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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Ator Cillian Murphy revela obsessão na infância por canção escrita por Bono e The Edge


O ator Cillian Murphy revelou que ele quando criança era "obcecado" com a canção "She’s A Mystery To Me" escrita por Bono e The Edge, e gravada por Roy Orbison no álbum 'Mistery Girl' em 1989.
A estrela de The Peaky Blinders expressou sua admiração pela música na BBC Radio 6 Music.
"É uma bela sinergia das melhores peças compostas pelo U2, com a voz angelical que Roy Orbison tinha, e eu estava obcecado com essa música nos meus 11 anos de idade", disse o ator.

Quincy Jones fala de sua amizade com Bono e diz que racismo na Irlanda é assustador


O produtor musical Quincy Jones, de 'Thriller' de Michael Jackson, disse que 'A Irlanda é tão racista, que assusta' e revela que ele fica na casa de Bono quando ele visita Dublin. Quincey, de 84 anos, é amigo de Bono e eles até visitaram o Vaticano juntos.
E ele também contou como ele foi ao encontro do Papa João Paulo no Vaticano com Bono em 1999.
Jones descreveu Bono como um "grande cara" e contou como ele o convidou para uma audiência com o Pontífice.
Ele explicou: "Todos os caras no Vaticano tinham estes sapatos pretos do Vaticano. Mas o Papa não. Nós tivemos que ir e beijar sua mão antes de sairmos, e quando beijei a mão dele, olhei para baixo e vi os sapatos que ele usava e fiquei de queixo caído. Eu disse alguma coisa sobre os sapatos e ele ouviu. Quando ele morreu, eu peguei o USA Today, e Bono tinha dito em entrevista: "Quincy disse que ele tinha alguns mocassins muito bonitos."
Jones disse: "Bono é um grande cara. Eu fico em seu castelo em Dublin, porque a Irlanda e a Escócia são tão racistas, que é algo assustador. Bono diz: tente, Quincy, assimilar, mas não é fácil'. E então eu fico em sua casa."


Do site: The Irish Sun

20 Anos de Popmart Tour no Brasil: o fã clube brasileiro The Followers / Followers Of U2


No domingo, 10 de Setembro de 1995, o jornal Folha De São Paulo trouxe uma nota:

"A estudante de administração Evelyn Lucia Vavassori, 19 anos, gostaria de anunciar a criação do fã-clube do grupo irlandês U2, 'The Followers'. "Garantimos que as notícias sobre a banda são sempre atuais, pois temos contato com fãs-clubes internacionais e com o próprio serviço de atendimento do U2 na Irlanda", prometeu Evelyn.
Junto com a nota estava o endereço da sede do 'The Followers' na cidade de São Paulo. Quando iniciou suas atividades, o 'The Followers' publicava fanzines e organizava encontro de fãs, além de sempre acompanhar os shows da banda U2 Cover pelo interior de São Paulo.
Depois, o fã clube passou a ser conhecido como 'Followers Of U2', veio o site na internet, o fã-clube cresceu, com exposição na mídia, e virou história! Foi o maior fã clube do país em uma época!
Com o passar do anos, o fã-clube não esteve ativo como antigamente e suas atividades ficaram concentradas na internet, onde tinham um grupo de discussões e um site: U2 TOWN.
Na primeira vinda do U2 ao Brasil em 1998, a presidente do fã clube disse: "Vou hospedar na minha casa cerca de vinte, dos 600 sócios do meu fã-clube. Só não sei se alguém vai conseguir dormir."
Na época, ela alugou um ônibus para levá-los até os shows, iniciando a maratona às 4 horas da manhã!
A MTV levou membros do fã clube Followers em seus programas da época da primeira vinda do U2 ao Brasil.
Haviam poucos fã-sites do U2 no começo da internet, e fazendo uma busca você se deparava com um link:

The Followers Of U2 - Brazilian Fan Club - Brazilian Fan Club Page with news, pictures, real audio (exclusive: São Paulo concert - Popmart Tour) and much more. Página do fã clube brasileiro com fotos, novidades, arquivos de audio (exclusivo: show do U2 em SP em ra) e muito mais.

Nesta matéria abaixo do Jornal Hoje em 1998, você pode ver uma entrevista com os membros do fã clube, feita por Zeca Camargo:



Um pouco mais sobre "Gloria"


Há um livro chamado 'Race Of Angels: The Genesis Of U2', de John Waters, onde Bono fala sobre a canção "Gloria":

"Eu realmente gosto dessa letra. Foi escrita muito rapidamente. Eu acho que ela expressa a coisa da linguagem novamente, esta coisa de falar em línguas, procurando uma maneira de sair da linguagem. 'Eu tento cantar esta canção... Tento levantar-me, mas não consigo encontrar os meus pés'. E tendo essa coisa latina, essa coisa de hino. É tão ultrajante no final ir para o latim completo. Isso ainda me faz sorrir. É tão maravilhosamente louca e épica e operística. E, claro, "Gloria" é sobre uma mulher no sentido Van Morrison. Sendo uma banda irlandesa, você está consciente disso. E eu acho que o que aconteceu naquele momento foi muito interessante: as pessoas viram que você poderia realmente escrever sobre uma mulher no sentido espiritual e que você poderia escrever sobre Deus no sentido sexual. E isso foi um momento. Porque antes disso havia uma linha. Que você pode realmente cantar para Deus, mas pode ser uma mulher? Agora, você pode fingir que é sobre Deus, mas não uma mulher!"

O refrão "Gloria in te Domine / Gloria exultate" é traduzido em "Glória em você, Senhor / Glória, exalte-o" com "exaltar" no humor imperativo, uma referência ao Salmo 30: 2 (in te Domine, speravi) . A música também contém referências a Colossenses 2: 9-10 ("Somente em você, eu estou completo") e James 5: 7-9 ("A porta está aberta / Você está de pé lá").
Gavin Friday revelou: "Bono queria ter certeza de que o latin tinha sentido. Eu não poderia ajudá-lo porque nunca estudei latin no ensino médio, mas Gary (um amigo) fez, então ele conseguiu."
O rascunho final foi completado, de acordo com Bono, por Albert Bradshaw , professor da Mount Temple, que havia ensinado música medieval e renacentista lá.

Em outro livro, 'Touch The Flame', Bono diz: "Eu estava descobrindo meus pensamentos enquanto eu os colocava em palavras. Foi assim - uma falha em me expressar. É por isso que recorri ao latim "In Te Domine". Eu estava tentando expressar meus sentimentos espirituais em "Gloria" - que é uma música de amor - mas achei que não conseguia expressá-la, então recorri a outra língua, ou como outra pessoa se expressou no passado".
The Edge disse para Bill Flanagan: ""Gloria" é realmente uma letra sobre não poder expressar o que está acontecendo, não ser capaz de falar, de não saber onde estamos".
Bono termina: "O que acontece quando você improvisa é que essas coisas saem. O significado muitas vezes não é claro até muito mais tarde. Você pode ouvir o desespero e a confusão em algumas das letras."

Making - Of "Get Out Of Your Own Way" - Broken Fingaz


Em sua página, o Broken Fingaz escreveu sobre o seu trabalho para o U2 em uma versão do videoclipe de "Get Out Of Your Own Way":

"Foi um prazer trabalhar com isso, uma vez que obtivemos total liberdade criativa da banda, eles nos explicaram sua ideia da música e pediram para fazer o que quisermos e vimos pela primeira vez somente quando foi finalizado. Gostaríamos de dedicar este vídeo para Tinoki e Ru. Um muito obrigado a todos os nossos amigos que nos ajudaram novamente!"

Em seu site a equipe disponibilizou algumas fotos exclusivas nos bastidores durante a produção do vídeo, que foi filmado em Londres, Bangkok e em sua cidade natal, a cidade costeira israelita de Haifa. Eles abreviaram o título da música para "GOOWOW".
O videoclipe está cheio de imagens psicodélicas pós-punk e chamadas de ação rasgadas de manchetes. Mas, no seu coração, o vídeo é um livro de recortes de tudo o que eles fazem há anos: fundir arte de rua contemporânea com questões importantes.

Broken Fingaz: "O vídeo fala da atual situação política: 2017 foi para nós o ano que fascistas ao redor do mundo se sentiram confiantes o bastante para erguerem suas cabeças novamente, encorajados por Trump e outros líderes mundiais, que usam o medo das pessoas para construírem mais muros e segregação. A música é tanto uma carta pessoal como um choro pela situação global, e no mesmo jeito, nós combinados nossos estilo pop psicodélico com imaginário político; gravado inteiramente de forma analógica, usando papeis e técnicas de animação em stop motion".
















terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Rose v Hewson e outros: juíza rejeita processo acusando o U2 de plagiar em 'Achtung Baby' parte do trabalho de um compositor britânico


O site da Reuters informa que uma juíza americana rejeitou um processo acusando o U2 de plagiar parte do trabalho de um compositor britânico para uma música de 'Achtung Baby'.
Denise Cote rejeitou a alegação de Paul Rose que o U2 voluntariamente copiou um riff de guitarra de 13 segundos do início de sua canção instrumental "Nae Slapn" de 1989, para criar um segmento de 12 segundos com um solo de guitarra para a canção "The Fly".



Rose, que vive em Nova York, afirmou que o U2 copiou de sua música "praticamente nota-por-nota", e também usou um tambourine e a mesma bateria, percussão e linha de baixo sem permissão.
Mas a juiza disse que o riff não era uma parte "suficientemente substancial" de "Nae Slappin", uma composição de 3-1 / 2 minutos que "demonstra as impressionantes habilidades de guitarra do autor", para ser um "fragmento" protetivo do trabalho.
Ela também disse que, mesmo que o riff fosse protegido, um júri razoável não conseguiria achar que o U2 o copiou.
Rose estava buscando pelo menos US$ 5 milhões em danos do U2, e a UMG Recordings Inc, uma unidade da Vivendi SA que lança discos sob selo Island Records, gravadora do U2.
Ele afirmou ter dado à Island uma fita demo de "Nae Slappin" que mais tarde foi incorporada em "The Fly".
Um advogado de Rose não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários. Os advogados dos réus não responderam imediatamente a pedidos semelhantes.
O caso é Rose v Hewson et al (e outros), Tribunal Distrital dos EUA, Distrito do Sul de Nova York, nº 17-01471.

Rapper norte-americana Cardi B mostrou nas redes sociais o seu entusiasmo por ter recebido um bilhete escrito por Bono


Cardi B foi uma das figuras que marcaram a cerimônia deste ano do Grammy Awards.
A artista norte-americana não só foi nomeada para a categoria de Melhor Interpretação Rap, pelo tema "Bodak Yellow", como ainda se juntou a Bruno Mars, no palco, para cantar "Finesse".
Apesar de não ter recebido um prêmio, Cardi B não deixou de se mostrar entusiasmada nas redes sociais.
Bono entregou um bilhete para Cardi B, na qual se diz fã da sua música e onde fala que a rapper é "gigante" na Irlanda.
A artista compartilhou, depois, a sua reação ao bilhete no Instagram, e o U2 mostrou também em sua conta oficial. Veja aqui:

Uma publicação compartilhada por U2 Official (@u2) em

A linha de "Love Is Bigger Than Anything In It's Way" na contracapa de 'Songs Of Experience' está invertida


A canção "Love Is Bigger Than Anything In It's Way" do novo disco do U2, 'Songs Of Experience', traz uma linha na abertura que diz:

"The door is open to go through. If I could I would come too. But the path is made by you. As you're walking, start singing and stop talking"

"A porta está aberta para ser atravessada. Se eu pudesse eu iria também. Mas o caminho é feito por você. Enquanto você anda, comece a cantar e pare de falar"

Na contracapa do álbum, a banda utilizou esta linha, só que ela tem uma inversão, o que não se sabe se foi proposital, ou erro de digitação, que acabou sendo impresso.

"The door is open to go through. If I could I would come too. But the path is made by you. As you're walking, stop singing and start talking"

"A porta está aberta para ser atravessada. Se eu pudesse eu iria também. Mas o caminho é feito por você. Enquanto você anda, pare de cantar e comece a falar"



...... e assim teve início o período mais turbulento na história do U2


O álbum 'Original Soundtracks 1' do Passengers serviu para testar a relação entre o U2 e o produtor Brian Eno, e a acusação diz que, com o álbum, o U2 foi "muito Eno".
"Naquele momento, tanto Brian como a banda acharam que seria bom ter uma pausa um do outro", revelou Edge, cuidadosamente. " Mas era mais um caso de: vamos tentar fazer um tipo diferente de registro agora."
E então começou o período mais turbulento na história do U2. O quarteto construiu uma equipe composta por Flood, Howie B e Nellee Hooper (Massive Attack). Enquanto as sessões exploratórias iniciais para o álbum 'POP' - que começaram no verão de 1995, com loops sendo empregados como substituto de Larry Mullen (que estava se recuperando de uma lesão nas costas) - provou ser interessante, não demorou muito para que o U2 percebesse que cavaram eles próprios em um buraco.
The Edge: "Estávamos em uma posição onde Larry teve que tirar um tempo e parecia que, tudo bem, temos aqui um monte de gente que..."
Larry Mullen: ".... que sabem usar baterias eletrônicas...."
The Edge: "... que geralmente usam samplers, então vamos começar o projeto assim. Mas quando chegamos na mixagem usando os loops, era como se o coração e a alma estivessem faltando. Lembro-me de virar para Flood, dizendo: por que isso soa tão chato e sem vida? O que está faltando? E ele disse: a banda! E de repente, foi como, ahhhh... certo... tem razão. Ele conseguiu perceber isso antes de qualquer outra pessoa."
Flood: "Todos os discos que eu trabalhei com eles, não importa o quanto de experimentação foi envolvido, o núcleo sempre foi quatro deles tocando juntos em uma sala. Essa foi uma das coisas que jogou o álbum para fora em uma tangente e que nunca conseguiu voltar."
"Foi a banda em seu período de maior fratura", ele continua. "Você tinha Larry que estava lutando com sua saúde, então Adam e Nelle não estavam se olhando olho no olho, então Edge querendo redescobrir a guitarra e tendo dificuldades, então a tendência era Bono entrar e agitar as coisas."
O fator extra estava na pressão adicional por causa do agendamento de uma turnê que iria ser algo maior que a ZOOTV, e a atmosfera construída para níveis perigosamente tempestuosos. Então o U2 cometeu um pecado cardeal.
Larry Mullen: "Nós fizemos aquilo que sempre dissemos às bandas mais jovens para não fazer. Que é agendar datas para uma turnê antes do final das gravações do álbum".
"Que tal nunca lançar um disco, até que você tenha terminado o disco?", observou Paul McGuiness, ironicamente.
Este foi o cerne do problema: o U2 esgotou o prazo e foi forçado a lançar um álbum não finalizado.
"No final, acabou se tornando um pânico não visto", recorda Flood. "Eu senti que eu deixaria a banda e eu para baixo. Infelizmente, quando você está fazendo um registro com o U2, é um lugar muito alto para cometer um erro".
"Era como, oh meu Deus, esse disco não é muito bom", confessa Mullen. "Mas isso foi por causa das restrições de tempo. Se tivéssemos um mês extra, poderíamos fazer muito mais com algumas músicas. Lembro-me depois que o disco estava tão destruído, que "Staring At The Sun" ... deveria ter sido um single grandioso, mas não tivemos tempo para terminar corretamente. E lembro ter que fazer entrevistas e perguntar-se sobre o que o álbum era, e eu não tinha ideia de porra nenhuma. Tudo o que sabia era que, se tivéssemos um mês mais, poderíamos ter conseguido muito dessa música".

Bono sobre "Sunday Bloody Sunday": "todo mundo entendeu errado essa música"


Bono em entrevista para Revista SPIN:

"Por alguns anos eu não sabia se eu queria estar 100% em uma banda e nós pensamos que o U2 iria se separar. Foi depois de 'Boy', que eu achava que era um grande álbum. Eu simplesmente perdi o interesse. Eu tinha menos interesse em estar no U2 e mais interesse em outros lados de mim. Se eu estava falando com um padre católico no interior da cidade ou um pregador Pentecostal, eu estava sugando o que eles tinham a dizer. Eu estava interessado no meu lado tri-dimensional, e pensei que o rock n roll era uma perda de tempo.
Eu pensei, ok, U2 eram bons em ser uma banda, mas talvez pudéssemos ser melhores em fazer outras coisas, como se envolver com a cidade ou algo assim. Estávamos à beira do colapso. Então eu pensei: 'bem, se eu vou estar em uma banda, então eu vou escrever sobre as coisas que eu quero escrever sobre'. Como 'October' que é sobre ser apanhado com fé, e "Sunday Bloody Sunday" sobre a hipocrisia.
Todo mundo entendeu errado essa música. Provavelmente porque eu fiz essa música errada. Eu estava tentando contrastar o Domingo Sangrento com o Domingo de Páscoa, para salientar que havia uma guerra de religião, que estava levando ao derramamento de sangue, com base na morte de um homem em uma cruz. Essa música nos meteu em tantos problemas, e talvez tenha sido porque eu não fiz isso direito.
Mas eu estava em um ponto quando eu quase não me importava se "Sunday Bloody Sunday" explodisse em nossos rostos. O mesmo em 'October'. Só não me importava. Desde então, descobri que sou um cantor e compositor muito melhor, com todas as minhas falhas, do que jamais seria como assistente social ou algo polêmico. Isso é o que eu tenho de melhor, e eu tenho chegado a um acordo com esta banda. Quero estar nesta banda. Eu acho que o U2 é único e eu acho que está ficando melhor. Muitos dos nossos contemporâneos estão piorando, mas o U2 está avançando. Nós literalmente começamos de novo com 'The Unforgettable Fire'. 'The Joshua Tree' é mais um passo, mas se as pessoas pensam que 'The Joshua Tree' é um ápice, eles estão errados."

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Bono e The Edge no Grammy Awards 2018 apoiaram a campanha contra assédio sexual e pela igualdade de gênero


Ao apresentarem o último prêmio da noite no Grammy Awards 2018, Bono e The Edge entraram no palco com um bottom cada um, que trazia uma rosa branca.
A fã e seguidora Kelly Almeida notou em uma postagem do blog e fez uma pergunta sobre o que era o bottom, e outra seguidora e fã, Lena Gomes, explicou: "Uma representação do movimento Me Too só que feita, dessa vez, pelo mundo da música. Muitos artistas usaram uma rosa branca, ontem, no evento. O bottom que eles usaram serviu pra representar a rosa."
Os artistas mostraram seu apoio ao "Time's Up", organização de Hollywood fundada por mulheres e que promove não só o apoio às sobreviventes de violência sexual no cinema e na tv, como também a educação de mulheres a respeito de seus direitos diante de desigualdades de gênero. O Globo De Ouro já tinha tido o mesmo protesto.
Estrelas foram ao Grammy usando rosas brancas em seus looks. O ato faz referência às flores usadas pelas mulheres do movimento sufragista em seus protestos.
A atriz Alyssa Milano incentivou as mulheres que já foram vítimas de abusos sexuais ao longo da vida a dar seu testemunho no Twitter usando a hashtag "Me Too".

The Edge apareceu no Grammy Awards 2018 com duas camisetas diferentes trazendo Martin Luther King


Aconteceu na noite deste domingo a 60ª edição do Grammy Awards, a premiação mais significativa da indústria da música. A a cerimônia foi dominada pelo tom altamente político.
Kendrick Lamar abriu a noite de forma desafiadora, com a canção "XXX", de 'DAMN', cercado por dançarinos em uniformes militares e uma bandeira americana ao fundo. Logo, apareceram Bono e The Edge, antes que ele emendasse em 'DNA', do mesmo álbum. Um momento forte da performance foi quando seus dançarinos, já vestidos de vermelho, foram abatidos por tiros, dos quais só se ouviu o barulho, e depois voltaram à vida.
Em sua intervenção como apresentador, o comediante Dave Chapelle aumentou a temperatura ao dizer, ao longo da apresentação do rapper: "A única coisa mais assustadora que ver um homem negro ser um homem negro na América é ser um homem negro na América".
Nesta aparição com Lamar, The Edge vestia uma camiseta trazendo a foto de Martin Luther King e a bandeira americana.


MLK foi pastor protestante e ativista político dos EUA. Tornou-se um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, e no mundo, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo.
Outro momento político da noite ficou por conta de Camila Cabello, que, antes de anunciar a apresentação do U2, disse: "Sou uma orgulhosa imigrante cubana-mexicana, nascida no leste de Havana, e agora estou aqui na frente de vocês no palco do Grammy, em Nova York. Tudo o que sei é, como sonhos, essas crianças não podem ser esquecidas e vale a pena lutar por elas."
A performance pré-gravada do U2 apareceu logo depois no telão, em frente à Estátua da Liberdade, em uma barcaça no Rio Hudson, tocando seu novo single, "Get Out On Your Own Way". Com um megafone pintado de bandeira americana, Bono disse: "abençoados sejam os valentões, porque um dia eles terão que se defender sozinhos."
Quando Bono e The Edge subiram ao palco no final da premiação para apresentarem e entregarem um prêmio para Bruno Mars, novamente The Edge apareceu com uma camiseta com Martin Luther King.

Bono é censurado pela CBS em exibição do Grammy Awards 2018


O U2 aproveitou a Estátua da Liberdade como cenário para fazer uma das apresentações mais políticas da 60ª edição do Grammy Awards, que aconteceu neste domingo (28). Os irlandeses deixaram o cenário do Madison Square Garden e apresentaram ao vivo a música "Get Out Of Your Own Way" no Porto de Nova York.
Além de a canção ser uma das mais contundentes do novo disco, 'Songs Of Experience', Bono aproveitou que estava à frente do símbolo maior da liberdade americana para alfinetar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em um megafone pintado com a bandeira americana, Bono disse:
"Bem-aventurados os países de merda, porque nos deram o sonho americano".
O palavrão foi censurado pela CBS, emissora que transmitiu a cerimônia. Trata-se de uma resposta direta às observações depreciativas feitas recentemente por Trump. Em uma reunião sobre imigração, o presidente se referiu ao Haiti e algumas nações africanas como "países de merda". Mais tarde, ele negou ter usado o termo.
O U2 foi apresentado pela cantora Camila Cabello, que fez um discurso em prol dos "sonhadores imigrantes".
O vídeo da performance foi disponibilizado pelo canal U2VEVO e não foi censurado, traz a fala de Bono sem cortes.



Agradecimento: UOL

Começo, meio e fim: U2 no Grammy Awards 2018


O U2 foi presença marcante na 60° edição do Grammy Awards! A banda apareceu no início, meio e fim da edição 2018!
Kendrick Lamar foi um dos nomes de maior sucesso dos últimos 12 meses na indústria da música, com o lançamento do álbum 'DAMN'. E foi ele que ficou responsável por iniciar o Grammy 2018 com um medley de seus sucessos.

A performance começou com a música "XXX", canção que traz um sampler do U2 da música "American Soul". Com isso, Bono e The Edge entraram no palco para uma performance rápida conjunta com Lamar nesta abertura.
A performance de Kendrick Lamar aconteceu com forte teor político-social.



O U2 havia ensaiado por dois dias em um palco montado em uma barcaça no Rio Hudson, próximo à Estátua Da Liberdade para uma performance pré-gravada para exibição no Grammy. A banda ensaiou justamente a canção "American Soul", mas foi para despistar. A gravação final foi uma performance de "Get Out Of Your Own Way", o novo single da banda, e o site U2VEVO disponibilizou a performance após a exibição que aconteceu na metade da premiação.
A banda foi apresentada por Camilla Cabello, que fez um discurso emocional sobre os imigrantes que lutam para se manterem nos EUA na sequência da revogação de Trump da política de Obama, Deferred Action for Childhood Arrivals (DACA).
"Hoje, nesta sala cheia de sonhadores de música, lembramos que este país foi construído por sonhadores, para sonhadores, perseguindo o sonho americano", disse Cabello. "Estou aqui neste palco esta noite porque, assim como os SONHADORES, meus pais me trouxeram para o país com nada nos bolsos, mas esperança. Eles me mostraram o que significa trabalhar duas vezes mais e nunca desistir. E, honestamente, nenhuma parte da minha jornada é diferente da deles."
Ela concluiu: "Eu sou uma orgulhosa imigrante cubana-mexicana, nascida no leste de Havana, de pé na sua frente no palco do Grammy em Nova York, e tudo o que sei é, como SONHADORA, essas crianças não podem ser esquecidas e vale a pena lutar."



No final da edição 2018 do Grammy, Bono e The Edge retornaram para a apresentação do Álbum Do Ano, onde entregaram o prêmio para o grande vencedor da noite, Bruno Mars, e seu '24K Magic'.


domingo, 28 de janeiro de 2018

U2 relembra Hugh Masekela


Nesta última semana, o trompetista responsável pela disseminação do jazz na África do Sul e conhecido pela sua militância contra o apartheid no país, Hugh Masekela, de 78 anos, morreu após uma longa batalha contra o câncer na próstata.
No ano de 2011, Hugh Masekela subiu ao palco do U2 em show da turnê 360° no FNB Stadium em Joanesburgo na África Do Sul, para tocar trompete na performance de "I Still Haven't Found What I'm Looking For".
A banda relembrou em suas redes sociais, com a mensagem assinada por Bono: "Quatro estudantes na presença do mestre...."

Uma publicação compartilhada por U2 Official (@u2) em

sábado, 27 de janeiro de 2018

Arranjo inédito ensaiado pelo U2 para a canção "In God's Country" na 'The Joshua Tree Tour 2017'


Esse áudio IEM foi registrado nos ensaios para a estreia da 'The Joshua Tree Tour 2017' que aconteceram no BC Place Stadium em Vancouver no Canadá em maio de 2017.
O U2 tocou um arranjo inédito de "In God's Country", que começa de forma acústica com Bono e Edge, e somente depois do refrão Adam e Larry entram.
Quando a turnê teve início, a banda optou por tocar a versão da canção similar à versão de estúdio de 'The Joshua Tree'.

OUÇA ABAIXO A VERSÃO DESCARTADA:

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

U2 ensaia em palco montado em uma barcaça no Rio Hudson para gravação de performance para o Grammy Awards 2018


Como já era esperado, o U2 não vai estar se apresentando ao vivo durante o Grammy Awards 2018, e a performance será mesmo pré-gravada. A banda foi vista ensaiando em um palco montado em cima de uma barcaça no Rio Hudson, e no telão foram exibidas letras de "American Soul".
A banda gravará a performance final nesta sexta feira à noite, e quando a premiação for ao ar domingo à noite ao vivo do Madison Square Garden, as câmeras cortarão do MSG para as imagens pré-gravadas da banda. Vai parecer que é sim ao vivo em tempo real!

A polêmica sobre revenda de ingressos está reacesa com a eXPERIENCE+ iNNOCENCE Tour 2018 do U2


Matéria do El Mundo da Espanha e do Europa Press:

O U2 não toca em Madrid há 13 anos. Os ingressos para o concerto no próximo mês de setembro, no Wizink Center de Madrid, foram colocados à venda. Os 16.000 lugares são poucos para a demanda que existe e se repete uma cena usual quando chega a hora de comprar ingressos. As páginas de venda travam, os ingressos são esgotados em poucos minutos, as páginas de revenda oferecem o mesmo por preços exorbitantes e os fãs expressam sua frustração nas redes sociais. Uma situação que, ao mesmo tempo em que se repete, está colocando a revenda de ingressos para shows como uma dos assuntos mais vergonhosos da cultura espanhola. Tanto que no verão passado, o Ministério da Educação, Cultura e Esportes formou um grupo de trabalho, em coordenação com as comunidades autônomas e representantes do setor, para estudar possíveis soluções para o problema. Na mesa estão propostas como do Governo da Cantabria, que já estabeleceu multas para alguns casos de revenda.
No entanto, a maior empresa de venda de ingressos do mundo acredita que "não há necessidade de legislação".
David Marcus é o chefe da divisão de música da Ticketmaster, uma grande dominadora dos negócios, com 500 milhões de ingressos vendidos em 2017, no valor de 22.500.000.000 euros.
"Nós temos a tecnologia para vender ingressos muito rápido, mas quando a demanda é muito alta ... o U2 não tocou em Madrid em 13 anos. Quantas pessoas irão tentar comprar ao mesmo tempo? Todos os fãs da Espanha tentarão comprar, e não só da posição privilegiada de um membro do fã-clube. Todos tentarão exatamente ao mesmo tempo. Todo mundo quer ir aos shows, e isso só vem aumentando nos últimos tempos. Nosso trabalho é processar as transações e os ingressos chegarem aos fãs, mas eles têm um número limitado".
Ele também reconhece que a alta demanda é um problema para eles, ao qual se deve acrescentar que "todos pensam que são o maior fã de seu artista favorito". "Então eles pensam que merecem a melhor experiência no melhor lugar, mas há apenas uma primeira fila", diz ele, lembrando que eles não são promotores ou decidem os preços. "Estamos dedicados a levar as pessoas a concertos", ele resume.
Depois de enfatizar que sua empresa são "o melhor no mundo vendendo ingressos em grande escala", ele admite que "às vezes não há uma experiência satisfatória para o consumidor, que está insatisfeito". "Quando isso acontece, o fã tende a pensar que algo sujo ou obscuro está acontecendo conosco, mas não é assim", diz ele.
"Eles pensam: 'oh meu Deus, os ingressos se foram em um minuto, isso é impossível, a Ticketmaster deve estar colocando esses ingressos em páginas de revenda'. Mas não é assim, é doentio pensar que desviamos os ingressos para revenda. De maneira nenhuma."
Ele ressalta que ele não vê nenhum problema em que sua empresa também é proprietária da Seatwave, uma site do mercado secundário dedicado precisamente a revender ingressos.
"Estamos em um certo momento em que o mercado secundário cumpre sua função para alguns consumidores".
A Ticketmaster pertence à Live Nation Entertainment, uma gigante do setor, cujo campo de ação também inclui a organização de concertos, a gestão de estrelas de música e... os sites de revenda de ingressos. Para lutar contra "os cambistas que estão corrompendo o negócio", em palavras de Marcus, a companhia diz que a solução não é controlar os sites de revenda. "O mercado de entretenimento ao vivo não poderia estar melhor. É explosivo. Todo ano é um recorde atrás do outro. Para os artistas, é a primeira fonte de renda", explica o gerente. "Então, o que estamos trabalhando agora é a tecnologia de Verified Fan, o que nos permite distinguir o verdadeiro seguidor do especulador." O que é isto? "Primeiro, você tem que se registrar, para que possamos ter um contato pessoal. De lá, podemos acumular dados de consumo com suas preferências e criar campanhas para as estrelas." E ele dá o exemplo da turnê norte-americana de Taylor Swift. "Durante 12 semanas, desenvolvemos um programa para tentar converter essa massa indiferenciada de pessoas em uma fila, priorizando algum respeito a outras pessoas, como quando embarcar em um avião". Tudo isso é feito de acordo com certos critérios: "Quantas postagens você tem nas redes sociais sobre o concerto? Quantos vídeos você viu? Quantas vezes você tirou fotos disfarçadas como ela no Halloween? Qual produto você comprou?". Tudo isso, com uma promessa: "Se você é o maior fã, queremos dar-lhe a oportunidade de participar, demonstrar isso, gritar alto ... e nós o recompensaremos com uma experiência única ao comprar seus ingressos".
O que se pretende, insiste Marcus, é evitar a frustração do fã e fazer um gasto excessivo de dinheiro que o impede de gastar dinheiro em outros shows futuros. Mas o sistema também gera ceticismo. Neo Sala, fundador e presidente da promotora Doctor Music, assegura que "o sistema Verified Fan não é, de forma alguma, a solução, e acredito que os revendedores profissionais não demorarão muito para se passarem como "fãs verificados", da mesma maneira que encontraram uma maneira de se infiltrarem nos fã-clubes dos artistas, que costumam ter acesso a uma pré-venda". Isto é o que acontece com o show do U2: se vende uma porcentagem, cada vez menor, no caso dos grandes concertos, para o público em geral do total de ingressos disponíveis. Por outro lado, Sala não sabe "que medidas tomará a Ticketmaster para colocar em vigor um controle efetivo que impede que isso aconteça, porque, por sua vez, Ticketmaster possui Seatwave, Get Me In e muitas outras plataformas de revenda". A melhor medida que poderia ser tomada, diz "são leis que permitem fechar imediatamente as redes de revenda de ingressos que não possuem a autorização do promotor do show, da mesma forma que existem leis que permitem fechar sites de download de música que não tem permissão das gravadoras e / ou artistas ". Outra solução seria, de acordo com Sala - e muitas estrelas do negócio, a proposta de Twickets. Acabou de chegar na Espanha, a empresa britânica propõe um sistema no qual as pessoas que compraram um ingresso (para um show ou um jogo de futebol, onde também sofrem com cambistas) podem vendê-lo para outro espectador sem a possibilidade de pedir mais dinheiro do que o preço que custou a entrada. "Twickets apareceu no Reino Unido em 2015 para combater o aumento do mercado secundário e fornecer aos fãs de verdade, meios para comprar e vender ingressos a preço estabelecido", explica Richard Davies, fundador da empresa. Até agora, eles se juntaram com uma centena de músicos, como Adele, Ed Sheeran ou Foo Fighters, entre outros, bem como com grandes festivais. Além disso, eles começaram as operações nos EUA e na Austrália.
As estrelas, diz Davies, "estão cada vez mais frustradas com a atividade de certas empresas de revenda, que não têm sinais de acabar. Eles não querem ver seus fãs abusados por revendedores gananciosos". A música ao vivo deve ser acessível a todos e não um privilégio que apenas aqueles com bolsos cheios podem pagar". E lança uma crítica clara: "É difícil compartilhar o ponto de vista da Ticketmaster, eles geralmente culpam os bots [programas de compras automatizados] quando os ingressos desaparecem dentro de alguns minutos, mas enquanto isso faz parte do problema, a questão central é os cambistas que compram grandes quantidades para revendê-los a preços muito altos em sites como a Seatwave, que, lembra, é de propriedade da Ticketmaster. "Essas complexas conexões comerciais foram evidentes em novembro de 2016, como resultado do escândalo que surgiu após as declarações do responsável da Live Nation na Itália, que admitiu que o promotor desviou ingressos para os sites de revenda. Marcus se defende contra as acusações. "O fato de que o site de venda e revenda fazem parte da mesma empresa nos permite ter um mapa dos interesses dos usuários e conhecer o valor relativo dos ingressos, para ver os preços com os quais eles competem". O gerente da Ticketmaster também assegura que "o conceito de "sem ingressos" já não existe, porque se você quiser ir a um concerto, você vai encontrar um lugar onde você pode comprar ingressos, então você deve criar um lugar seguro e simplificado, onde você pode conhecer as expectativas do consumidor." Para ele, "tentar parar de revender é entender absolutamente nada". Os problemas são resolvidos melhorando a experiência do consumidor "E ele vai além ao desenhar um panorama do futuro, retornando à sua comparação anterior com as companhias aéreas. "O ambiente atual do consumo de música gravada é muito semelhante ao que a Napster era em 1999. Descobrimos uma maneira de monetizá-lo, mas nos levou 20 anos para conectar o que os consumidores nos pediram com o que a tecnologia oferecia. O streaming está tornando a indústria da música grande novamente", diz ele. "De certa forma, a especulação com ingressos para concertos é uma forma de pirataria", diz ele. E ele sugere que "o modelo provavelmente seria o mesmo para as passagens de avião. Ela custa um valor comprando seis meses antes, e um valor comprando uma semana antes". No caso de Taylor Swift, os ingressos de fãs eram, de fato, de 20% a 40% mais baratos do que os do público em geral". Portanto, "se conseguirmos criar um mercado ajustável, os cambistas sairão". E ele aponta outras alternativas, como "programas de fidelidade, assim como aqueles de viajantes freqüentes" para alcançar isso. "O que queremos são grandes clientes, retire-os do anonimato e ajude os músicos a estarem em contato com eles".

17 de junho de 1983. Quase aconteceu um desastre em Los Angeles com Bono


Bono, em entrevista recente para a SPIN disse: "Se eu sou um ícone, eu devo ser um ícone muito ruim". A suspeita inevitável é que o U2 tem alimentado isso com conhecimento de sua posição quase messiânica. As imagens emotivas que eles usam em sua música, a bandeira branca voando simbolicamente acima deles no palco, a adoração ritualística de seu público... e isso é antes mesmo de lembrar sobre Bono no palco, perdido em sua própria emoção, enlouquecido e irracional, cabelo fluindo atrás dele enquanto ele saltava sobre pilhas de PA e ia para o público como um dervixe.
Bono sorri e diz: "culpado".
Eles sentaram e tentaram convencê-lo a não fazer isso, com medo de que um dia ele quebrasse uma vértebra pulando das caixas de som ou fosse machucado por uma multidão. Isso provocou uma espécie de promessa de Bono que este tipo de comportamento não iria voltar a acontecer. "A coisa é", diz The Edge, "Bono apenas não pode ajudar a si mesmo. Já o viu quando ele sai do palco? Ele tem uma espécie de olhar vidrado no rosto. Ele não consegue evitar. Ele está em outro mundo."
"Eu sempre me ressentia de estar em um palco", diz Bono. "Eu sempre me ressentia sobre a barreira entre nós e o público, e isso levou a aquele show infame em Los Angeles, onde eu acabei pulando do mezanino e um motim se seguiu e as pessoas poderiam ter se machucado. A banda me levou de lado no backstage e disse: 'Olha, você é um cantor de uma banda. As pessoas na platéia entendem a situação... você não tem que lembrá-los o tempo todo do fato de que o U2 não são estrelas para serem adorados. Eles já sabem disso."
Esse momento citado por Bono foi em 17 de junho de 1983. Quase aconteceu um desastre em Los Angeles com Bono.
O U2 tocou na L.A. Sports Arena, onde Bono subiu no mezanino em "The Electric Co." Ele foi seguido por fãs que agarraram ele lá em cima e ele não conseguiu voltar para o palco. Em pânico, Bono saltou 20 pés abaixo do mezanino para a platéia, onde ele foi pego pelos fãs abaixo. Outros fãs no mezanino seguiram sua liderança, saltando perigosamente para o andar de baixo. Ao tentar voltar ao palco, nervoso, Bono empurrou um fã que tentava agarrá-lo, que o empurrou de volta e quase iniciaram uma briga. O gerente de turnê Dennis Sheehan eventualmente resgatou Bono e o levou de volta ao palco principal. O incidente forçou o U2 a confrontar Bono sobre deixar o palco, e ele prometeu que ele não iria fazer isso novamente.
O ato de Bono de se juntar ao público era um sinal de paridade, de unidade. Na verdade, sempre teve o efeito oposto, sugerindo uma benção do Todo-Poderoso e provocando mais frenesi.
"Sim, não é engraçado? Juro por Deus, era a última coisa na minha cabeça. Eu saí do exato sentido oposto. Nascemos daquela explosão de punk rock. Eu tinha 16 anos em 1976 e estava em uma banda punk, e essa ideia de separar o artista da platéia era a antítese do que era a explosão. Eu carreguei isso comigo, e eu acabaria na platéia como resultado. Mas foi um grande erro. Ao fazê-lo, parecia uma grande viagem de uma estrela. Só aconteceu porque... bem, nós tocamos na Inglaterra no Milton Keynes na frente de 50.000 pessoas. Chovia o dia todo e o campo era como um pântano irlandês. Subimos ao palco e pensei: 'como posso viver com isso? Somos capazes de fazer o show que essas pessoas merecem? Eles merecem o melhor concerto de nossas vidas.' Eu não posso responder a essas perguntas, eu não posso chegar a um acordo com isso. Então esse tipo de sentimento me levou a gestos exagerados no palco, mas eu já decidi que as palavras falam mais alto que as ações. Eu tenho que escrever palavras agora e colocar ações atrás de mim."

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Ingressos se esgotam rapidamente para show do U2 em Portugal pela eXPERIENCE + iNNOCENCE Tour 2018


O site Blitz de Portugal informa que a pré-venda de ingressos para o show do U2 na Altice Arena em Portugal, em 16 de Setembro, pela eXPERIENCE + iNNOCENCE Tour 2018, terminou nesta quarta-feira às 17h00. Restaram agora os ingressos para o público em geral que, adverte a organização do concerto, serão "muito poucos". A venda tem início nesta sexta-feira, dia 26, às 10 da manhã.
Os primeiros ingressos foram disponibilizados entre 18 e 20 de janeiro para os assinantes do site oficial do U2. A segunda pré-venda, iniciada em 22 de Janeiro, destinou-se aos fãs que adquiriram o álbum 'Songs of Experience' na pré-venda, antes de 30 de novembro de 2017 - a estes foi enviado um código único que deu acesso apenas a esta fase da venda, que se prolongou até 24 de Janeiro. A partir de agora sobra a venda ao público em geral, que terá início sexta-feira, dia 26 de janeiro, às 10h00 no site blueticket.pt e algumas lojas MEO. Esta venda está limitada a 4 bilhetes por pessoa.
À BLITZ, Álvaro Ramos, da Ritmos e Blues (produtora do espetáculo), esclarece: "60% dos ingressos são para os fãs inscritos no U2.COM, depois há uma porcentagem grande para as pessoas que compraram o disco e receberam um código [que lhes permite também adquirir ingressos antecipadamente], portanto os que sobram para vender ao público em geral [a partir de dia 26] são muito, mesmo muito, poucos. Vamos começar a vender às 10h00 e às 10h15 já devem ter esgotado”.
Só há cerca de três mil ingressos disponíveis. Estes ingressos serão exclusivamente vendidos em 21 lojas MEO selecionadas.
Em atenção aos fãs que "acamparam" junto às lojas com o objetivo de conseguir um ingresso, a MEO tem previstas várias iniciativas — distribuição de mantas, gorros, chapéus-de-chuva, snacks, água e brindes — que vão acontecer entre as 19h00 desta quinta-feira e as 13h00 de 26 de Janeiro.
Questionado sobre a possibilidade de um segundo show, Ramos afirma: "está tudo do lado deles, não podemos prever. Gostaríamos, de verdade, agora se vamos ter ou não, não faço a mínima ideia".
O preço dos ingressos varia entre os 37 euros e os 325 euros (preços acrescidos de taxas). O ingresso geral, para a plateia em pé, estará à venda pelo preço de 80 euros. O mais barato, de 37 euros, destina-se a uma zona de visibilidade reduzida. O espaço junto ao palco, denominado "Red Zone", é o que terá os ingressos mais caros: 325 euros. Os preços para os lugares sentados variam entre os 100 euros (balcão 2) e os 200 euros (balcão 1).


The Edge fala sobre o disco 'POP', suas canções e a reorganização para a turnê Popmart


The Edge fala sobre o disco 'POP', suas canções e a reorganização para a turnê Popmart:

"A ótima síntese entre composição e dance não aconteceu. Era como misturar óleo e água. As duas abordagens estavam realmente nos levando em direções opostas.
Quando as canções começaram a surgir da névoa, perdemos a personalidade da banda. As músicas estavam descansando em baterias eletrônicas e baixo seqüenciados e tinha um pouco de qualidade estéril.
"Do You Feel Loved" foi um grande pensamento que nunca se tornou uma ótima música.
"If God Will Send His Angels" é uma boa música, mas o refrão não se conecta.
"Staring At The Sun" é outra grande melodia que nunca se tornou uma grande gravação.
"Last Night On Earth" tem uma boa melodia, mas está acima de "New Year's Day" ou "Sunday Bloody Sunday"? Obviamente não, ou ainda estaríamos tocando ela ao vivo.
"Gone" eu tinha grandes esperanças para ela, mas sempre soava melhor com uma guitarra acústica.
Levou-nos meio caminho através da turnê Popmart para descobrir como iríamos trabalhar o show. Mas, quando se juntou, foi realmente incrível. Reorganizamos muitas das músicas. Nós tiramos "Do You Feel Loved" do show muito cedo e "Discothèque" foi fortemente reestruturada. "Staring At The Sun" foi despida para ser apenas um dueto acústico. "Gone" teve uma nova parte de guitarra. "Velvet Dress" era maior e mais direta. "Mofo" tornou-se quase que uma canção de rock pesado. "Miami" ficou muito mais dark."

U2 lança mais uma versão do remix "Switch" de "Get Out Of Your Own Way"


Com data de lançamento para 26 de Janeiro, com gênero Progressive House e selo Universal Music, apareceram mais dois remixes oficiais do U2: "Get Out Of Your Own Way (Afrojack Remix)" e "Get Out Of Your Own Way (Afrojack Remix Radio Edit)" .
As duas versões de Afrojack serão disponibilizadas junto com dois remix "Switch". A versão curta, "Switch Remix", foi lançada anteriormente, e a maior parte dos fãs consideraram o pior trabalho já feito com uma música do U2. Agora sabemos que aquela versão era uma 'Radio Edit', curta.
A segunda versão inédita deste remix, mais longa, "Switch Remix Full", será liberada. Ela já circula em um promo digital.

CLIQUE PARA A VERSÃO (Switch Remix Full)

U2 lança mais dois remixes de "Get Out Of Your Own Way", por Afrojack


Com data de lançamento para 26 de Janeiro, com gênero Progressive House e selo Universal Music, aparecem mais dois remixes oficiais do U2: "Get Out Of Your Own Way (Afrojack Remix)" e "Get Out Of Your Own Way (Afrojack Remix Radio Edit)" .
Em 2014, o DJ holandês em entrevista disse que desejava trabalhar com o U2 em algum momento, que seria algo lindo. E aconteceu agora!
Aproveitando que o U2 tocará no Grammy Awards 2018, dois remixes da canção "Get Out Of Your Own Way" por Afrojack serão lançados nas plataformas digitais. As duas versões de Afrojack serão disponibilizadas junto com duas versões do remix "Switch", uma delas a inédita "Full".
Versões promos digitais já estão circulando.

OUÇA AQUI A VERSÃO (Afrojack Remix)

OUÇA AQUI A VERSÃO (Afrojack Remix Radio Edit)

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Mark E Smith, o líder da banda The Fall, morre aos 60 anos


Mark E Smith, líder do The Fall, morreu aos 60 anos, segundo a empresária da banda, Pamela Vander.
"É com profundo pesar que anunciamos a morte de Mark E. Smith. Ele morreu esta manhã em casa. Uma declaração mais detalhada será divulgada nos próximos dias. Enquanto isso, a família de Pam & Mark solicita privacidade neste momento triste", disse o comunicado.
The Fall foi criado em 1976 e era um dos nomes mais importantes do pós-punk inglês. A banda ainda estava na ativa após mudar várias vezes a formação, mas sempre com Smith no comando.


O grupo gravou músicas como "How I Wrote Elastic Man", "Totally Wired", "Lie Dream of a Casino Soul", "Look, Know" e "The Man Whose Head Expanded".
Em 2010, Mark escreveu e cantou "Glitter Freeze" com o Gorillaz, banda virtual liderada por Damon Albarn.
No ano passado, o Fall cancelou uma turnê nos EUA para Mark ser hospitalizado. Segundo a banda, ele tinha problemas na boca, garganta e sistema respiratório.
"Bullet The Blue Sky" do U2 originou-se como uma demo gravada durante uma jam session no STS Studios em Dublin, com o produtor Paul Barrett, antes das sessões adequadas de gravações para 'The Joshua Tree'.
Enquanto ouvia uma canção do The Fall, The Edge tentou emular seu riff de guitarra, mas em vez disso veio com sua própria parte de guitarra (que acabou se tornando o refrão de "Bullet The Blue Sky").
Na turnê de 'The Joshua Tree' em 1987, o The Fall abriu o show em Leeds.

Larry Mullen sobre 'POP': "Eu sou incapaz de abandonar este disco"


O U2 sempre se esforçou para obter um novo som em cada um dos registros que fazem, e durante as sessões do álbum 'POP', seu objetivo era novamente "a construção de um novo som para o U2, fazendo ainda soar como um som do U2".
Para isto, eles trouxeram para a produção o mago Flood e o artista escocês dance Howie B, para definirem sobre os novos métodos de gravação.
Foi Howie B que encorajou o U2 a usar todos aqueles samplers em 'POP'.
Larry Mullen explica: "Eu tive que reproduzir os loops dos samplers que Howie usou sem permissão. Eu estava lutando para tentar ficar em forma e lutando para obter minhas peças concluídas para as músicas.
Algumas semanas extras teriam feito toda a diferença para essas músicas. Sinto que o álbum não foi finalizado. Se tivéssemos dois ou três meses para trabalhar, teríamos um registro muito diferente. Gostaria que um dia essas músicas fossem retrabalhadas e que lhes fossem dada a atenção e o tempo que elas merecem. Eu sou incapaz de abandonar este disco.
Estávamos cruzando um território desconhecido e parecia que estávamos patinando em gelo fino, mas eu acho que o instinto estava correto. Eu só não acho que a execução foi totalmente o que poderia ter sido.
Se o álbum estivesse terminado, teríamos feito o K-Mart da mesma maneira, um show de abertura ruim, ter um limão no palco, todas essas coisas. A dificuldade foi que o disco não era capaz de suportar todas essas ideias novas e brilhantes.
Os 'The Best Of' lhe dão uma oportunidade de olhar para trás em seu trabalho e apreciá-lo. Bem, a maior parte. Tivemos a chance de remixar algumas das faixas de 'POP', o que ajudou um pouco, mas não de colocar o fantasma de 'POP' para descansar definitivamente. Eu ainda tenho essa ideia provavelmente louca de que poderíamos terminar essas músicas um dia."

Bono acha que durante as gravações de 'The Unforgettable Fire' sua voz acabou prejudicada


Em entrevista recente para a Spin, Bono disse:

"Há um lado de mim que eu não posso trabalhar. Eu não posso realmente entender por que alguém compraria um disco do U2. Quando eu ouço eles, eu só consigo ouvir os erros. É uma pena, porque fizemos alguns bons discos. Mas eu não posso ouvi-los. Às vezes, quando estamos na estrada, Adam passa por períodos em que ele quase se tranca em um quarto por alguns dias e toca os discos, e eu acabo ouvindo isso vindo de seu quarto, mas eu acho que a instrumentação é boa ou a forma como o grupo toca é boa. Mas eu não gosto do jeito que eu cantei em qualquer um dos discos.
Eu não acho que sou um bom cantor, mas acho que ainda serei um bom cantor. Em 'The Unforgettable Fire', penso que algo estourou minha voz, e isso continuou em 'The Joshua Tree', mas há muito, muito mais lá. Veja, estou me soltando como uma pessoa, sobre minha posição em uma banda de rock n roll, mas durante anos, eu realmente não tinha certeza de quem eu era, ou de quem era o U2, ou realmente, se havia um lugar para nós. As pessoas dizem que o U2 se auto-justifica, mas se eu alguma vez apontarem um dedo, aponte para mim. Eu estava na defensiva em relação ao U2, então consequentemente eu estava no ataque. Quando ouço os registros do U2, ouço minha voz, e ouço uma tensão. Não escuto minha voz verdadeira.
Muito disso tem a ver com escrever palavras no local, fazendo-as surgir enquanto eu vou junto daquilo. Mas Chrissie Hynde me disse: "se você quer cantar do jeito que eu acho que você quer cantar e do jeito que você pode cantar, então escreva palavras que você possa acreditar." Eu nunca fiz isso. Eu estava literalmente escrevendo as palavras quando eu estava fazendo os vocais. Pensei que escrever palavras era quase antiquado. Uma coisa hippie de se fazer. Eu pensei que o que eu estava fazendo esboçava o caminho a se seguir... Iggy Pop tinha feito isso e ele era meio que um herói. Eu pensei que, assim que eu tivesse uma caneta na minha mão, eu seria perigoso".

'U2 Faraway So Close', um presente da banda, particularmente de Bono


O livro 'U2 Faraway So Close' é uma montanha-russa de uma aventura no rock'n'roll juntamente com a maior banda do planeta, na companhia de BP Fallon, "guru, Viber e DJ" de acordo com suas credenciais na turnê Zoo TV.
O livro reúne suas histórias e milhares de fotografias que ele tirou na fase com a banda. É uma viagem geográfica, das ruas, amigos e parentes de Dublin ao México, vida noturna, a partir do nervosismo da Times Square, às praias de Sellafield.
Acima de tudo, esta é uma viagem ao rock'n'roll, onde U2 e BP encontram alguns dos talentos que ajudou a criar a sua história turbulenta: lendas do blues, gospel, Phil Spector, Keef, The Velvets, Led Zep, Public Enemy, Primal Scream e Bjork, Abba e o espírito de Elvis.
BP conta uma história: "Nós estávamos assistindo a um rough-cut de um vídeo e estavam Edge, Bono, Adam, Ned O 'Hanlon e Maurice Linnane da empresa de vídeo ali sentados. E houve uma piada no vídeo, mas Paul (McGuinness) fez a observação: "só porque vocês são estrelas do rock, não significa que seja uma boa piada". E foi uma piada. Enquanto você está em uma sala com Jerry Lee e ele faz uma piada, todos riem obedientemente. É patético. Mas o U2 tem um sistema maravilhoso em vigor, para evitar isso. Isso não significa que alguém não pode sair pela porta e fazer o que quiser, mas são pessoas inteligentes. Eles têm os sistemas de suporte adequados, ao contrário de muitos artistas".
Para 'U2 Faraway So Close', BP teve que mostrar sua seqüência de fotos para o U2 e Paul McGuinness para sua aprovação antes da publicação do livro? Eles leram antes da publicação? Não foi sugerido que eles são "maníacos por controle", mesmo em termos das fotografias que eles liberam para o mundo?
"Bono viu, eu não sei sobre as outras pessoas", diz BP. "Mas eles certamente não exigiram ver. Isso aconteceu, porque eu tirava fotos o tempo todo, então quando a banda viu as fotos, alguém disse 'por que você não faz um livro?' E eles são meus amigos, então houve discussões. Mas, no final, é o meu livro e não é como se eu tivesse que pagar dinheiro para eles ou algo assim. Mas então, Bono disse, várias vezes ao longo da turnê "quero que você faça saia disso com algo, não apenas com o seu salário de toda a turnê, algo substancial". Então, é um presente maravilhoso da banda, particularmente de Bono".
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