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quarta-feira, 17 de junho de 2015
As revelações da iNNOCENCE + eXPERIENCE, por ES Devlin - Parte 01
O site Live Design agora inicia uma matéria com ES Devlin, criadora e designer do palco da turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE do U2. Trabalhando ao lado de Ric Lipson da Stufish Entertainment Architects, ambos contribuiram com várias idéias para o design da turnê, em que ela chama de uma "longa, linda e completamente agradável colaboração abrangendo dois anos completos."
Devlin colaborou com o diretor criativo do U2, Willie Williams, em 2009, quando ela era designer de iluminação para a theatre leg americana da Monster Ball Tour da Lady Gaga, e seguiram trabalhando juntos em 2012 com The Master and Margarita do Complicite, no Palais des Papes, em Avignon, França. "Nós temos uma abordagem e estética semelhantes em muitos aspectos, e ambos gostamos de colisão entre gêneros. Willie se aproximou de mim em fevereiro de 2013, e comecei a colaborar com ele, juntamente com Mark Fisher, Ric Lipson, Gavin Friday, Sharon Blankson, Morleigh Steinberg. Willie descreveu isso como se tornar um membro do 'Conselho Criativo' do U2."
Confira uma foto cortesia de Devlin, de um antigo sketch do palco da turnê, onde a ideia usada agora em "Cedarwood Road", parece que era para a canção "Iris (Hold Me Close)":
Com duas poderosas empresas de design trabalhando em conjunto, se poderia pensar que haveria um pouco de batidas de cabeça, mas Devlin diz o oposto, observando que a primeira reunião da equipe criativa aconteceu em março de 2013 e a química foi instantânea. "Eu acho que cada membro da equipe se sentiu bem estabelecido e confiante e capaz de passar os vários aspectos do processo de um para um outro em um espírito completamente colegial e solidário", ela diz. "Todo mundo estava fazendo esboços; todo mundo estava fazendo visuais para comunicar as idéias. Minha equipe de estúdio era formada por modelos físicos. A equipe de estúdio do Ric fez animações e trabalhou estreitamente com a Tait nos desenhos de construção. Nós todos fomos inserindo isso em um sketchbook, que se tornou a base para o conteúdo de vídeo."
Devlin diz que um dos seus dias favoritos do processo de dois anos foi o dia em que Williams, Lipson e ele estavam em uma sala de ensaio em Nova York, enquanto Chris Martin do Coldplay e Bruce Springsteen estavam lá embaixo com o U2 ensaiando para um pequeno show pontual na Times Square. "Nós estávamos lá em cima cortando e colando e desenhando e pintando no sketchbook este storyboard final do show", ela diz. "A equipe de Kanye West veio até nós enquanto ele estava tocando na Times Square e John McGuire, diretor do show de Kanye, chegou lá em cima e se juntou à nós, cortando e colando conosco: tudo muito analógico e humano e grande."
Também envolvidos no processo de design estão os quatro membros do U2. Muitos cozinheiros na cozinha? Ainda não: "Tem sido um dos aspectos da aventura, muito gratificante", diz Devlin. "Eles e Willie fizeram progresso na arte do show de rock e eles entendem o ofício do mesmo e que o show irá refletir a profundidade do seu compromisso com o seu design. Estávamos ansiosos para recalibrar a conexão entre o artista e o público em uma arena. Nós queríamos responder à geometria de uma arena: todo esse oval do ar, como energizar toda a massa de ar nesses espaços para que a atmosfera atinja todos no local igualmente."
A idéia por trás do 13° álbum da banda, 'Songs Of Innocence', que foi escrito tematicamente, como um olhar na juventude dos membros da banda na Irlanda, na década de 1970, era a conduzir o processo criativo. "Mesmo antes de ouvirmos ele, nós fomos ouvir sobre ele através da banda", diz Devlin. "Nós trabalhamos o manifesto do show através de duas frases: 'Eu não posso mudar o mundo, mas eu posso mudar o mundo em mim' e 'posso mudar o mundo, mas eu não posso mudar o mundo em mim.' A primeira frase é um poema lírico da canção de 1981 "Rejoice" e descreve os sentimentos de um adolescente vivendo com seu pai e olhando da janela do quarto, sentindo-se impotente para mudar o mundo exterior dos anos 80 dos 'troubles' na Irlanda, mas assumindo que mudando sua própria paisagem psicológica interior seria mais possível."
A segunda frase, diz Devlin, é uma realização mais moderna: "como aquele mesmo cantor se sente em 2015, tendo descoberto que, na verdade, fazendo algumas mudanças palpáveis no mundo, através do trabalho da campanha One.Org e (RED); tornou isso possível no final, enquanto a luta psicológica interior tornou-se mais complexa. O espaço entre estas duas afirmações é o território do álbum e do show.""
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