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sexta-feira, 13 de março de 2015
Um pouco mais dos 55 Anos de Adam Clayton
O baixista do U2, Adam Clayton, completa hoje 55 anos de vida!
Bono descreve-o como "descontroladamente e mentalmente dotado" com a "arrogância da alfaiataria do Brat Pack". Adam Clayton é simplesmente o cara mais descontraído do U2, sempre tão elegante.
"Aquilo com o que você se depara no palco é uma representação muito honesta da maneira como vejo as coisas. Acho que as pessoas entendem que não levo tudo isso muito a sério. Estar no U2 é algo que você se levanta e faz todos os dias e a vida continua, de qualquer maneira.
Mas é uma coisa incrível crescer com seus companheiros há mais de 30 anos, e ter feito mais do que uma vida boa com isso."
A "vida boa" como descreve ele, vem do U2 ter vendido mais de 150 milhões de discos, tendo feito algumas das maiores turnês da história da música, e tendo Bono à frente da banda: "Ele é louco, carismático e inteligente. É um trabalho específico ser um frontman e um vocalista líder, e acho que temos um dos melhores".
Apesar de toda a experiência na estrada em quase 40 anos, Adam diz que a turnê 360° foi um desafio para a banda: "Foi provavelmente a nossa primeira turnê em estádios, onde tivemos de aprender a fazer aquilo funcionar."
Com seus 16 anos de idade, quando o U2 foi formado, ele diz que "era um adolescente infeliz e a música era a coisa que sempre me acalmava". Ele ali, admirava o baixista John Entwistle, do The Who, estava entrando na onda punk e prestes a descobrir as delícias funky da música negra e rhythm and blues.
Adam diz: "quando o baixo começou a ter aquele funky, eu comecei a me interessar por isso."
Adam Clayton acredita que os álbuns do U2 podem ser agrupados em ciclos. A fase mais crua, com o apaixonado disco de estreia 'Boy', seguido de 'October' e revolucionário e cheio de hinos 'War' foram registros de formação.
Adam chama estes discos de "uma convulsão da adolescência".
"Quando penso nos nossos 3 primeiros discos, vejo uma de nossas grandes corridas criativas como uma banda, uma série de álbuns que representam os valores centrais do U2."
A banda só voltaria ao estilo deste início, no ano 2000, com 'All That You Can't Leave Behind', trazendo um som mais clássico e tradicional do U2.
"Nós queríamos trazer aquela coisa de volta e ser uma banda de novo. Nós despimos nosso som para revelar a grande banda que ainda éramos. Conscientemente decidimos voltar para lugares fechados para tocar nossos concertos porque um show fechado não precisa ter tanta produção e você pode muito bem estar no palco somente a banda e a música.
O ciclo continuou através de 'How To Dismantle An Atomic Bomb' e 'No Line On The Horizon', que apesar de terem soado como uma banda que tinha crescido muito, estávamos ainda trabalhando muito nessa coisa do formato despido, e provavelmente foi o fim de outro ciclo."
Novamente, com a nova turnê que terá início em maio, a banda apostará em shows mais íntimos, tocando mais em lugares fechados do que abertos, e assim verão onde isso os levará.
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