Em 2009, na turnê 360° do U2, havia todo um ativismo político passado ao público através de mensagens. Qual era o apetite das pessoas com suas mentes e corações para alcançar outras situações difíceis, para querer se importar com o que estava acontecendo? O que a banda sentia?
Larry Mullen: "Eu acho que isso faz parte. É uma banda de rock and roll. Viemos de um lugar onde, você sabe, ativismo político faz parte do DNA do grande rock and roll. Clash, Bob Dylan, Bob Marley".
The Edge: "Acho que sempre acreditamos nisso. Eu acho que nossa abordagem e, você sabe, o punk rock dos primeiros dias é tão lamentável. É como se todo mundo estivesse escrevendo apenas letras falsas sobre isso. Nós éramos mais como Bob Marley. Nós meio que, você sabe, sabíamos que havia merda acontecendo. Mas nós estávamos - queríamos tentar encontrar algum tipo de ângulo esperançoso para tudo isso".
Bono: "Nós sempre pensamos que a Irlanda é como um tipo de situação na Jamaica. É verdade. Nossa comunidade musical, família".
Adam Clayton: "Acho que é difícil para as pessoas. Mas, fundamentalmente, as pessoas são decentes e têm muita compaixão pelo que está acontecendo em outras partes do mundo. Nossos pensamentos estão com as tropas no Afeganistão e tudo o que está acontecendo lá. E esses momentos de liberdade que as pessoas vislumbram como o que está acontecendo no Irã, como o que está acontecendo na Birmânia, por exemplo Au Sung Su Kyi, eu acho que o mundo assiste".
The Edge: "Eles realmente entendem essas coisas. Eles se preocupam profundamente com isso. Eles não se importam de como a banda entra nisso, e eles realmente continuam. Eles fazem isso".
Adam Clayton: "Eles se juntam à Anistia. Então é realmente uma cultura no sentido de levantar o moral e nossas opiniões importam. Nós somos uma espécie de líderes de torcida por seu ativismo".
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