The Edge foi perguntado na época, se a banda com isso estava procurando uma vibe da cidade, para contrastar com o Norte de África.
O guitarrista respondeu: "Bem, acho que nosso pequeno estúdio em Hanover Quay em Dublin é um pouco limitado sonoramente. Você sabe, não é um espaço projetado, é um espaço encontrado. Então nós sabíamos que para determinados tipos de acústica, razões sônicas, tinham outros estúdios e outras salas que poderiam ser mais adequadas para o que estávamos tentando fazer. Então visitamos o Olympic e visitamos o Abbey Road novamente, e nós visitamos vários estúdios em Londres. E nós acabamos escolhendo o Olympic para continuar as gravações.
Wyclef Jean tem um estúdio em Nova York, e fomos para lá por algumas semanas. Eu não sei se é apenas o instinto cigano que temos agora, depois da turnê ao redor do mundo por muitos anos, mas parece que, se ficar em qualquer lugar por muito tempo, todo mundo perde um pouco da inspiração e emoção. Então, se movendo, conseguimos manter a energia para cima."
Edge também foi questionado se as atividades extracurriculares de Bono atrapalham as gravações do U2, e ele explicou: "Tem sido uma característica em alguns dos últimos registros, saber que Bono vai não estar presente por períodos de tempo durante algumas gravações. Então apenas planejamos em torno disso e usamos o tempo para trabalhar no lado musical das coisas. Ele adiciona um tipo diferente de ritmo para o processo. Mas estar longe, eu acho, também ajudou todos realmente à focar o que estávamos fazendo. Sendo assim, em Fez, a única coisa com que nos preocupamos foi fazer música o dia todo."
The Edge então forneceu mais detalhes sobre o período de gravações em Fez: "Estávamos muito focados em Fez. Lembro-me claramente, de pelo menos duas ou três músicas surgindo nesse local. E muito rapidamente. Em talvez três ou quatro horas. Começávamos com pequenas ideias - que poderia ser um ritmo ou uma progressão de acordes ou uma guitarra ou um som de teclado - e, em seguida, muito rapidamente, através de uma série de ideias lançadas. "Unknown Caller" foi montada em cerca de 4 horas. Foi uma performance ao vivo e uma vez que tinhamos atingido esse arranjo, só tocamos uma vez. Então, aquela música, havia um par de iterações diferentes que antecederam a essa versão, mas essa versão definitiva só foi tocada uma vez. Essa também é a verdade sobre "No Line On The Horizon" e "Moment Of Surrender" e "White As Snow". Apesar que em "White As Snow" tivemos que fazer um pouco de edição depois, mas basicamente há quatro músicas do disco que só tivemos que tocá-la uma vez apenas para sua versão final. Porque foi este tipo de atmosfera que usamos, de escrita de canção de fluxo livre. É por isso que pensei que este álbum ia ser fácil, sendo escrito por si próprio."
0 Comentários
