Falando durante a pandemia, o Beatle Paul McCartney explicou qual é a primeira coisa que faz quando volta para Liverpool.
"Na maioria das vezes, eu vôo. Então, vou chegar ao aeroporto de Liverpool, o John Lennon Airport, e terei um carro esperando por mim e vou dirigir de lá.
Normalmente estou com alguém, um dos meus amigos. Uma vez foi com Bono, na verdade, e nós dirigimos juntos porque íamos ambos ao mesmo evento na Liverpool Arena. Ele estava com Jimmy Iovine, embora eu não conhecesse Jimmy na época. Eu não sabia quem ele era. Achei que ele fosse o roadie de Bono. Acontece que ele é um pouco mais importante do que isso.
Gosto de dirigir e não quero ser levado por Liverpool. E eu conheço todas as rotas, sabe? Na maior parte do tempo, estou dirigindo para Lipa [Instituto de Artes Cênicas de Liverpool, co-fundado por McCartney em 1996] e, no caminho, passo por todos as velhas assombrações e é como uma excursão guiada, comigo como guia turístico. Eu direi: "E é aqui que a mãe de John, Julia, morava e costumávamos ir visitá-la. E esta é a rua aqui onde tive minha primeira namorada". Então faço tudo isso. "Foi aqui que fiz isso; foi aqui que eu peguei essa garota". Eu me lembro de muitas coisas. "Foi aqui que fizemos nosso primeiro concerto, em um lugar chamado The Wilson Hall, e então aqui eu e John costumávamos andar por esta rua com nossas guitarras e então eu subiria lá, para a casa dele, do outro lado do campo de golfe".
Então, faço a visita guiada até chegar ao centro da cidade e digo: "Este é um pequeno lugar onde costumávamos tocar no porão, um pequeno clube ilegal dirigido por um negro de Liverpool chamado Lord Woodbine. Foi quando era só eu, John e George. Eu tocava bateria, pois não tínhamos baterista na época". Apenas milhões e milhões de memórias voltam à tona".
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