A partir do álbum 'October' em diante, Averill foi o diretor de arte das sessões de fotos para as capas dos discos do U2, olhou para locais e gerenciou todos os elementos de design.
Ele diz: "De muitas maneiras, 'October', o segundo álbum, parece ser o que o primeiro álbum deveria ser. Tem uma foto da banda, tem o título do álbum, o nome da banda e a lista de faixas na frente, tudo muito grande. Quando a capa foi para a Island, eles retornaram alguns dias depois e disseram: "Nós não gostamos disso". Eles estavam dizendo: "Como você pode estar trabalhando com um garoto de Dublin?" ... eles estavam tentando mudar tudo e eram bastante desdenhosos, mas, eventualmente, eles vieram e disseram: "Bem, achamos que você estava certo no que você fez'. Mas essa era a atitude.
O álbum seguinte, 'War', foi um suporte à 'Boy', visualmente falando. Inicialmente, não havia intenção de usar Peter novamente. Houve conversas sobre trabalhar com o fotógrafo da Magnum, Don McCullin, mas houve alguma preocupação de que uma imagem de uma guerra específica pudesse definir o que é a guerra. Em vez disso, para Averill, imagens documentais de um menino sendo acuado pelos nazistas no gueto de Varsóvia tornou-se uma fonte de inspiração. "Você poderia ver, dentro dessa fração de segundo, o terror em seu rosto que ele estava enfrentando, sem haver qualquer violência ou tiroteio. Foi apenas essa experiência assustadora de ser acuado por soldados. Eu disse que é o que eu gostaria de tentar capturar e a banda disse: 'por que você não usa Peter novamente?'
"Nós fomos para uma loja de suprimentos do exército e compramos uma máscara de gás e um capacete - que é na verdade um capacete revestido - e várias outras coisas e tentamos várias opções. Até consegui uma bandeira branca".
O fotógrafo Ian Finlay passou uma tarde com Peter, usando os adereços, e terminou com a foto em close do rosto para a capa. Outras imagens da sessão foram usadas mais tarde para o álbum Best Of em 1998.
Por volta dessa época, o fotógrafo Anton Corbijn veio a bordo, inicialmente para fotografar o grupo para o encarte de 'War'. "Foi muito estranho, porque eu tive que passar um brief para Anton por telefone e, em seguida, enviar-lhe esboços do que eu queria. A primeira vez que nos encontramos foi em Dublin, quando ele veio com aquelas fotos para mostrar paraa banda e nós formamos uma boa relação de trabalho. Anton não é o tipo de fotógrafo - como outros fotógrafos que eu trabalho - onde eu os direciono com a arte. Você não direciona a arte de Anton no sentido estrito. Ele sabe o que quer."
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