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terça-feira, 9 de agosto de 2016
40 Anos de U2: o vocalista com uma bateria poderosamente carregada de energia e totalmente incapaz de ser ignorado
Hot Press, 08 de Fevereiro, 1979
Por: Bill Graham
Não é nenhum segredo de estado que tenho algo especial pelo U-2. Na verdade, já não hesito em classificá-los como a melhor banda na Irlanda sem um disco, e cujo potencial ainda é mal aproveitado.
Infelizmente, as circunstâncias não eram as melhores para este review. A produção do nosso anuário significava que seus dois shows recentes no McGonagles, o primeiro para a festa da Hot Press/McGonagles, o segundo no terceiro dia deste novo ano, passaram sem receberem elogios aqui. Eles foram simplesmente as melhores performances de uma banda local que presenciei nos últimos doze meses.
No sábado da semana passada, o U-2 tocou duas vezes. A matinê aconteceu no McGonagles, uma incursão empreendedora para capturar o público adolescente barrado por leis de licenciamento (contra bebidas alcoólicas) e abertura do local até tarde.
Pouco profissional, meu relógio parou, então perdi a hora, só aparecendo para pegar as últimas quatro músicas. Nem eu, nem o U-2 estávamos felizes com o som, mas a banda teve sucesso em seu objetivo principal de atrair e impressionar um considerável contingente de menores de idade. Eles retornam lá este final de semana.
(Memorando do McGonagles: devido ao fato destes clientes não poderem consumir bebidas, esforços extras devem ser feitos para ajudar na atmosfera.)
O show mais tarde aconteceu duzentas jardas abaixo da estrada em Trinity, mas a chegada tardia dos equipamentos contratados e uma passagem de som apressada não foram a melhor preparação. U-2 foi um consolo para aquela confusão, mesmo com seu set caindo ligeiramente no final, antes de uma versão acelerada de "Street Mission". Então se a banda estava lutando contra aquilo, isso é indicativo de seu crescimento como um conjunto, e promove seus méritos ao invés de expor os seus fracassos.
Parcialmente, é devido a Paul Hewson. Sem dúvida, o melhor homem de frente desde Bob Geldof, ele é uma bateria poderosamente carregada de energia e totalmente incapaz de ser ignorado. Seu entusiasmo é tamanho, que mesmo uma canção potencialmente pessimista como "Concentration Camp" não tropeça em sua negatividade sombria, ele e a banda passam por cima de todas essas restrições de confinamento de seus dias de escola.
Além disso, exceto por um riff roubado do The Kinks, o U-2 não ficam em dívida nenhuma aos estilos anteriores. Suas canções são exclusivamente próprias, celebrações vibrantes que são diretas no impacto e ainda assim, não tão simples no estilo. Enquanto suas canções mantêm a vivacidade pop, suas estruturas estendem para formas mais complexas. Eles já são sua própria categoria.
Muitas estimativas de bandas locais terminam com elogios de dois gumes, "se", "mas" e qualificações mornas. O U-2 pertence a uma outra liga.
EXTRA:
CLIQUE NESTE LINK PARA ASSISTIR UM VÍDEO DA DÉCADA DE 70 SOBRE O DANDELION MARKET, LOCAL ONDE O U2 REALIZOU APRESENTAÇÕES EM SEUS PRIMEIROS DIAS
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