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terça-feira, 31 de março de 2015

"Esqueça tudo o que digo fora do palco, a vida me obriga a mentir, mas acredite na minha música"

O crítico musical e ex-editor da revista 'Musician', Bill Flanagan, na década de 90 entrou na intimidade do U2, com a biografia 'U2 At The End Of The World'.
Naquele momento, o U2 era apontado como tendo uma pretensão também megalomaníaca, um grupo que deu uma guinada, que havia abandonado mensagens políticas regionais em nome de grandes temas, como a revolução dos meios de comunicação, conflitos sociais e as guerras dos anos 90.
Bill conta sobre o livro, e fala sobre aquele momento do U2: "Conheci o grupo mais de dez anos antes, circulando pelo cenário musical. Sempre achei que seria um bom assunto para um livro porque queria fazer mais do que a biografia de uma banda. Eu queria retratar um momento da cultura nos anos 90.
Eles se entusiasmaram logo. Pude fisgá-los num momento em que estavam muito encantados com o papel da mídia no pop, durante a turnê de 'Rattle And Hum', e por isso estavam mais comunicativos. A partir daí embarquei na turnê ZOOTV com o grupo.
O U2 é a única banda que não se limita à estrada estreita do rock e passeia entre as culturas. O fato de trabalharem temas da atualidade um por um, quase até o esgotamento, mostra o quanto estão prontos a absorver em nome da criatividade.
Eles estavam mais lúcidos do que nunca em relação às diferenças sociais e ao preconceito. Eu não acho que eles abandonaram seus ideais ali. O que eu acho é que eles sentiam o peso da responsabilidade de ser tão populares.
Lidar com o sucesso é difícil. Às vezes eles confundem isso com uma questão didática. Sentem-se responsáveis pelos jovens que não lêem jornais, não se informam sobre o que está acontecendo e são vítimas do bombardeio que os meios de comunicação despejam para dentro de suas casas.
Os verdadeiros fãs do U2 perceberam seus novos propósitos. A banda quer se comunicar e transformar a história que estão vivendo em arte e, é lógico, tentar mudar alguma coisa do que pensam ser injusto ou incorreto.
Bono é o mais preocupado em manter a sinceridade das canções intocada. Certa vez ele disse: "Esqueça tudo o que digo fora do palco, a vida me obriga a mentir, mas acredite na minha música".
A América Latina sempre os atraiu. Em 'The Joshua Three' fizeram canções sobre El Salvador ("Bullet The Blue Sky") e Argentina ("Mothers Of The Disappeared"). Fizeram shows no México e descobriram que a América não acabava ali. Se o muro de Berlim não tivesse caído, as atenções deles certamente se voltariam para isso. Mas o rumo da História os desviou.
Em certa ocasião, Salman Rushdie declarou que o U2 percebia, como ele, que as barreiras do mundo da Guerra Fria não só estavam caindo como estavam se transformando em entretenimento.
Com a turnê ZOOTV a banda se colocou no centro do fogo. Assumiu que se afetava com a Guerra do Golfo na TV e com a queda do muro de Berlim, na medida em que estes entravam em suas vidas de forma violenta.
Daqui a 40 anos alguém vai entrar numa livraria, encontrar meu livro e ver nele um retrato de um momento muito específico da História, em que toda a relação do homem com o mundo está mudando de uma forma muito acelerada.
Quem procurar por fofocas, drogas, escândalos e confissões amorosas dos rapazes vai se decepcionar. Mas quem gosta da banda vai poder acompanhar seu processo de criação, sua preparação para os shows e, o mais importante, entrar em suas idéias.
O U2 é um termômetro sem marcação clara, com números imprecisos. Eu não sei o que será o U2 no futuro e nem mesmo em seu próximo disco. Eles são mutantes, a História os modelará."

Frank Kearns conta sobre The Edge hipnotizado ao ver os Ramones em Dublin em 1978

Frank Kearns é um contemporâneo e companheiro antigo de escola do U2, amigo mais próximo de Larry na época, membro fundador do Frankie Corpse and the Undertakers, The Modulators e Cactus World News e criador do primeiro Rockschool Irelands.

O site @U2 (www.atu2.com), entrevistou Frank Kearns, e ele fez revelações interessantes sobre aqueles primeiros dias do U2:

"Paul McGuinness tornou-se o empresário do U2, e em junho de 1978 teve o show na Mount Temple, onde minha banda Frankie Corpse and the Undertakers foi a banda de suporte para eles.
Nosso baterista Keith Edgely não entrava em acordo em tudo com Larry, mas neste show tiveram que concordar que precisava de agilidade no palco, então Keith e Larry aquele dia dividiram a mesma bateria para as duas apresentações. O concerto aconteceu em cima da sala da caldeira.
Eu também estava no concerto dos Ramones naquele ano, no State Cinema em Dublin. Vi eles mais algumas vezes, inclusive no show do The Longest Day no Milton Keynes em 1985, quando eles foram banda de suporte para o U2.
Aquele show no State Cinema foi explosivo, como um trovão. Foi como um vulcão em erupção, a energia era incrível, toda a multidão correu para a frente, todos os assentos foram derrubados. Lembro-me claramente de ver Edge parado na precária parte de trás daquele cinema destruído, hipnotizado, olhando para a banda.
The Edge nessa época tinha começado com sons harmônicos. Um dia no ensaio ele estava tocando um riff sem parar. Foi "Barracuda" do Heart. Ele ouvia e tocava isso o tempo todo. Isso foi uma grande influência para ele com os harmônicos. Canções como "Twilight", "Shadows And Tall Trees", todas têm as harmônicas.
Eu estava usando um som feedback de guitarra na época do Cactus World News. Eu amo as mudanças harmônicas de feedback em torno da sala que você toca. Na verdade, quando o U2 estava gravando 'The Joshua Tree', aparentemente, Bono tinha persuadido The Edge para usar o feedback em algumas das canções, daquele jeito que eu tocava. Você vê, a configuração única de The Edge não estava configurada para feedback, mas Bono tinha me visto fazendo isso e queria que Edge experimentasse. No entanto, acho que todos concordamos que ele conseguiu esplendidamente em "Bullet The Blue Sky"."

Chamada U2 - Hollywood Rock In Concert - Rede Bandeirantes 1994


Fevereiro de 1994, na Folha de São Paulo:

U2 em apresentação da turnê 'Zooropa'

A turnê 'Zooropa', a mais recente da banda irlandesa U2, é o destaque do 'Hollywood Rock In Concert', que mostra o show realizado em Sidney, Austrália, em novembro do ano passado. Entre outros sucessos, o grupo interpreta "Zoo Station", "The Fly", "Even Better Than The Real Thing", "Mysterious Ways", "One", "Unchained Melody", "Until The End Of The World", "New Year's Day" e "Numb".

HOLLYWOOD ROCK IN CONCERT Bandeirantes, 22h30.

O vídeo da chamada deste especial do U2, após a Bandeirantes exibir um especial do Iron Maiden. Apresentação de Tina Roma:

segunda-feira, 30 de março de 2015

A capa do vinil duplo de 'Songs Of Innocence' do U2 para o Record Store Day

Foi anunciado semanas atrás que o U2 estava oficialmente listado como um dos artistas que contribuirá para o Record Store Day 2015, que acontecerá em 18 de abril.
O site oficial do Record Store Day tinha uma página com vagas informações, informando a contribuição do U2, um vinil duplo chamado 'Age Of Innocence Deluxe', com 6000 cópias disponibilizadas.
Era descrito como uma edição numerada limitada, em vinil preto duplo, e com a embalagem sendo uma "branca, com um corte no meio para o selo do vinil, em capas frente e verso".
Em seguida, o site holandês do Record Store Day trouxe a lista de faixas do vinil, que era na verdade a versão em vinil do 'Songs Of Innocence' Deluxe, lançado anteriormente em CD duplo!
E está confirmado: o título 'Age Of Innocence Deluxe' foi um erro, e o que estará à venda é mesmo 'Songs Of Innocence Deluxe'.
O vinil duplo trará o logotipo do Record Store Day, e também terá a data do Record Store Day impresso no vinil, como podemos ver na foto desta postagem!
Como uma homenagem à cultura da indústria promocional, a Mad London criou o conceito do rótulo branco como referência ao lançamento de um vinil promocional da época.
Como todos as capas dos "promo-only" da época (capa branca), eles deram a entender que havia mais por vir.
É também um design 'anti capa' que dá um toque muito pessoal e íntimo.

A performance de "Pride (In the Name of Love)" no show no México em 1997, trazendo as duas edições diferentes de áudio

Antes de ser lançado originalmente em VHS em 1998, o concerto 'U2 Popmart Live From Mexico City' teve uma edição alternativa para TV que foi transmitido com ângulos e câmeras diferentes da edição em VHS, e também com um áudio alternativo, sem filtragem e correções que foram feitas para o material final.
Abaixo, podemos conferir a performance de "Pride (In the Name of Love)", trazendo as duas edições diferentes de áudio: da transmissão de TV e o áudio corrigido para o VHS.
No áudio da transmissão de televisão, antes de Bono dizer "We're here to make love" na introdução, ele fala e gesticula para um fã mandando ele apontar o laser vermelho para outro lugar. Bono estava incomodado, e com muita razão, com aquela luz em seus olhos. O sermão de Bono foi retirado da versão final do vídeo.

ÁUDIO ORIGINAL DA TRANSMISSÃO DE TELEVISÃO:


EDIÇÃO EM VHS/DVD:

Frank Kearns dá detalhes sobre a primeira sessão de gravação do U2 em 1978

Frank Kearns é um contemporâneo e companheiro antigo de escola do U2, amigo mais próximo de Larry na época, membro fundador do Frankie Corpse and the Undertakers, The Modulators e Cactus World News e criador do primeiro Rockschool Irelands.

O site @U2 (www.atu2.com), entrevistou Frank Kearns, e ele fez revelações interessantes sobre aqueles primeiros dias do U2:

"Dublin em 1977 era um lugar em preto e branco e ainda imaturo, mas o punk trouxe o sol para nós.
O U2 também estava aprendendo a tocar covers como "Johnny B Goode" e de Tom Robinson "2-4-6-8 Motorway."
Eu queria aprender estas também para a banda que acabei formando, Frankie Corpse and the Undertakers, então o Ivan McCormick me ensinou os acordes e nós tocamos nosso primeiro show no clube de jovens Onyx em North Strand, antes de sermos a banda de suporte ao Feedback naquele show seminal na Mount Temple Cellar, que é o concerto que foi recriado nos primeiros minutos do filme 'Killing Bono'.
Ramones foi a grande influência na época. Uma das bandas que teve uma grande influência foi o Penetration. Suas canções como "Life's A Gamble" e "Don't Dictate", e o guitarrista tinha uma Gibson Explorer. Edge comprou uma mais tarde, em 1978.
Uma das primeiras canções que eu me lembro de Bono tocar na guitarra foi "Mannequin" do Wire. Ouvi ela vindo da sala do sexto ano do lado de fora no shopping central (perto de onde a famosa fotografia de mim mesmo, Larry, Edge e Bono foi tirada) e perguntei a Bono qual era aquele acorde. "É um E-menor", ele respondeu. Eu nunca tinha ouvido um acorde E menor antes e quando ouço essa música agora sempre me leva de volta àquele dia. Engraçado como pequenos detalhes permanecem com você.


Bandas como Television, The Sex Pistols, Buzzcocks, todas tiveram uma influência por várias razões, pode ser imagem musical, lírica, ou apenas a atitude.
Eu não fui no Harp Talent Contest em março de 1978, mas nunca esquecerei a cara do Adam quando ele me disse que tinham ganho aquele concurso de talentos.
Eles foram premiados com uma gravação nos Estúdios Keystone na Rua Harcourt, em Dublin, em abril de 1978.
Jackie Hayden, que estava trabalhando com a CBS Irlanda, tinha pago para a sessão demo, e Larry e eu aparecemos no estúdio, onde você tinha que descer os degraus para ir para a área de gravação, uma caverna de ligações estranhas e microfones em todos os lugares.
Essa foi a primeira vez que estivemos em um estúdio de gravação, e eu montei e configurei a bateria com Larry. Notei que ele tinha fones de ouvido, em uma comunicação direta com os caras na sala de controle. Lembro que a sala de controle era como a nave estelar Enterprise e completamente assustadora. Só os caras e eu, e eu sou como seu primeiro roadie, distribuindo baquetas para Larry e certificar-se de que eu tinha uma pronta para ser substituída, caso ele deixasse uma cair!
Eu estava praticamente agachado ao lado do kit de bateria de Larry e nunca tinhámos estado em uma sala de controle. Foi uma experiência esmagadora para todos. Os outros caras estavam muito ansiosos para aprender como funcionava esse processo mágico de gravação. Barry Devlin disse para eles para tirar os sapatos no caso de seus sapatos emitirem um som durante a gravação.
Uma coisa que lembro foi que eu tinha levado uns sanduíches, pois não sabíamos quanto tempo iria levar. Você tem que lembrar que não havia telefones, nada de mensagens naquela época. Lembro-me ir para a cidade com os caras depois da escola aquele dia, e disse aos meus pais que eu estava indo ajudar eles com a gravação, mas não contei exatamente onde eu estava, ou quando eu estaria de volta em casa.
Eu olhei em minha mochila onde minha mãe tinha embalado sanduíches e durante todo o dia eu dava uma mordida de vez em quando para matar a fome. Mas lá pelas 8 horas eu estava com fome e teria que relutantemente comer os sanduíches ensopados de tomate restantes e isso fez com que aquele suco de tomate escorresse em meu pulso. Não era uma boa idéia, pois eu deveria entregar para Larry uma baqueta se alguma perdesse a aderência!
Lembro-me de ouvir uma reprodução de "Street Mission" no estúdio e pensar que Edge não tinha tocado seu solo desta vez. Eles estavam cientes disso? Eu não tinha ideia o que eram overdubs e que eles iriam gravar esta parte em separado! Eu não tinha certeza se deveria dizer para Larry que isto estava faltando ou não! Claro, eu sabia todas as músicas de cor naquele ponto.
A sessão continuou por mais algumas horas, e depois houve um barulho muito alto de alguém batendo na porta, seguido de vozes altas e movimentos na sala de controle.
O pai do Larry, enfurecido, pisou na área de gravação e encarando Larry, anunciou: "o que acha que está fazendo? Sra. Kearns tem telefonado querendo saber onde o Frank está." Eu olhei para baixo com muita vergonha.
A próxima coisa que vimos, foi o Sr. Larry dizendo para arrumarmos as coisas. Eles tinham prova no dia seguinte, e isso significava que a sessão teria que ser abandonada. Na verdade, deveriam gravar cinco músicas, mas eles acabaram gravando três, pois minha mãe tinha telefonado para o pai de Larry. Então foi assim. Tivemos que arrumar o equipamento! Nos dirigimos para casa, em completo silêncio."

domingo, 29 de março de 2015

Bono, pela fotógrafa de rock Lynn Goldsmith


"Andy Cavalieri do Grand Funk e eu éramos os melhores amigos. E Andy tinha acabado de morrer. A campainha tocou e lá estava ele. Por causa do meu estado perturbado não lembro muito, exceto que Bono ficou de joelhos, tomando minha mão e levando-me em uma oração." - Lynn Goldsmith

Em 1992, em Los Angeles, Califórnia, Bono vestido de The Fly realizou uma sessão de fotos com a fotógrafa de rock Lynn Goldsmith, que também posou junto à ele para um clique.

"Antes do U2 foi assinar com a Island Records, Chris Blackwell às vezes me levava para ver artistas e dar a minha opinião. Ele me levou para ver o U2 e fomos ao camarim e eles estavam rezando. Era uma reza séria. Foi a primeira vez que vi artistas rezarem antes de um show.
Em seguida, o U2 estava num palco minúsculo tocando e eles eram... horríveis. Sonoridade ruim. Eu acho que Bono não conseguia mover-se bem. Ele não era um grande cantor. Chris me perguntou o que eu achei e eu disse: "não assine com eles. A única maneira que eles podem conseguir isso é porque Deus ouviu a sua oração.
Mas Chris pensava que eles tinham um espírito sobre eles, então ele assinou com a banda. O que eu amo sobre o U2 foi o quanto eles trabalharam. Os grandes trabalham duro e com paixão. Não apenas fazem o show, sendo uma estrela do rock. É sobre o ofício. E o U2 são grandes agora."







sábado, 28 de março de 2015

U2 Music - Vinil Bootleg





Vinil bootleg importado do U2, compilando dois singles completos da banda, de 'Achtung Baby', de 1991 e 1992.
Este vinil alternativo traz no Lado A as faixas do single de "Even Better Than The Real Thing", e no Lado B as faixas do single de "One".
O selo do vinil traz escrito 'U2 Music', e a capa traz uma foto das sessões de gravação de 'Achtung Baby' no Hansa Studios, com reproduções das assinaturas de The Edge, Bono, Adam Clayton e Larry Mullen.


Lado A:
1-Even Better Than The Real Thing 2-Salomé
3-Where Did It All Go Wrong (Demo From STS - Dublin, July 1990)
4-Lady With The Spinning Head (Extended Dance Mix)

Lado B:
1-One 2- Lady With The Spinning Head (Uvi)
3-Satellite Of Love (Written By Lou Reed)
4-Night And Day (Steel String Remix - Written By Cole Porter)

Para Larry Mullen, a maior surpresa da turnê ZOOTV foi Bono utilizar óculos escuros


Larry Mullen fala sobre a grandiosidade da turnê ZOOTV, e explica qual foi para ele a grande diferença daquela turnê, para as anteriores do U2:

"Nós realmente queríamos fazer algo que nunca tinha sido visto antes, usando TV, texto e imagens. Era um projeto muito grande e caro pra ser posto em prática. Nós nos permitimos ser levados por novas tecnologias.
Apesar de toda essa tecnologia e do design, a grande diferença para mim era o Bono com os seus óculos. Ele sempre tinha sido muito aberto antes, e a idéia das pessoas não verem seus olhos através dos óculos era muito grande. O Bono estava abraçando a sua estrela do rock. Entretanto, o meu trabalho não mudou."

sexta-feira, 27 de março de 2015

Novas performances ao vivo da banda do Chile U2 Lemon, que presta tributo ao U2 - Parte02

Mais algumas performances atualizadas da banda cover U2 Lemon, do Chile. É realmente impressionante a sonoridade ao vivo das canções do U2 tocadas por eles. O atrativo que os tornam mais interessantes, é o fato de reproduzirem no palco canções que o U2 nunca executou ao vivo, B Sides ou canções que deixaram de fazer parte do setlist há anos e anos.

"Fez - Being Born"


"Ultraviolet (Light My Way)"


"When I Look At The World"


"White As Snow"


"Original Of The Species"


"All I Want Is You"

Frank Kearns conta sobre o primeiro concerto do Feedback no ginásio da escola Mount Temple em 1976


Frank Kearns é um contemporâneo e companheiro antigo de escola do U2, amigo mais próximo de Larry na época, membro fundador do Frankie Corpse and the Undertakers, The Modulators e Cactus World News e criador do primeiro Rockschool Irelands.

O site @U2 (www.atu2.com), entrevistou Frank Kearns, e ele fez revelações interessantes sobre aqueles primeiros dias do U2:

"Eu estava no mesmo ano escolar de Larry. Ele sempre estava batendo na mesa. Esta foi a primeira coisa que me chamou a atenção nele.
Ele falava com animação sobre a banda que estava formando. Larry havia colocado o aviso no mural, e eu não era um músico naquele momento, e ele me convidou para assistir os ensaios na Mount Temple, sempre de quarta feira e sábado.
Naquele ponto, Ivan McCormick e Peter Martin tinham ido para as audições, mas não funcionou para eles. Então a banda estabeleceu-se em Adam, Bono, Edge, Dik e Larry.
Eles tocavam alguma coisa de "Brown Sugar" dos Stones, "Show Me the Way" de Peter Frampton, e as vezes até mesmo a melodia do tema de Havaí 5-0.
Eu ajudava os caras à desmontar tudo, e Larry separava seu kit de bateria e colocava no carro de sua mãe. Voltávamos para sua casa para tomar chá e discutir o que tinha acontecido nos ensaios naquele dia. Muitas vezes durante aqueles ensaios, Bono dizia para mim: 'Frank, você é o nosso primeiro fã, não se esqueça disso!'
Não muito tempo depois, em outubro de 1976, a banda tocou seu primeiro concerto no ginásio da Mount Temple, num palco que estava apenas à um palmo do chão. Foi como um dia em um show de talentos, e a banda teve a chance de tocar na frente de um público real. Houve muito barulho quando os amplificadores foram colocados no palco, o kit de Larry foi montado e a batida ocasional na bateria podia ser ouvida, só aumentando a emoção e a expectativa de algo selvagem que estava prestes à acontecer.
Então Edge tocou o famoso acorde D e foi como 2.000 volts atravessados em meu corpo. Havia gritos de alegria das meninas e eles apareceram na frente do palco com seus lenços de tartan de Bay City Rollers, e Larry tinha uma jaqueta tartan com colarinho peludo. Professores pareciam preocupados com aqueles garotos tocando "Show Me The Way" e "Bye Bye Baby". Corpos corriam para a frente do palco.
Esse show realmente causou ondas de choque. Foi um caso de "o que diabos aconteceu?" e todos nós sabíamos que algo estava acontecendo. Havia esta alquimia de sortes, e uma faísca tinha criado um incêndio. Larry olhava para mim, e eu acenava com os polegares para cima, dizendo que "isso é legal, cara!" Os professores estavam ficando um pouco aborrecidos pois o som era muito alto e então eles pararam, mas a multidão gritava para tocarem mais, então eles voltaram e tocaram as mesmas duas ou três músicas novamente. Se bem me recordo, eles tocaram "Bye Bye Baby" do Bay City Rollers, duas vezes! Foi uma grande apresentação para agradar ao público, especialmente entre as meninas.
Depois desse show, eu disse a mim mesmo: "é isso, não me importo com o que preciso, isso é o que eu quero fazer. Vou formar uma banda."
Eu continuei indo para os ensaios com Larry cada quarta-feira e sábado. Não havia mais ninguém lá. Somente eu e os cinco caras.
Naquele momento eles eram chamados de Feedback. Precisavam de um nome para o primeiro show, e no momento eles estavam conectando microfones nos amplificadores de guitarra e todo aquele barulho do retorno preenchia o lugar, era inevitável, e então eles nomearam-se Feedback.
Cada vez que eu ia ao ensaio, Edge tinha um novo gadget, por exemplo uma caixa stomp ou um pedal de distorção e nós todos ouvíamos aqueles sons fantásticos, como distorção."

Apagão no som durante performance de "I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight" em show do U2 em Helsinki pela turnê 360

Essa dica vem do fã do U2 e seguidor do blog, Rafael Henrique!
O show de 20 de Agosto de 2010 do U2 pela turnê 360° no Olympiastadion em Helsinki, teve a habitual performance da versão dançante de "I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight", com um trecho de "Discothèque".
Durante o refrão, a banda teve um problema técnico, quando a base de apoio da canção some do sistema de som. Larry Mullen está na passarela e começa a olhar fixamente para a direção de Bono, que continua a performance normalmente.
Após alguns segundos, o som retorna, atrapalhando um pouco os músicos. A banda sincroniza, Bono incentiva quem está operando a mesa de som, informa que vai entrar o verso que começa com "every generation", e assim eles prosseguem com o show!

quinta-feira, 26 de março de 2015

Novas performances ao vivo da banda do Chile U2 Lemon, que presta tributo ao U2


Performances atualizadas da banda cover U2 Lemon, do Chile. É realmente impressionante a sonoridade ao vivo das canções do U2 tocadas por eles. O atrativo que os tornam mais interessantes, é o fato de reproduzirem no palco canções que o U2 nunca executou ao vivo, B Sides ou canções que deixaram de fazer parte do setlist há anos e anos.

"Every Breaking Wave", versão elétrica:


"Song For Someone"


"The Crystal Ballroom"

Projeto: U2 ZOO TV


A turnê Zoo TV, também chamada de ZooTV, ZOO TV e ZOOTV, foi uma turnê elaboradamente encenada, com concertos multimídias do U2 que teve lugar em arenas e estádios durante 1992 e 1993.

Foi um show que operava em muitos níveis, projetado para insinuar um sentimento de "sobrecarga sensorial" em sua audiência, usando a era do vídeo na maior parte de sua inspiração. Em 2002, a revista Q classificou a turnê como "ainda a mais espetacular turnê de rock encenada por qualquer banda."

Diferentes fases da turnê eram também conhecidas como Zoo TV – The Outside Broadcast, Zooropa e Zoomerang. A turnê começou em Lakeland, Flórida, em 29 de fevereiro de 1992 e terminou em Tóquio, no Japão em 10 de dezembro de 1993. Foi composta por cinco pernas, 157 shows, foi vista por aproximadamente 5,4 milhões de pessoas e foi a turnê de maior bilheteria na América do norte de 1992.
As músicas tocadas durante a turnê eram complementadas por uma miríade de efeitos visuais desconcertantes.

O palco foi desenhado pelo frequente colaborador do U2, Willie Williams, que trabalhou com os designers de palco Mark Fisher e Jonathan Park (que trabalharam como designers na turnê do Rolling Stones, 'Steel Wheels').

O design era destacado pelos vidi walls, 36 monitores de vídeo, inúmeras câmeras de tv, dois mixers distintos separados, 26 microfones no palco, 176 alto falantes, 11 Trabants elaboradamente pintados, vários dos quais foram suspensos sobre o palco com projetores de luzes inseridos em faróis.
Um total de 52 caminhões foram necessários para transportar as 1.200 toneladas de equipamento, 5km de cabeamento, 200 trabalhadores, 12 empilhadeiras e um guindaste de 40 toneladas, necessários para a construção do palco.

"All Along The Watchtower" com o U2 em 'Rattle And Hum' precisou de um overdub de 30 segundos


11 de novembro de 1987. Entre datas de shows, o U2 decide fazer um show livre atrás de um caminhão num espaço aberto no centro da cidade de São Francisco, no Embarcadero. Seus equipamentos próprios já estavam no caminho para Vancouver, para o próximo show da banda, então eles pediram emprestado o sistema de som do The Grateful Dead.
Dada a proximidade do local com o distrito financeiro da cidade – e em honra da quebra da bolsa uma semana antes – Bono apelidou-o de show beneficente 'Save The Yuppie'.
O número que eles executam é uma bruta, improvisada versão de "All Along The Watchtower" de Bob Dylan. Em contraste com sua primeira tentativa de um cover do Dylan, quando Bono se juntou ao maestro no palco de Slane para "Blowin 'In The Rain", nessa ocasião ele claramente sabia a letra. Não que ele tenha se prendido a pequenos detalhes.
A guitarra vermelha, pegando fogo em "Desire" reaparece aqui, como Bono improvisa: “All I’ve is a red guitar/ three chords and the truth/ All I’ve got is a red guitar /the rest is up to you”.
A banda parece não saber os acordes tanto quanto Bono sabe a letra, há alguns momentos surpreendentemente ímpares de desarticulação musical. Os primeiros 30 segundos da introdução da guitarra foram perdidos pelo engenheiro de gravação e The Edge teve que fazer um overdub posteriormente. “Caso contrário, tudo o mais seria como foi tocada ao vivo”.
Isso acontece, a ocasião se tornou mais memorável para seu comportamento disparatado fora do palco. Ciente do fato de que a prefeita de São Francisco, Diane Feinstein, tinha oferecido $500 como uma recompensa para quem entregasse qualquer dos seus diversos grafiteiros em custódia, Bono sobe até o topo da escultura do chafariz adjacente e grafita nele “Stop the traffic - rock ‘n’ roll”. Um mandado é emitido para a sua detenção, mas o grafite tinha sido removido no dia seguinte e a tentativa de trazer o cantor a justiça finalmente fracassa.
A longo prazo, Bono coloca toda a loucura abaixo para metade da missão, mas não há dúvidas sobre a satisfação que o U2 sente quando Diane Feinstein é substituída e seu sucessor, Art Agnos, abole a recompensa e, em vez disso, cria um fundo para patrocinar o trabalho dos grafiteiros da cidade.

AGRADECIMENTO: ROSA - U2 MOFO

quarta-feira, 25 de março de 2015

A performance de "I Still Haven't Found What I'm Looking For" no show no México em 1997, trazendo as duas edições diferentes de áudio


Antes de ser lançado originalmente em VHS em 1998, o concerto 'U2 Popmart Live From Mexico City' teve uma edição alternativa para TV que foi transmitido com ângulos e câmeras diferentes da edição em VHS, e também com um áudio alternativo, sem filtragem e correções que foram feitas para o material final.
Abaixo, podemos conferir a performance de "I Still Haven't Found What I'm Looking For", trazendo as duas edições diferentes de áudio: da transmissão de TV e o áudio corrigido para o VHS.
Pouco antes da linha "I believe in the kingdom come..", Edge toca uma nota errada, que está no áudio da transmissão da TV. Isto foi corrigido para a versão em VHS/DVD. Bono acha engraçado e ri, como visto no vídeo.
Os gritos do público no discurso de Bono na introdução, no áudio para a televisão são muito altos, e isto foi mexido para a versão em VHS/DVD.

TRANSMISSÃO DE TELEVISÃO COM ÁUDIO ORIGINAL:


EDIÇÃO EM VHS/DVD:

Tentando acabar com a tradição de fechar os shows com "40"


O U2 fechava os shows da fase Zooropa da turnê ZOOTV em 1993, com um cover de Elvis Presley, a canção "Can't Help Falling In Love".
The Edge disse na época: "Bem, nós queríamos nos afastar da tradição bem estabelecida e de longa data de fechar o show com "40". Com Elvis, parecia ser a única maneira de fazer isso.
Mas mesmo assim, as pessoas ainda começaram a cantar "40" no final do show. Acho que vai levar um tempo para conseguirmos colocar essa música para descansar.
As pessoas vêm para os shows e já viram o U2 antes, e você está constantemente tendo que lidar com as suas expectativas, ao contrário do que você está tentando fazer.
Eu sei que há um monte de gente que vai embora decepcionada com os shows de Zooropa, porque não tocamos "Sunday Bloody Sunday", ou outra canção antiga que eles queriam ouvir."

Mais cedo nos shows, antes de Bono entrar como Macphisto no palco, o U2 fechava o set com "Pride (In The Name Of Love)", uma canção cheia de emoção, no meio de toda aquela coisa irônica do show, mídia, e pós Bono como The Fly.
The Edge afirmou que não sabiam no começo, se aquilo iria funcionar, mas que funcionou: "Pode ser um grande pulo ir de algo tão irônico como Bono como MacPhisto ou The Fly e ainda assim tocarmos "Pride" completa, com Martin Luther King no telão.
Mas vem como uma parte do concerto onde fazer uma conexão como essa é importante. Em meio à incerteza, há certas ideias que são tão poderosas e tão boas, que você pode se agarrar nelas, não se importando se todo o resto foi estragado."

terça-feira, 24 de março de 2015

Salesforce anuncia que será a patrocinadora da turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE do U2

Lynn Vojvodich, vice-presidente e CMO da empresa americana de software Salesforce, anuncia que a empresa, em parceria com a Live Nation, será a patrocinadora da nova turnê mundial do U2, iNNOCENCE + eXPERIENCE.
"Nosso compromisso compartilhado com a inovação e filantropia, torna isso uma parceria única."

Sobre "Seconds"

A guitarra acústica que abre "Seconds" e a acompanha foi uma ideia de The Edge. “uma jogada inteligente”, Bono observa, “há um sentido em que todos na banda queriam ser outra coisa. Adam é uma exceção, mas eu amaria ser um guitarrista, Larry amaria ser cantor e The Edge amaria ser o baterista. Todas essas coisas de guitarra nunca significou muito pra ele.
Eu me lembro de B.B.King falando para Steve Cropper, que é um rhythm player, e ele se virou e disse, “Esse é o maior guitarrista do mundo” apontando pra The Edge, que quase caiu, porque isso é realmente onde ele está. Ele estava trabalhando nisso, e nós estávamos tentando fazer isso acontecer em 'War'."
Adam fez uma boa coisa acontecer com o baixo também, e a canção começa a tomar uma boa forma. “Isso é engraçado”, Bono diz, “muito poucas pessoas mencionam "Seconds". Normalmente não seria considerada uma das grandes canções do U2, mas eu encontrei o vocalista do Oasis, Liam Gallagher. Ele veio até mim e ele estava cantando a linha de baixo de "Seconds". Ele disse: ‘Isso é um encaixe ruim, é um encaixe ruim’. E é”.
"Seconds" é uma tour-de-force de The Edge. Pela primeira vez (de apenas três na história do U2) ele lidera o vocal. Bono calcula que seu parceiro de crime cantando era subestimado: agora que ele estava à frente, um monte de pessoas não conseguem perceber a diferença e assumiram que era Bono nos vocais.
A faixa oferecia ampla evidência de que a tela do U2 estava ampliando. Havia uma ironia musical na justaposição de The Edge na confecção de um vistoso pop acústico com letra sobre a iminência de uma catástrofe nuclear. Há muito humor também em referência a uma faixa por seus colegas de gravadora, Troublefunk: "Eles estão fazendo a bomba atômica/Eles sabem de onde a dança vem?" E em um movimento que, em muitos aspectos estava à frente de seu tempo, eles levantaram uma amostra de um documentário de TV em 1982, intitulado 'Soldier Girls'.
Todo o espetáculo dessas meninas passando por esta incrível rotina de treinamento parecia perfeito para escapar na metade. The Edge disse a Carter Alan na WBCN em 1983: “Não está óbvio, mas se você ouvir melhor você pode ouvir o refrão ‘I want to be an airborne ranger/I want live the life of danger.’ É muito perturbador”.
“Eu me lembro assistindo isso no Green Room em Windmill”, Bono recorda. “Aconteceu de estar ligado e fizemos uma gravação dela. Algumas vezes coisas como essa apenas caem no lugar.”
De qualquer forma, todos os elementos encaixados completam a faixa, curiosamente era reminiscente dos Beatles, uma recomendação positiva na pior das hipóteses. Para não ser superado, um colaborador próximo insiste em que o grupo estava inconscientemente influenciado pelo Human League, que tinham também feito uma gravação com o mesmo nome "Seconds" (sobre o assassinato de John F.Kennedy) em seu álbum 'Dare'. Entretanto, em termos de política global, durante o início dos anos 80, havia razões para acreditar que lunáticos tinham tomado conta do hospício. Sob o regime belicoso de Margareth Tatcher, a americana Pershing Cruise de mísseis tinha sido instalada na Grã-Bretanha. E nos USA, havia a imagem assustadora de Ronald Reagan, um presidente fundamentalista de direita que foi claramente cambaleante e incompetente no negócio. Com seu dedo no botão, você tem a impressão de que o Armagedom poderá ser desencadeado a qualquer momento. Talvez até por acidente.
“Eu sempre me senti fisicamente doente com conceito de restos nucleares”, Bono diz. “Nós somos a primeira geração de pessoas que temos que viver com essa possibilidade. Está tudo ao nosso redor, está em nossas cabeças. E afeta a maneira como as pessoas sentem o mundo. Eu sempre vi em termos apocalípticos. Pela primeira vez, tornou-se possível - é possível - destruir tudo.”

AGRADECIMENTO: ROSA - U2MOFO

segunda-feira, 23 de março de 2015

A performance de "Please" no show no México em 1997, trazendo as duas edições diferentes de áudio

Antes de ser lançado originalmente em VHS em 1998, o concerto 'U2 Popmart Live From Mexico City' teve uma edição alternativa para TV que foi transmitido com ângulos e câmeras diferentes da edição em VHS, e também com um áudio alternativo, sem filtragem e correções que foram feitas para o material final.
Abaixo, podemos conferir a performance de "Please", trazendo as duas edições diferentes de áudio: da transmissão de TV e o áudio corrigido para o VHS.
Na transmissão para a TV, na introdução da canção, parte do riff de guitarra tem seu som abafado pelos efeitos e outros instrumentos, o que foi corrigido para a versão em VHS/DVD.
Os sons de fundo, aqueles teclados com sons de orquestra, na transmissão para televisão são mais audíveis do que na versão em VHS/DVD. Nota-se também que o vocal de Bono teve algumas correções.

TRANSMISSÃO DO ÁUDIO ORIGINAL PARA TELEVISÃO:


EDIÇÃO DO VHS/DVD:

U2 fala que apresentação no Slane Castle em 1981 foi um dos piores shows da banda até hoje


Em 16 de Agosto de 1981, pela primeira perna da turnê 'October', o U2 tocou ao ar livre em um festival no Slane Castle, abrindo para o Thin Lizzy. O festival ainda contou com performances de Sweet Savage, Rose Tattoo, The Bureau e Hazel O'Connor.
Neste show, a banda estreou ao vivo as canções "With A Shout", "I Threw A Brick Through A Window", "Gloria", "Rejoice" e "October".
Abaixo, declarações dos integrantes da banda sobre este show. Perceba que Bono fala sobre uma performance de "Tomorrow", o que na verdade não aconteceu. Ele se confundiu, já que a banda só tocou a canção ao vivo pela primeira vez e da maneira que ele narra, em janeiro de 1982, em um show no RDS em Dublin, e quem tocou a gaita irlandesa foi Vincent Kilfuff.

Bono: "Ainda não tínhamos finalizado a gravação do disco 'October', quando nos apresentamos no Slane Castle com o Thin Lizzy, o maior show ao ar livre na Irlanda.
Decidimos então tocar pela primeira vez as canções novas que estávamos trabalhando.
Mais ainda, decidimos que seriam as primeiras do show. Começamos tocando "Tomorrow", acompanhada de um Uillen Pipes (gaita irlandesa) – e foi um desastre. Foi um verdadeiro fracasso.

The Edge: "Foi um dos nossos piores shows. Saímos do estúdio, de uma das experiências de gravação mais traumática das nossas vidas, e fomos direto ao show, sem tempo para ensaiar. Algumas músicas nunca tinham sido apresentadas ao vivo. Fomos mesmo um desastre. Para piorar ainda mais as coisas, tivemos alguns problemas técnicos com as guitarras e outros equipamentos. Chegamos a um momento em que tivemos que parar e depois começar tudo de novo."

Adam Clayton: "Acho que foi uma tentativa de recriação do ambiente em que o Bono cantaria. De forma que para ajudá-lo a ultrapassar o bloqueio de escritor, achamos que ele iria se sentir melhor estando em frente a uma platéia. Desastre total. Mas nós éramos ingênuos e destemidos. Para nós tudo merecia uma tentativa e acho que, no final, isso será digno de elogio."

O ÁUDIO COMPLETO DA APRESENTAÇÃO:

domingo, 22 de março de 2015

Larry Mullen afirma que não odeia 'Original Soundtracks 1'


Sempre foi dito, que Larry Mullen odeia o álbum 'Original Soundtracks 1' do Passengers, pelo fato dele não ter tido muita oportunidade nas gravações, de tocar bateria real.
Larry desmente: "Realmente, eu não odeio o Passengers. Foi difícil, talvez, porque foi um pouco além de mim. Quero dizer, eu posso ver onde esse álbum se encaixa agora.
Na época, minha esperança daquilo era de que seria trilhas sonoras para filmes onde eu poderia realmente ver os visuais. Mas eu não era capaz de ver a grande figura. Isso é uma história diferente, mas acho que a única maneira que você pode fazer um álbum como 'All That You Can't Leave Behind' é por fazer todas essas outras coisas. Porque você nunca vai chegar a este lugar, se você ainda não visitou todos os outros lugares ao longo do caminho. Há muito pouca tecnologia ou efeitos em 'All That You Can't Leave Behind'.
Você sabe, nós fizemos muito de experimentação em 'Achtung Baby' e 'Zooropa', tinha um monte de diversão com caras como Nellee e Howie B. fazendo Passengers e 'Pop', e assim por diante. E estas coisas foram todas muito boas experiências. Foi ótimo, aprendemos muito de todos eles."

sábado, 21 de março de 2015

"O mundo realmente precisa de mais canções de amor tolas?"

Bono se casou com Alison Stewart em 21 de agosto de 1982. O U2 estava em grande débito com a Island Records na época e o cantor não tinha bastante dinheiro para esbanjar na ocasião.
Ainda assim, a conexão com a Island tinha uma clara vantagem: o dono do selo, Chris Blackwell, mantinha extensas propriedades na Jamaica e Bahamas. Ele emprestou uma delas, uma casa chamada Goldeneye, que outrora pertencera a Ian Fleming, para Bono e Ali em sua lua-de-mel.
"Two Hearts Beat As One" foi uma das duas canções que Bono escreveu lá.
O segundo single lançado de 'War' - e o segundo sucesso da banda na Inglaterra - era outra facada na fusão de rock e funk e, pelo menos foi um sucesso parcial.
Liricamente, Bono ainda está lutando para encontrar uma voz. “I don’t know how to say what’s got to be said”, ele confessa. Mas, ainda mais revelador talvez, é a corrente de desespero que anuncia a canção. Você pode imaginar Bono incapaz de aproveitar o conforto da sua casa de lua de mel, seu espírito inquieto, inevitavelmente contemplando a perspectiva de entrar em estúdio novamente, com um monte de rascunhos, idéias líricas e semi-coros concluídos em rabiscos no verso de papéis de cigarros e sacos para enjôo da Air India.
“I can’t stop to dance/This is my last dance,” ele diz, como se quisesse se desculpar com Ali. E claro, ele poderia estar certo: se o U2 não tivesse decolado com o 'War', então esse poderia muito bem ser o último álbum da banda, na Island pelo menos. E se a Island os deixasse sair, quem sabe o que poderia ter acontecido depois?
“Eu realmente não escrevi muitas canções de amor porque eu penso: o mundo realmente precisa de mais canções de amor tolas?”, Bono pergunta. “Mas essa é uma. E em muitos aspectos, eu acho que é bonita. Nós estávamos tentando fazê-la ficar legal e não conseguimos muito. Eu acho que se tivéssemos tentado de um jeito diferente, poderíamos ter descoberto um entalhe mais sexy e que poderia ter funcionado melhor. Mas nós nunca fizemos isso. De qualquer forma a jam era aquela, eu cantei a canção daquela forma. É por isso que houve um aperto no vocal, o que eu acho difícil ouvir agora. Eu estava gritando a maior parte do tempo. Mas eu acho que se uma música como essa tinha sido entregue de forma diferente, teria mais apelo para mim agora porque é uma música boa."

AGRADECIMENTO: ROSA - U2 MOFO

sexta-feira, 20 de março de 2015

A performance de "Bullet The Blue Sky" no show no México em 1997, trazendo as duas edições diferentes de áudio

Antes de ser lançado originalmente em VHS em 1998, o concerto 'U2 Popmart Live From Mexico City' teve uma edição alternativa para TV que foi transmitido com ângulos e câmeras diferentes da edição em VHS, e também com um áudio alternativo, sem filtragem e correções que foram feitas para o material final.
Abaixo, podemos conferir a performance de "Bullet The Blue Sky", trazendo as duas edições diferentes de áudio: da transmissão de TV e o áudio corrigido para o VHS.
Na introdução da canção, na versão da transmissão de televisão o microfone de Bono não aparece no áudio. Já na edição do VHS/DVD, o áudio de seu microfone foi inserido.
Há correções de áudio no vocal de Bono.
Na parte que começa com Bono declamando "Suit and tie comes up to me, his face red like a rose on a thorn bush", há alguma diferenças no áudio. O vocal de Bono na transmissão da TV começa com uma falha no microfone neste trecho, e sua voz fica quase inaudível. A correção foi feita para o lançamento em vídeo.
Na transmissão original de TV, Bono canta um trecho de "America", e que na versão em VHS/DVD, foi removido devido a direitos autorais.

ÁUDIO DA TRANSMISSÃO DE TELEVISÃO:



ÁUDIO DA EDIÇÃO EM VHS/DVD:

Bono pode ter adaptado para "Lemon", metáfora de canção de Robert Johnson

Quando gravou a canção "Stateless" do U2 em 1999, Bono disse: "É como um blues de Robert Johnson. É uma espécie de um blues sci-fi."
E Bono pode ter, anos antes, se inspirado em Robert Johnson, para outra canção do U2.
Em sua clássica linha lírica em "Travelling Riverside Blues", que mais tarde ganhou uma versão cover do Led Zeppelin, Robert canta sua famosa metáfora sexual: ‘Now you can squeeze my lemon, till the juice run down my leg, baby, you know what I’m talkin’ ‘bout’ (Agora você pode espremer meu limão, até que o suco escorra em minha perna, baby, você sabe do que eu estou falando).

Bono pode ter adaptado a metáfora de Johnson, e escrito uma letra completamente diferente, sobre sua mãe, à partir de filmes caseiros que assistiu dela, quando ela era nova e vestia um vestido cor de limão: "Ela vestia limão / Ela vai te fazer chorar / Ela vai te fazer sussurrar e gemer / E quando você estiver seco / Ela vai tirar sua água da pedra."

quinta-feira, 19 de março de 2015

U2 pede para fãs gravarem vídeos cantando "Song For Someone"


Do site oficial do U2:

Cante e compartilhe a sua versão para #SongForSomeone do U2. Nós vamos estar mostrando algumas destas performances.

Recentemente os fãs postaram algumas versões de "Song For Someone" lindas, pessoais.
Durante os próximos dez dias, estamos à procura de performances, sendo compartilhadas por pessoas de todo o mundo.
Quer ser envolver nisso?

Aqui estão as regras da filmagem:

-Filmar o vídeo em uma lugar que é tudo sobre você - pode ser um quarto, um porão, uma garagem. Pode ser qualquer sala, mas precisa ser algo pessoal para você.
-Ajuste sua câmera para gravar, cante a música e dê tudo de si.
-Cante solo ou toque com um instrumento.
-Deixe a sua personalidade e paixão brilharem através de seu país e cultura. Faça #SongForSomeone sua canção.

Como enviar isso:

1) uma vez gravado o seu desempenho:

-Fazer o upload do vídeo online (YouTube, FB, Instagram, Twitter, etc..).
-Use a hashtag # #SongForSomeone
-Use a #hashtag para o seu país de origem (por exemplo,. #Australia #Brazil #India, #Tanzania etc....)

Seu vídeo deve ser copiado conforme o exemplo: #SongForSomeone #Germany

2) Acesse seu email e envie para songforsomeoneU2@gmail.com, incluindo:

-um link para a plataforma onde você postou seu vídeo
-Seu nome
-Seu número de telefone
-Seu e-mail
-Sua localização

3) Acompanhe o site, que os videos escolhidos serão postados lá.

Larry Mullen fala sobre a canção "Red Hill Mining Town"

Inicialmente, "Red Hill Mining Town" foi planejada para ser o segundo single do álbum 'The Joshua Tree'.
No entanto, Bono não foi capaz de cantar a música durante os ensaios antes de começar a turnê, o que impossibilitaria a banda de ter um single tocando nas rádios, mas não ter uma performance ao vivo nos shows.
Larry Mullen fala sobre a canção: ""Red Hill Mining Town" é uma daquelas músicas perdidas. Foi super produzida e mal escrita; era uma daquelas grandes idéias que nunca chegaram lá. Bono tinha uma ideia muito clara de como ele queria que a música soasse, mas eu não acho que alguém ali tinha a plena certeza de onde ele queria chegar com ela, o que acabou não sendo uma coisa nem outra.
Durante as improvisações aconteceram coisas maravilhosas, mas devido à falta de confiança em nossa habilidade de repetir a ideia, nós tendemos a limitá-la muito e talvez não lhes demos a importância que deveríamos ter dado. Então, às vezes nós acabamos tendo uma porção de idéias ao invés de uma música totalmente desenvolvida.
No meu ponto de vista, isso é parte da genialidade do U2, mas também pode ser parte do problema em relação à nossa composição."

Próximo disco do U2 deve ser lançado somente em 2016 ou 2017


The Edge, em uma entrevista no programa de rádio The Mix Up da TodayFM, falou como anda a continuação de 'Songs Of Innocence', o já batizado 'Songs Of Experience':

"A questão de quando o álbum será finalizado é muito aberta", disse ele, acrescentando que a banda está ocupada com a preparação da turnê. "Nós estamos se esforçando tentando obter o álbum pronto e esperamos que seja lançado em 18 meses ou mais, mas é tão difícil de prever.
Não queremos lançar qualquer coisa que não tivemos a chance de realmente terminar para nossa satisfação. Não é um caso de colocar seis semanas de lado para fazer um álbum. É que queremos que seja tudo o que queremos que seja."

Agradecimento: @U2

quarta-feira, 18 de março de 2015

A performance de "New Year's Day" no show no México em 1997, trazendo o áudio original em que Larry Mullen perde a baqueta

Antes de ser lançado originalmente em VHS em 1998, o concerto 'U2 Popmart Live From Mexico City' teve uma edição alternativa para TV que foi transmitido com ângulos e câmeras diferentes da edição em VHS, e também com um áudio alternativo, sem filtragem e correções que foram feitas para o material final.
Abaixo, podemos conferir a performance de "New Year's Day", trazendo as duas edições diferentes de áudio: da transmissão de TV e o áudio corrigido para o VHS.
No áudio da transmissão da TV, na introdução da canção, quando Edge entra com o teclado, perceba que o som da bateria some! Isso acontece porque Larry deixou cair uma de suas baquetas. Isto foi editado e corrigido e não aparece na versão lançada em vídeo.

EDIÇÃO DA TRANSMISSÃO DE TELEVISÃO:


EDIÇÃO DO VHS/DVD:


“Foi uma boa versão cover que você fez da canção de John”

Você está tentando fazer o sentimento da loucura em torno de si mesmo. As vendas do álbum estão atravessando o telhado. A turnê é como uma operação militar, só que às vezes se sente como se Sgt Bilko fosse o responsável.
Há centenas de pessoas a bordo e agora todos querem um pedaço seu. A mídia quer um pedaço seu. Os fãs querem um pedaço seu.
E sua família - eles têm direito a um pedaço seu que você não pode dar-lhes.
E ainda por cima – a confusão habitual, só que pior – alguém tem a brilhante ideia de fazer um filme da turnê. Algo interno continua dizendo que ele poderia ser uma catástrofe.
Há tanto dinheiro em jogo e tão pouco controle que você pode exercer. Eles ficam no caminho, empurram câmeras até o seu nariz, te seguem - como se você já não se sentisse em um Goldfish Bowl.
Você lembra de Washington DC. Caindo sobre o palco. Deslocando seu ombro. Sendo levado para uma ambulância. Olhando para cima e vendo Phil Joanou – vocês o apelidaram de ET – e suas câmeras. Você disse: “ET”, você disse, “o que você está fazendo na minha ambulância?” E ele disse: “Hey, você queria que eu fizesse um documentário!” Loucura. Completamente loucura.
E se você se queixar sobre esse tipo de coisa, se você reclamar – é como: “Desgraçado ingrato você. Você tem o dinheiro, sucesso, hits, quentes e frias groupies, limusines, champanhe no gelo onde quer que você vá – e você está reclamando?” Como se isso fosse tudo que importasse.
Faz você pensar sobre o que deve ter sido para Elvis. Por que ele escondia-se em Graceland e comia uma montanha de cheeseburgers. Faz você pensar sobre o que deve ter sido para os Beatles, para John Lennon.
Foi por isso que você decidiu abrir o set com "Helter Skelter". Agora a palavra era que Albert Goldman estava prestes a fazer uma crítica destrutiva sobre John Lennon. Goldman.
Seu livro sobre Elvis fedia. Fez Elvis Presley parecer um idiota do rock and roll. Agora o babaca iria fazer o mesmo com John Lennon, e tratá-lo com um tolo do rock and roll. Como um valentão. Como um réptil. Albert Goldman. O que diabos ele saberia? Há um canção em tudo isso. Torne-a um tributo a Lennon. Jimmy Iovine o conhecia. Trabalhou com a The Plastic Ono Band.
"God Part II" você poderia chamá-la. Mande para Hollywood. Essa é a nova reviravolta. Dê a Goldman algo sobre ele mesmo. Ponha um pouco da bile reprimida pra fora do seu sistema.
Diga algumas coisas sobre Lennon. Reconheça até algumas coisas sobre si mesmo. Divirta-se fazendo a coisa toda no molde da Plastic One Band. Apenas re-explore. Atualize. Olhe por uma nova dinâmica. Uma boa desculpa para ver como essa coisa grunge parece. Agradável e tranqüila e então WHAM! NA SUA FACE! Mantenha-o firme, contido e então USE A MARRETA. BAM! Jimmy deve ser capaz de lidar com isso.
"God Part II", você pode chamá-la assim. Ela é bem difícil, uma espécie de casa a meio caminho de 'The Joshua Tree' e o futuro. Lennon escreveu tudo sobre ela. Ela tem loops de bateria para Larry chutar contra, o que é interessante. Tem que ser tudo legal e razoável e então WHA! Fazendo um pouco de birra. Você tem a chance de citar Bruce Cockburn: uma boa linha sobre ele, que é acerca de um chute na escuridão até sangrar a luz do dia. Você usa a oportunidade para mostrar seu próprio lado escuro. Para ser um pouco irresponsável.
Para revelar sua raiva. E para ser seu próprio Lennon, tentando encerrar a verdade numa única frase. “I believe in love”. Porque é verdade. Você acredita. “Foi uma boa versão cover que você fez da canção de John”, Yoko disse quando você se encontrou com ela. Versão cover! Ela sequer olhou para os royalties.
Olhando para trás mais tarde, com um pouco de distância e desapego, ela não é uma faixa que faria você se apaixonar. A única coisa que faz ela parar é o canto: soa como um pouco de birra. Você pode rir de você mesmo agora, mas não há muito humor na música ou na gravação.
Que diabos. "God Part II" pode não ser a melhor coisa que você fez, mas era necessário. E ajudou. Algumas vezes essa é a questão. Seja o que for que você recebe através da noite. Está tudo bem. Está tudo bem.

AGRADECIMENTO - ROSA - U2MOFO

terça-feira, 17 de março de 2015

U2 comparece em estádio na França para acompanhar jogo da Liga dos Campeões da UEFA

Nesta terça-feira, o Monaco recebeu o Arsenal no Estádio Louis II na França, pela Liga dos Campeões da UEFA.
O U2 ensaia na França para a nova turnê, e Bono (de cabelos tingidos de preto), The Edge e Larry Mullen foram vistos no estádio acompanhando a partida, e depois tiveram a companhia de Adam Clayton também:



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