Em 1997, o Duran Duran lançou seu álbum 'Medazzaland'. Foi o mesmo ano que 'POP' do U2 chegou às prateleiras.
Formado no final dos anos 70, o grupo inglês fundiu a new wave com um movimento chamado "new romantic" e vendeu milhões de discos no mundo.
Na época do lançamento de seu 11º álbum, o Duran Duran queria que tudo isso fosse esquecido e deixado para trás. "Acho que o Duran Duran será mais significativo para os anos 90 do que foi para os 80", disse o tecladista Nick Rhodes, em entrevista exclusiva à Folha de São Paulo. "As perspectivas são muito mais interessantes agora do que há quase duas décadas".
Rhodes disse não acreditar em um "revival" dos anos 80, com o retorno de Depeche Mode, Echo & The Bunnymen e uma virada na carreira do U2. Segundo ele, havia mais luz pela frente para o Duran Duran, um trio formado por ele, Simon LeBon e Warren Cuccurullo, já que John Taylor havia deixado o grupo no início daquele ano.
'Medazzaland' foi um disco, como disse o tecladista, "com a cara dos anos 90".
O guitarrista Warren Cuccurullo, na banda desde 1989, disse. "O Duran Duran consegue atravessar gerações, ganhar novo público, o que acontece também com outras bandas do passado", afirmou. "Caso dos Rolling Stones, dos anos 60, de David Bowie, nos 70, e nós e o U2 nos 80", comparou Rhodes.