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quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Impacto global da pandemia: indústria de shows e concertos perdeu US$ 30 bilhões em 2020


A indústria da música ao vivo caiu num abismo neste ano de pandemia, segundo aponta o relatório de fim de ano da Pollstar. O documento indica que as vendas de bilheterias deveriam gerar ao longo deste ano a cifra recorde de US$ 12,2 bilhões. Mas ao contrário disso, registrou perdas de US$ 9,7 bilhões.
De acordo com a Pollstar, o mercado dos eventos musicais sofrerá uma perda global de US$ 30 bilhões em 2020. Esse número engloba tudo o que envolve o setor, desde patrocínios e bilheterias até mercadorias e restaurantes.
"Tem sido um ano extraordinariamente difícil para a indústria de eventos, que foi desproporcionalmente impactada pelo coronavírus. Por mais doloroso que seja narrar as adversidades e perdas que nossa indústria e muitos de nossos colegas enfrentaram, entendemos que é um compromisso fundamental para facilitar nossa recuperação, que felizmente está no horizonte", disse Ray Waddell, presidente da Divisão de Mídia e Conferências do Oak View Group, que gerencia a Pollstar (via Metal Injection).
"Com vacinas, melhores testes, novos protocolos de segurança e higienização, bilheteria inteligente e outras inovações, a indústria da música ao vivo estará aumentando nos próximos meses, e temos certeza de que neste momento no próximo ano teremos uma história muito diferente para contar", acrescentou Waddell.
A expectativa é que os shows retornem em algum momento de 2021, mas ainda é cedo pra saber quais locais do mundo conseguirão vencer a pandemia. 
Em março, centenas de artistas anunciaram que suas turnês atuais ou futuras precisariam ser adiadas ou canceladas por causa da pandemia. Embora um pequeno número de artistas tenha feito shows drive-in e outros tenham feito shows online, a maioria dos artistas não tocou ao vivo em 2020.
Segundo a publicação, Elton John acabou sendo o maior campeão do período. Sua mais recente turnê global, Farewell Yellow Brick Road Tour, gerou US$ 87,1 milhões em receita entre 30 de novembro e 7 de março. No top 10 estão Celine Dion (US$ 71,2 mi), Trans-Siberian Orchestra (US$ 58,2 mi), U2 (US$ 52,1 mi), Queen e Adam Lambert (US$ 44,5 mi), Post Malone (US$ 40,3 mi), Eagles (US$ 33,5 mi), Jonas Brothers (US$ 32,7 mi), Dead & Company (US$ 26,3 mi) e Andrea Bocelli (US$ 25,5 mi).
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