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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

"The Saints Are Coming" na interpretação de Steve Stockman


Steve Stockman, autor do livro 'Walk On: A Jornada Espiritual Do U2', em seu blog Soul Surmise:

O U2 escolhe suas versões covers com cuidado e parece que The Edge foi o instigador deste velho single do Skids, quando ele procurou ao redor para usar uma canção para sua campanha em ajudar os desabrigados, menos favorecidos, sem monitoração do estado após o Furacão Katrina.
A escolha da música por The Edge pode ter tido alguns segmentos. O New Orleans Saints é um time de futebol americano e as duas bandas em colaboração, iriam reabrir seu estádio com uma versão ao vivo da canção. No momento de ser gravada nos estúdios Abbey Road, já havia publicidade pesada para o 200º aniversário da abolição da escravatura. O agrupamento de clero e leigos que provocou a reforma social do século XVIII eram conhecidos como os Santos. Eles eram o tipo de políticos, religiosos e líderes espirituais que precisava Nova Orleans, após o furacão Katrina dizimar a cidade.
"The Saints Are Coming" foi escrita por Richard Jobson e Stuart Adamson sobre um amigo de Jobson que saiu da Irlanda do Norte para o exército britânico. Enquanto estava lá, seu pai morreu e a canção em sua intenção original era um filho tentando falar com seu pai sem qualquer esperança de sucesso. Havia uma mensagem catártica no coração da canção.
Vai para outra tonalidade com a versão do U2/Green Day. O U2 tinha usado a ilustração do telefone antes como uma metáfora para a oração. Eles também fizeram um monte de músicas sobre a tensão da oração, a reza, frustrados com o aparente silêncio de volta.
Com o vídeo outro tema entra em ação. Entre as imagens ao vivo da banda em Abbey Road e no Dome em Nova Orleans, há clipes de notícias do exército dos EUA vindo como Santos para resgatar as pessoas da cidade inundada. É uma imagem heroica, poderosamente missional de misericórdia. As tropas no Iraque são re-utilizadas para salvar seu próprio povo, ao invés de estarem fora dali. Lembra o ouvinte mais exigente de uma velha canção de Larry Norman, American Novel, lá de 1973, mas infelizmente ainda relevante:

"Estás longe, atravessando o oceano em uma guerra que não é sua

E enquanto você está ganhando lá, estará perdendo um em casa"

O vídeo exige uma re-imaginação. Isto é como o mundo poderia ser, como se as pessoas pudessem fazer escolhas diferentes de re-imaginação. O vídeo termina com a mensagem NÃO É COMO VISTO NA TV. É o sonho de alternativa imaginativa. Poderosa na força da música e imagem, há uma descarga de adrenalina de inspiração para chegar lá e mudar o mundo.
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