava que a pessoa contribuísse com suas ideias."
Inicialmente, eles começaram a trabalhar na abordagem de imagem única para o próximo álbum, como tinha sido feito anteriormente, mas o grupo foi contra ele. Anton, que tinha fotografado a banda em Berlim, Santa Cruz e Marrocos, foi contra a ideia inicial da capa com múltiplas imagens, mas, como diz Steve, "nós sentamos com esta enorme quantidade de fotografias, fotografias absolutamente maravilhosas. Parecia errado descartar um lote, porque inicialmente queríamos apenas uma foto na capa. Trabalhamos no sistema e começamos a definir a capa pelo que estávamos fazendo. Tivemos que equilibrar as imagens, em termos de cor e da banda. Começamos a mover essas imagens ao redor, como eu queria usar algumas imagens abstratas e certas coisas como os anéis, o cara com a serpente, a lua crescente e todos esses tipos de coisas. Por isso foi um processo bastante interessante para nós. Bono é o mais vocal sobre o que ele quer. Edge considera bastante. Larry é um pouco subjetivo, mas sabe o que ele gosta. Adam é como o Edge, um pouco mais atencioso. Se tivéssemos seguido a direção de Edge ou Bono, teríamos uma capa totalmente diferente. Eles têm que concordar com isso como uma banda e é assim que você chega ao que você está fazendo."
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