Na turnê 360° do U2, o público testemunhava uma sequência de vídeo de uma entrevista apaixonada com Desmond Tutu, contribuindo para a divulgação da campanha ONE, pela erradicação da pobreza e da AIDS.
Ele não falava sobre nenhuma coisa negativa. Ele falava sobre o poder da positividade e o que podemos fazer amando uns aos outros e sendo atenciosos nas situações.
Qualquer um poderia dizer: "As coisas estão ruins lá fora". Mas o U2 estava tentando aumentar a conscientização dizendo o quanto poderia ser melhor.
Larry Mullen falou sobre isso em 2009: "Eu acho que isso faz parte. Quero dizer, você não quer entrar em uma situação em que se torne um grande abraço e uma festa de amor. É uma banda de rock and roll. Viemos de um lugar onde, você sabe, ativismo político faz parte do DNA do grande rock and roll.
Clash, Bob Dylan, Bob Marley, quero dizer - a lista continua. Então, faz parte de quem somos. E, você sabe, Desmond Tutu, e o que ele faz e como ele fala, e o fato de que, você sabe, ele encarregado da verdade e reconciliação, eles chamam isso de tribunal? Sim, na África do Sul. Sim, é uma grande declaração política. Quero dizer, tendo ele lá, há muita ressonância lá. Não é apenas sobre ele falar, você sabe, ser positivo sobre a África do Sul. Ele representa algo incrivelmente poderoso".
Bono deu uma rápida palavra: "Então, se as pessoas confessassem seu crime, o apartheid sul-africano, elas eram libertadas. Mas a honestidade era o ponto crucial disso. O pensamento radical absolutamente revolucionário".
0 Comentários
